PF realiza nova fase de operação Acrônimo e mira sobrinho de governador de Minas

Publicado em 13/09/2016 09:45

LOGO REUTERS 2.0

(Reuters) - A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira nova fase da operação Acrônimo tendo como um dos alvos um sobrinho do governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT), que já é alvo de denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) no âmbito da mesma investigação.

Segundo a mídia, o empresário Felipe Torres, sobrinho e sócio de Pimentel em um restaurante, é objeto de um mandado de condução coercitiva e também foi alvo de busca e apreensão em seus endereços.

Além de Torres, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) também emitiu mandado de condução coercitiva contra um empresário dono de uma gráfica que teria trabalhado para a campanha de Pimentel para o governo de MG.

Procurada pela Reuters, a Polícia Federal disse que não pode se manifestar a respeito da operação Acrônimo devido a uma determinação judicial que determina sigilo sobre a ação.

A operação Acrônimo investiga principalmente suspeita de desvio de recursos públicos para a campanha de 2014 de Pimentel, que antes de ser governador foi ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do governo da ex-presidente Dilma Rousseff.

O governador mineiro foi denunciado em maio pela PGR por suspeita de conceder benefícios tributários em troca de propina quando era ministro. De acordo com a PGR, Pimentel foi denunciado "por solicitar e receber vantagens indevidas para gerar benefício tributário à empresa Caoa Montadora de Veículos", recebendo pouco mais de 2 milhões de reais de forma ilegal.

(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Reuters

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário