O que fazer para controlar o ataque da spodoptera, a lagarta do cartucho
O ataque de lagartas nas lavouras de soja, especialmente no Mato Grosso, vem preocupando os produtores. As quatro espécies que normalmente atacam o milho e pastagens passaram a causar danos nas plantações de soja recém-implantadas da safra 2016/17.
"Em função de baixa umidade no solo, aumentou a incidência da lagarta nas lavouras de soja neste ano", explica o engenheiro agrônomo, Naildo da Silva Lopes.
Lopes, que também é delegado do Aprosoja MT, destaca que o controle da praga tem aumentando significativamente os custos de produção da safra 2016/17.
A tecnologia Intacta, que protege contra várias outras pragas, como a Helicoverpa armigera, não tem surtido efeito contra a lagarta spodoptera. Lopes lembra que a tecnologia custa em torno de R$ 115 por saca, adicionando custos para aplicação de outros defensivos [R$ 80/sc, aproximadamente], o produtor teria um gasto total de R$ 200 por saca no combate a lagarta.
"É preciso avaliar cada lavoura, e não realizar qualquer aplicação para não haver aumento de custos desnecessário", diz Lopes. Para o engenheiro, o MIP (Manejo Integrado de Pragas) é a maneira mais eficiente no controle das lagartas na soja.
Já em casos onde os danos são mais severos, é preciso observar o nível de população presente na lavoura para determinar o produto e quantidades de aplicações de defensivos.
Veja mais:
>> Alerta ao ataque de lagartas na soja recém plantada da safra 2016/17
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