Fundecitrus atinge produção de um milhão de vespinhas Tamarixia radiata
O laboratório de Controle Biológico do Fundecitrus completou, em dezembro, a produção de 1.025.355 de Tamarixia radiata, vespinha que é inimigo natural e faz o controle biológico de psilídeo Diaphorina citri, transmissor da bactéria de HLB (huanglongbing/greening).
A biofábrica de criação da vespinha foi inaugurada em março de 2015, está instalada em uma área de 342 m² e tem capacidade de produzir até 100 mil unidades por mês. “O objetivo do Fundecitrus é contribuir com o manejo sustentável de HLB, proporcionando um meio natural de reduzir a população de psilídeo e, consequentemente, diminuir a necessidade de pulverizações nos pomares”, afirma a bióloga Ana Carolina Pires Veiga, responsável pelo laboratório.
A Tamarixia radiata utiliza as ninfas de psilídeo para se reproduzir, matando-as no processo. Cada uma pode eliminar até 500 ninfas. A liberação no meio ambiente não causa desequilíbrio ecológico, uma vez que a vespinha não atinge outras espécies de inseto ou plantas.
As vespinhas são liberadas em áreas com citros e murta que não têm controle químico, como pomares abandonados, espaços urbanos, chácaras e sítios. Os locais são determinados pelo sistema de Alerta Fitossanitário do Fundecitrus, que monitora a população de psilídeo no parque citrícola. As liberações são feitas durante todo o ano, desde que haja presença de ninfas de psilídeo, e já cobriram 2.420 hectares desde que foram iniciadas, em março de 2015.
O laboratório de Controle Biológico do Fundecitrus tem apoio da Bayer CropScience, como parte da parceria firmada entre as instituições com o objetivo de desenvolvimento de novos produtos e tecnologias sustentáveis.
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