Café: Bolsa de NY volta a subir nesta tarde de 6ª, mas março/17 continua distante de US$ 1,60/lb
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve alta nesta tarde de sexta-feira (27) e recuperam parte das perdas registradas na véspera. O mercado segue o câmbio – que impacta nas exportações da commodity –, mas também acompanha indicadores técnicos apesar de mostrar fraqueza para avançar acima de US$ 1,60/lb. O clima no Brasil também repercute sobre os preços externos do grão.
Por volta das 12h30, horário de Brasília, o contrato março/17, referência para os negócios no mercado, registrava 152,35 cents/lb com 90 pontos de alta, o maio/17 anotava 154,75 cents/lb com 80 pontos de valorização. Já o vencimento julho/17 estava cotado a 157,15 cents/lb com avanço de 85 pontos e o setembro/17, mais distante, operava com ganhos de 70 pontos a 159,25 cents/lb. Pela manhã, as cotações caíam cerca de 100 pontos.
"As bolsas, tanto de Nova York quanto Londres, operam lateralizadas e em leve baixa. O dólar está buscando uma alta próximo de R$ 3,1780. Daqui a pouco temos mais um leilão de swap tradicional. Ou seja, ao que parece, mais do mesmo prevalecerá. Bolsa e dólar lateralizados nos atuais intervalos, preços internos do café nominais, estabilizados no caso do arábica e conilon sem muita força", explicou no início da sessão o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.
Às 11h49, o dólar comercial caía 0,66%, vendido a R$ 3,1595, em movimento de ajustes após duas sessões no campo positivo e na expectativa de ingresso de recursos devido à captação de empresas. O dólar mais baixo em relação ao real tende a desencorajar as exportações da commodity e os preços externos avançam.
Além do câmbio e de ajustes técnicos, os operadores no terminal externo seguem atentos ao clima no cinturão produtivo do Brasil, maior produtor e exportador da commodity no mundo. Nos próximos dias, o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) prevê chuva entre 20 e 50 milímetros no nordeste do Paraná, em todo o Estado de São Paulo e algumas em áreas do sul de Minas Gerais e Triângulo Mineiro.
No Brasil, por volta das 09h30, o tipo 6 duro era negociado a R$ 530,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 532,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estava sendo cotado a R$ 534,00 a saca. Apesar dos preços acima de R$ 500,00 a saca, os negócios seguem limitados com os produtores à espera de melhores patamares.
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