À espera do relatório do USDA, milho opera próximo da estabilidade ao longo desta 4ª feira em Chicago
Após iniciar o dia com quedas mais fortes, os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) reduziram as perdas ao longo da sessão desta quarta-feira (9). Por volta das 12h38 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam desvalorizações entre 1,00 e 1,25 pontos e trabalhavam próximas da estabilidade. O vencimento dezembro/16 era cotado a US$ 3,53 por bushel e o março/17 a US$ 3,61 por bushel.
"Depois da turbulência desencadeada nos mercados internacionais com a vitória de Donald Trump na eleição nos EUA, os mercados parecem ter sido tranquilizados por um discurso conciliatório do presidente eleito. O republicano irá assumir o cargo no início do próximo ano", destacou o site internacional Agrimoney.com.
A notícia acabou surpreendendo os mercados e fez com que as bolsas chinesas encerrassem o pregão em queda. E, em meio à aversão ao risco, os investidores buscaram ativos mais seguros, como o ouro. O ativo chegou a subir mais de 2% na manhã desta quarta-feira.
Paralelamente, os participantes do mercado já se preparam para o novo boletim de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que será reportado às 15h00 (horário de Brasília). E, apesar da perspectiva de revisão na safra americana, os produtores ainda deverão colher uma grande safra nesta temporada no país.
BM&F Bovespa
Na BM&F Bovespa, as cotações futuras do milho trabalham com ligeiras perdas no pregão desta quarta-feira (9). Por volta das 12h13 (horário de Brasília), as principais posições do cereal testavam perdas entre 0,03% e 0,48%. O novembro/16 era cotado a R$ 39,29 a saca e o janeiro/17 a R$ 38,55 a saca.
O mercado recua apesar da forte alta registrada no dólar nesta quarta-feira. Às 12h49, a moeda norte-americana era cotada a R$ 3,22 na venda, com alta de 1,70%. A movimentação é um reflexo da vitória de Donald Trump nos EUA.
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