Milho: sessões mornas na CBOT e BM&F fecham semana de pouca variação
Mais um dia morno para o milho nos mercados futuros negociados na Bolsa de Chicago e na BM&F Bovespa. A sexta (3) fechou com volume baixo de negócios, o que também ajudou a manter a estabilidade e a menor oscilação na parte final das duas sessões. Na CBOT, as posições recuaram, com os três vencimentos mais próximos iguais em -2,25 pontos e, em São Paulo, a variação foi positiva.
Os contratos no pregão americano encerraram o último dia da semana em US$ 3,65 o março, US$ 3,72 o maio e US$ 3,79 o julho. Vem prevalecendo, como nos últimos dias, a falta de novidades, a cada momento pontuando alguma causa que no outro dia já não se repete. Assim hoje foi mais uma vez de Donald Trump e o “imbróglio” com o México, que João Paulo Schaffer acredita já está começando a olhar para o milho sulamericano em caso de o presidente dos Estados Unidos forçar o vizinho do Sul a ‘pagar’ pelo muro com alíquotas mais altas de importações pelos americanos.
O analista da Agrinvest também enxerga a pressão sobre as commodities vindo pelo lado cambial, com o dólar forte frente a várias moedas.
No gráfico abaixo, preparado pelo economista André Lopes, do Notícias Agrícolas, pode-se acompanhar a evolução do cereal na semana na CBOT.
BM&F
Com um dólar que parou com a queda nesta sexta e a trava no mercado físico, os futuros na BM&F Bovespa respiraram um pouquinho no lado positivo da tabela. O março ficou em R$ 34,36, +0,47%, e o maio em R$ 32,48, mais positivado em 1,03% refletindo a queda nos volumes disponíveis da safra verão.
Físico
Mais uma semana que se completa com negócios praticamente travados nas principais praças pesquisadas pelo Notícias Agrícolas, o que pode ser verificado abaixo no gráfico.
Ainda há total retração “com as origens (vendedores) fora do mercado”, na avaliação de Ênio Fernandes, para quem os produtores entre vender o milho barato preferem se concentrar na colheita da soja e no plantio do safrinha.
E ao contrário do Paraná e nos demais estados do Sul, que serão obrigados a vender o milho a qualquer momento antes que cai mais com a chegada da colheita mais cheia, no Brasil Central isso não deverá pesar, na medida que a produção do milho verão é pequena.
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