Milho: Em Chicago, futuros do cereal tem sessão calma e de preços estáveis nesta 3ª feira

Publicado em 15/11/2016 10:35

No pregão desta terça-feira (15), os futuros do milho registram um dia de pouca movimentação na Bolsa de Chicago, operando com estabilidade. Os preços trabalhavam, por volta das 11h20 (horário de Brasília), com pequenas altas de pouco mais de 0,50 pontos entre os principais vencimentos, com o março/17 cotado a US$ 3,46 por bushel, enquanto o julho/17 valia US$ 3,60. 

A limitação das cotações do cereal em Chicago, de acordo com analistas internacionais, se dá diante da grande safra norte-americana - que registrou um aumento nas estimativas de produtividade pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em seu boletim mensal de oferta e demanda reportado no último dia 9 - e também pela recente alta do dólar frente outras moedas. O avanço da moeda americana acaba por reduzir a competitividade do produto dos EUA e pressionar os preços no quadro internacional. 

Ainda no quadro fundamental, os traders se mantêm atentos à conclusão da colheita nos Estados Unidos. De acordo com os últimos números trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no final desta segunda-feira (14), o índice chegou, até o último domingo (13), a 93% da área diante de boas condições de clima para os trabalhos de campo. O número veio ligeiramente acima dos 92% de média dos últimos cinco anos. 

No entanto, conhecendo os fundamentos, o mercado na CBOT poderia ainda observar um comportamento ainda mais técnico dos fundos de investimento, com suas apostas mais de curto prazo para esse mercado. "Os fundos têm bastante espaço para adicionar algumas apostas mais curta se a estrutura técnica permanecer fraca", diz, em nota, o corretor da Benson Quinn Commodities, Brian Henry. 

Paralelamente, os futuros do milho, que ontem sentiram uma pressão severa da baixa de mais de 6% do trigo, hoje são também favorecidas pela recuperação dos preços do cereal, que sobem pouco mais de 3% nesta terça-feira. 

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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