Café robusta: Bolsa de Londres estende perdas nesta 2ª após testar máximas de cinco anos nos últimos dias
A Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, para o café robusta fechou em baixa nesta segunda-feira (6) com os vencimentos registrando queda acima de US$ 10 por tonelada. O mercado acompanha a melhora do clima no Brasil, segundo maior produtor da variedade no mundo, e os fundos também já começaram a diminuir suas posições líquidas no mercado ante a recente alta, que levou os preços perto de máximas de cinco anos.
O contrato março/17 anotou US$ 2158,00 por tonelada e recuo de US$ 19, o maio/17 teve US$ 2181,00 por tonelada com baixa de US$ 16 e o julho/17 anotou US$ 2192,00 por tonelada com desvalorização de US$ 16.
"Em geral, o mercado permanece sob pressão da venda devido a algumas previsões de chuvas benéficas no Brasil, incluindo as áreas extremamente secas de Espírito Santo. Ainda assim, o clima deve permanecer quente e seco em Espirito Santo, mas nas áreas de arábica já são vistas melhores precipitações", afirma o vice-presidente e analista da Price Futures Group, Jack Scoville.
Além dessas variáveis, o mercado também aguarda uma decisão sobre a importação de café robusta pelo Brasil. Em coletiva de imprensa com jornalistas na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) nesta segunda-feira, o ministro da agricultura, Blairo Maggi, afirmou que ele e sua equipe estão convencidos da necessidade de importação de café robusta nesta safra no Brasil, mas que a medida deverá ser feita de forma temporária e em volume específico a ser definido. O documento de autorização, inclusive, já está pronto e o pedido à Camex (Câmara de Comércio Exterior), órgão do Ministério do Desenvolvimento, pode ser feito ainda nesta semana.
Na sexta-feira (3), o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta, tipo 6, peneira 13 acima, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 467,92 com queda de 0,12%.
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