Com alta na soja e no petróleo, milho encerra pregão desta 4ª feira com ligeiras valorizações em Chicago
As cotações futuras do milho encerraram a sessão desta quarta-feira (19) com leves altas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições do cereal finalizaram o dia com ganhos entre 3,50 e 3,75 pontos. O vencimento dezembro/16 era cotado a US$ 3,57 por bushel, enquanto o março/17 era negociado a US$ 3,67 por bushel.
Depois de trabalhar grande parte do dia em queda, as cotações reverteram o movimento negativo e exibiram leves altas impulsionadas pela valorização registrada na soja e nos preços do petróleo. O barril se aproximou de US$ 52 o barril em Nova York, uma valorização de mais de 3%.
Outro fator ainda de suporte aos preços está a demanda aquecida pelo produto americano. Ainda nesta quinta-feira (20), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reporta novo boletim de vendas para exportação, importante indicador da demanda.
Do mesmo modo, a a colheita no Meio-Oeste dos EUA continua no radar dos investidores. Até o início da semana, cerca de 46% da área plantada nesta temporada já havia sido colhida, segundo dados reportados pelo USDA.
Mercado brasileiro
Novamente, as cotações do cereal recuaram na BM&F Bovespa. As principais posições da commodity finalizaram o dia com desvalorizações entre 0,55% e 1,17%. O vencimento novembro/16 era cotado a R$ 40,59 a saca e o janeiro/17 a R$ 41,16 a saca.
O mercado dá continuidade ao movimento de venda técnica registrado nos últimos dias. Enquanto isso, no mercado interno, segue a acomodação nos preços, em meio à pouca presença de compradores e vendedores no mercado.
De acordo com levantamento do Notícias Agrícolas, o preço subiu 13,83% em Avaré (SP), com a saca a R$ 36,14. Já no Porto de Paranaguá, a saca caiu 3,03% e fechou o dia a R$ 32,00. Em Araçatuba (SP), o recuo foi de 2,87%, com a saca a R$ 33,21. Em Assis (SP), a desvalorização ficou em 1,99%, com a saca a R$ 33,51.
Dólar
A moeda norte-americana fechou o dia a R$ 3,1690 na venda, com queda de 0,44%. E, segundo a agência Reuters, o câmbio "encerrou no menor nível em mais de dois meses, influenciado por fluxo de recursos e pelo movimento da moeda norte-americana no exterior", informou.
Confira como fecharam os preços nesta quarta-feira:
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