Milho: Após quedas recentes, mercado inicia pregão desta 4ª feira próximo da estabilidade em Chicago
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho iniciaram a sessão desta quarta-feira (31) com ligeiras quedas, próximos da estabilidade. As principais posições do cereal testavam perdas entre 0,25 e 0,50 pontos, por volta das 8h16 (horário de Brasília). O contrato setembro/16 era cotado a US$ 3,03 por bushel, enquanto o dezembro/16 operava a US$ 3,15 por bushel.
O mercado trabalha novamente em campo negativo e caminha para consolidar o 8º dia seguido de desvalorização. E, segundo reportam os analistas, os preços permanecem pressionados pelas boas condições das lavouras norte-americanas e, consequentemente, a perspectiva de uma grande safra no país. Até o último domingo, em torno de 75% das plantações do cereal permaneciam em boas ou excelentes condições.
Para essa safra, a projeção é que sejam colhidas mais de 384 milhões de toneladas do grão. Além disso, o fortalecimento do dólar no cenário internacional também é um fator que contribui para pressionar as cotações, uma vez que deixa o produto americano mais caro aos compradores, ainda conforme ponderam os analistas.
Veja como fechou o mercado nesta terça-feira:
Milho: Ainda focado na safra dos EUA, mercado tem novo recuo em Chicago e registra 7º dia consecutivo em queda
Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) recuaram pelo 7º dia seguido. As principais posições do cereal encerraram a terça-feira (30) com perdas entre 5,00 e 7,75 pontos. O contrato setembro/16 era cotado a US$ 3,04 por bushel, enquanto o dezembro/16 encerrou a sessão a US$ 3,15 por bushel.
"As cotações do cereal continuam a definir pontos mais baixos diante da indicação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) de 75% das lavouras em boas ou excelentes condições", disse o editor e analista do portal Farm Futures, Bob Burgdorfer. Além disso, o consultor de mercado da Novo Rumo Corretora, Mário Mariano, reforça que o início da colheita do milho em algumas localidades do Meio-Oeste americano também ajudam a pressionar as cotações.
Ainda ontem, o USDA informou que 18% das lavouras têm condições regulares e 7% apresentam condições ruins ou muito ruins. O departamento também apontou que 60% das plantações estão na fase de milho dentado. Na última semana o número era de 40% e a média dos últimos anos é de 52%.
Diante do bom encaminhamento da safra norte-americana a perspectiva é que sejam colhidas mais de 384 milhões de toneladas de milho no ciclo 2016/17, conforme indicam os números oficiais. A produtividade média das plantações é projetada em 185,32 sacas do cereal por hectare.
Paralelamente, assim como no caso da soja, a alta do dólar também contribui para pressionar as cotações. A elevação da taxa cambial acaba encarecendo o produto norte-americano para os importadores, segundo pondera Mário Mariano.
Mercado brasileiro
No Paraná, as cotações do milho voltaram a ceder nesta terça-feira (30), de acordo com levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas. Em Ubiratã e Londrina, o recuo ficou em 6,06%, com a saca do cereal a R$ 31,00. Já em Cascavel (PR), a desvalorização foi de 4,48%, com a saca do grão a R$ 32,00. Na região de São Gabriel do Oeste (MS), a cotação caiu 0,60% e fechou o dia a R$ 33,00 a saca.
No porto de Paranaguá, a saca para entrega setembro/16 recuou 3,03% e encerrou o dia a R$ 32,00. Em contrapartida, na localidade de Ponta Grossa (PR), o preço subiu 2,44%, com a saca a R$ 40,00. Nas demais localidades, o dia foi de estabilidade.
"Temos nesse instante os grandes compradores parados, apostando em uma melhora na oferta no final do ano. Isso em decorrência na safra no Sul do Brasil. O aumento das temperaturas ajudou na germinação das plantas. E os negócios têm acontecido de maneira pontual", disse o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze em recente entrevista ao Notícias Agrícolas.
Dólar
A moeda norte-americana encerrou o dia a R$ 3,2402 na venda, com alta de 0,24%. Novamente, a sessão foi marcada pelo baixo volume de negócios, já que os investidores aguardam o desfecho do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Por outro lado, os investidores ainda esperam por novas informações a respeito da possibilidade de aumento na taxa de juros nos EUA, conforme reportou a agência de notícias Reuters.
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