Café: Cotações do arábica em NY demonstram fraqueza ao se aproximarem de US$ 1,55/lb e recuam nesta 6ª
Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam nesta última sessão da semana com leve queda, cerca de 70 pontos, após avançarem por quatro pregões consecutivos. O mercado passa nesta sexta-feira (13) por um processo natural de realização de lucros, mas os operadores seguem atentos aos indicadores técnicos, ao câmbio e o clima no Brasil, maior produtor e exportador da commodity no mundo.
Apesar da queda nas cotações, o mercado continua próximo do patamar de US$ 1,50/lb. Por volta das 11h57, o vencimento março/17 registrava queda de 70 pontos, cotado a 148,90 cents/lb, o maio/17 anotava 151,25 cents/lb com recuo 75 pontos. Já o contrato julho/17 tinha 153,55 cents/lb e 75 pontos de desvalorização e o setembro/17 tinha 155,75 cents/lb também com 75 pontos de recuo.
Na véspera, o analista de mercado da Origem Corretora, Anilton Machado, havia adiantado que o mercado demonstrava fraqueza para avançar acima de US$ 1,55/lb, dessa forma, ajustes poderiam ser vistos. "Os contratos futuros do café arábica fecharam com pequena alta nesta quinta-feira, próximo do nível de 150,00 cents/lb, sem contudo, conseguir forças mais efetivas para buscar resistências consolidadas", disse.
Apesar dos ajustes técnicos realizados nesta sexta, os operadores externos seguem atentos ao câmbio e as informações sobre o clima no Brasil. Às 11h, o dólar comercial avançava 0,84%, vendido a R$ 3,2023, após recuar recentemente. Com o dólar mais alto em relação ao real, as exportações ganham competitividade e os preços da commodity tendem a recuar no terminal externo.
Do lado altista, o clima segue repercutindo no mercado. "Os futuros estão mais altos com relatórios apontando o retorno no tempo seco no Brasil, que pode afetar o potencial produtivo. O clima segue seco em áreas de robusta e em áreas de arábica está regular no momento", disse na terça-feira o vice-presidente da Price Futures Group e analista de mercado, Jack Scoville.
No Brasil, os negócios com café ainda não ganharam ritmo, mesmo com os preços mais altos em relação ao final de 2016. Por volta das 09h33, o tipo 6 duro era negociado a R$ 525,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 521,00 a saca e em Varginha (MG) estavam sendo cotados a R$ 530,00 a saca.
Na quinta-feira (12), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 515,74 com alta de 0,41%.
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