Em Unaí (MG), lavouras de soja e milho apresentam boas condições
Até o momento, a safra de verão na região de Unaí (MG) tem caminhado bem. No caso da soja, principal cultura semeada na 1ª safra, apesar das chuvas irregulares, as lavouras apresentam boas condições. Na localidade, cerca de 80% das plantações não possuem sistema de irrigação.
Segundo destaca o diretor de agricultura do Sindicato rural da cidade, José Carlos Ferigolo, “não temos nenhuma expectativa de redução no rendimento das lavouras em decorrência do desenvolvimento das plantas ou por pragas ou doenças”. Diante desse quadro, a perspectiva é que a produtividade das plantações fique próxima dos 3 mil quilos por hectare.
“Ainda temos uma preocupação com as chuvas, uma vez que, nos últimos dois anos, as precipitações ficaram abaixo da média e precisamos repor essa umidade no solo. Por enquanto, as chuvas ocorrem dentro da normalidade”, explica a liderança.
Comercialização
Até o momento, em torno de 30% a 40% da estimativa de safra já foi negociada antecipadamente. E os negócios aconteceram entre R$ 70,00 até R$ 80,00 a saca da soja. Agora, a tendência é que o restante da produção seja comercializada após a colheita.
“Claro que, poderemos ainda acompanhar alguns negócios antecipados, mas só se tivermos preços melhores. E a remuneração também irá depender da produtividade obtida por cada produtor”, reforça Ferigolo.
Milho
A cultura do cereal perdeu espaço para a soja na safra de verão em Unaí. “Especialmente no noroeste do estado, as áreas destinadas ao milho são pequenas, o agricultor está investindo mais no milho na segunda safra. Até o momento, as lavouras do grão também apresentam boas condições, grande parte está fase de florescimento”, diz o diretor de agricultura.
Em relação aos preços, Ferigolo ainda sinaliza que, a saca do cereal é cotada entre R$ 28,00 a R$ 30,00 a saca na localidade. Porém, nesse momento, não há produto disponível para a comercialização e os produtores não têm tradição de realizar negócios antecipados com a cultura.
Feijão
Assim como o milho, o feijão também perdeu área para a soja. “O plantio do feijão era uma tradição na região, mas, atualmente, a área reduziu muito. O cenário é decorrente dos problemas em relação à mosca branca e essa dificuldade de manejo. Os preços também pesaram na decisão dos produtores”, afirma Ferigolo.
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