BRF avalia eventuais novos aumentos de preços no Brasil
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - A multinacional brasileira de alimentos BRF vai avaliar necessidade de novo aumento de preços no Brasil este ano, após fazer no terceiro trimestre um reajuste médio de cerca de 3,5 por cento, disse o diretor financeiro da companhia, Alexandre Borges, a jornalistas nesta segunda-feira.
Além do reajuste dos preços aos consumidores, a companhia comunicou recentemente a fornecedores que quer um desconto de 5 por cento na maior parte de suas compras no Brasil a partir dos três últimos meses deste ano. "É parte de um momento de tentar fazer frente a desafios da conjutura do Brasil, da indústria (...) É parte do esforço de tentar buscar recuperar rentabilidade, contando com a parceria histórica que temos com nossos fornecedores", disse Borges.
O presidente-executivo da BRF, Pedro Faria, disse que por trás dessa decisão está um trabalho nos últimos três anos de aproximação muito grande com os fornecedores da companhia. Segundo ele, os 5 por cento são um convite ao diálogo com fornecedores e que eles estão entendendo o momento da companhia e "nos apoiando muito fortemente".
Para o presidente do Conselho de Administração da BRF, Abilio Diniz, contudo, é inegável que o Brasil vive um novo momento, com sinais claros de retomada da economia, embora ainda persistam algumas dificuldades.
"As dificuldades não desaparecem da noite para o dia (...) Há sinais claros de retomada da economia. Devemos crescer em 2017 e se espera que 2018 que o Brasil tenha grande retomada”, disse Diniz.
IPO DE UNIDADE
Borges não descartou o IPO da unidade Sadia Halal, mas afirmou que esta é uma das alternativas que a companhia está avaliando para o negócio, visto como estratégico para acelerar o crescimento da empresa no mercado muçulmano.
"Não temos nenhuma decisão (...) o IPO é uma potencial alternativa do que a gente esta considerando, versus outras alternativas também, sempre considerando qual o melhor caminho de crescer e fortalecer esse negócio", disse o executivo a jornalistas.
A BRF anunciou a criação da Sadia Halal no final de junho, com foco em ativos ligados à produção e venda de alimentos para mercados muçulmanos. Quase um mês depois, a empresa afirmou que manteve contato com instituições financeiras e assessores para avaliar oportunidades para a unidade, que incluem captação privada.
1 comentário
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Dalzir Vitoria Uberlândia - MG
Muito COMPETENTE... o diretor financeiro... BRILHANTE... de SOLUÇÕES FANTÁSTICAS... suas colocações lembram o governo...ou seja para ter lucro a CONTA vai se paga PELO CONSUMIDOR e pelo FORNECEDOR...mostra que o tal Alexandre Borges é mais um péssimo administrador parecidos com os executivos do governo...aliás o presidente do conselho sempre foi acostumado a MAMAR nas tetas do governo...
Caro Alexandre Borges...trabalhei na Perdigão uns 12 anos..na Seara uns 10...e nunca ví tanta incompetencia numa empresa igual a sua e suas colocações são mais um atestado do que digo..tem mais alegam o preço do milho...ora estava a 12..15..18 o saco...foi a 50..te pergunto !!!!! onde estava voce!!!! seu diretor de SUPRIMENTOS!!!! seu gerente de compra de MILHO!!!!e suas equipes que não tiveram a capacidade..competencia..qualidade suficiente para não comprar milho a 15 ...e comprar a 50..ora qualquer BURRO compra a 15 e não a 50 Alexandre...quanto voces ganham pos mes para tanta incompetencia!!!! tem um outro jeito...baixem a FOLHA em 20%...SIMPLES NÃO!!!!!QUEM FEZ A BOBAGEM!!!!!! FORAM OS CONSUMIDORES E O DIRETOR..PRESIDENTE.. GERENTE... E DEMAIS FUNCIONARIOS!!!!! SEJAM profissionais...e não tão amadores...mandem embora quem conhece..sabe..enxerga..e fiquem com os nó cego...ou seja sabem fazer uma planilha como poucos...sabem usar o notebook de forma fantástica mas não sabem a diferença entre eficiencia e eficacia..e nem ENXERGAR o MERCADO DE MILHO..sabendo que o milho é sua principal conta...que vergonha ALEXANDRE BORGES...quem sabe o açougue de Videira ou Concordia te contrata para uma consultoria...Excelente comentário Dalzir, lembrando que a BRF é uma estatal, essa empresa sem as tetas do governo não para em pé nem um dia sequer.
Rodrigo...os açougues d
Os açougues de concordia e videira e muito para estes incompetentes...mas quem sabe os açougues de Iomere e Lindoia os contratem..