João Batista Olivi faz o resumo do Congresso da Abag, onde a essência do encontro é a política brasileira
Publicado em 08/08/2016 14:36
Foco do encontro são as lideranças no agronegócio e suas prioridades para o Brasil. Palestrantes destacaram a importância desses líderes para que o país alcance a meta de se tornar o maior produtor de alimentos do mundo.
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
Assisti durante uma hora o congresso da ABAG, enjoei de ouvir uns elogiando os outros, e mais ainda quando os elogios eram sobre a excelencia dos trabalhos, pois como podem trabalhos tão excelentes, lideranças tão competentes deixar o Brasil no estado falimentar em que se encontra? Ouvi também as piadinhas do Jabor, com os elogios a quem provavelmente garantiu o pagamento pela palestra. Ouvi também o maior derrubador de preços do café do Brasil, o presidente da Cooxupé, que disse que todos recebem o mesmo preço na cooperativa, grandes e pequenos, acredito, sem dúvida o mesmo preço baixo, embora na opinião dele, justo. Depois um outro sujeito que se perdeu em divagações, em ufanismo, besteirol mesmo, e até com o Mendonça de Barros me decepcionei pois não falou nada além do mesmo de sempre. Por fim desisti, pois foram essas pessoas que falam em novas construções as mesmas que construiram esse sistema ruinoso que nunca funcionou e jamais irá funcionar, a não ser para eles mesmos. Se a agricultura foi beneficiada pelo cambio, foi por acidente e não por vontade de uns sujeitos que não sabem fazer nada sem o governo, mais precisamente sem o dinheiro do povo que o governo recolhe na forma de impostos. O Brasil será uma potencia o dia em que os brasileiros deixarem de ouvir esses pseudo-lideres que, na verdade, não sabem resolver é nada.
To contigo e não abro,rasgação de seda!
A valorização do real se deu justamente por causa dos problemas causados por essa gente e os riscos e medo que passam principalmente em que investe em produção.
O câmbio se valorizou por causa desse risco e insegurança gerados por esses politicas keynesianas.
Mas essa valorização para o produtor em geral é inócua, pois ao mesmo tempo que os preços de nossos produtos sobem, o custo de produção também sobe e normalmente de maneira desproporcional.
Por exemplo, cotei um fertilizante para soja, 5-37-00 com Cálcio, enxofre e micronutrientes, 1930 reais para 30/4/16. Não sei quanto vou fechar de media o preço de venda da soja da próxima safra, mas tenho por volta de 40% já vendidos, então estimo apenas para ter uma base que possa conseguir uma média final de 75 reais a saca o ano que vem. Com isso eu precisarei de 25,73 sacas se soja para pagar uma tonelada do fertilizante
Em agosto de 2013 comprei o mesmo fertilizante por 1240 reais, também a prazo, para 30/4/14. Consegui naquele ano média de 64,20 r$ por saca, ou seja, 19,31 sacas de soja pagavam uma tonelada do fertilizante.
Em 3 anos a soja perdeu mais de 30% na relação de troca com esse produto.
Isso se repete no diesel, 2,15 R$ por litro em 2013 nessa mesma época e agora 2,90 R$. Em 2013 com 33,48 sacas eu comprava 1000 litros de diesel, hoje preciso de 38,67 sacas para os mesmos 1000 litros.
Onde você diz: ... cotei um fertilizante para soja, 5-37-00 com Cálcio, enxofre e micronutrientes, 1930 reais para 30/4/16. ... Não seria: ... 1930 reais para 30/4/17 ???
Sobre essa tal de abag, não perco nem um minuto do meu tempo com esse enchimento de linguiça, sabemos que nessa situação não é nada favorável nesse momento, não dá mais para continuar, isso é fato, isso é verdade pura, temos muito bem condições suficientes para tocarmos nosso negócio sem palpiteiros, pessoas que nem se quer conhece um pé de soja ou milho, não precisamos desse governo sem vergonha, todos nós sabemos muito bem , várias vezes,... que o agronegócio caminha sozinho, devagar mas sempre em frente, somando pontos positivos na balança comercial, são bilhões de dólares em superávit, nesse contexto chego a conclusão!... não temos que ficar escutando pessoas que não são do ramo, não tem conhecimento, não investe dinheiro dos seus bolsos, para o agronegócio..., chego a seguinte conclusão, não intrometa onde não são chamados, nós somos financiados pelo dinheiro do povo, nosso próprio DINHEIRO, e muito mau financiados, porque não se dá para nada na verdade..., é insuficiente, temos que ficar dando murro em ponta de faca, porque estamos com os bolsos vazios, ficamos à mercê de empresas detentoras de agrotóxicos com juros excessivos para financiarmos o restante do nosso negócio, não temos recursos próprios, temos sim créditos na praça por enquanto, endividados sei lá até quando, juros de 2,5 a 3 %, quem aguenta, não adianta ou tomamos vergonha na cara e batemos de frente com essas Alice no país das maravilhas ou encerramos nosso ciclo de produtores de grãos nesse Brasil maravilhoso que DEUS nos brindou com muito Amor e paz...!