Preço do frango estável desde setembro nas granjas paulistas
O mercado do frango está estável desde o início de setembro. Nas granjas de São Paulo, a ave terminada está cotada, em média, em R$3,10 por quilo.
Com a retração nas vendas de frango abatido, o que é comum devido ao período do mês, os frigoríficos administram suas aquisições para não acumularem estoque.
No entanto, recuos foram verificados neste elo da cadeia (atacado). Na última semana, a carcaça passou de R$4,80/kg para os atuais R$4,40/kg, uma queda de 8,3% no período.
Para o curto prazo não estão descartadas quedas nos preços, mas cabe lembrar, que a carne de frango acumula alta de 9,2% em um ano, puxada pela demanda interna mais aquecida pelo produto, em função da maior competitividade frente às demais proteínas.
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
Demanda é um conceito Keinesiano, mais especificamente o termo demanda agregada. Keynes dizia o seguinte: Empréstimos criam a demanda, sendo agregada a demanda que empresários e consumidores possuem sem ter recursos para pô-las em prática. É um bom conceito para efeitos de estudo, porém na prática não funciona e Keynes teve que montar uma grande fraude ao esconder os efeitos nocivos desse tipo de politica para poder "vender o peixe". O produtor conhece bem esses efeitos, que impactam diretamente nos custos de produção e que fatalmente levam ao aumento da inflação, ou seja, os preços acompanham a inflação dos custos. Falar da troca de carne de boi para carne de frango apenas ameniza o diagnóstico. A demanda aumentou porque a carne de frango ficou mais barata que a de boi, a substituição de um produto por outro e realmente em parte explica o aumento do consumo, mas não o preço. Olhem aqui autoridades, por menor a escolaridade dos produtores todos sabem que não é possivel manter a produção quando os custos são maiores que as receitas. Cadeias produtivas realizando comissões, congressos, assembléias no estilo estudantil não resolvem nada. Quando a casa está caindo conversa não resolve, é preciso por a mão na massa e reformar. Que politico e autoridade quer isso?