Feijão: Produtores estão pacientes para efetuar a negociação, vendem o mínimo e aguardam preços maiores
Teoricamente nada, uma vez que as lavouras perdidas só seriam colhidas do fim de setembro em diante. Mas, na prática, muda muito.
A razão é que, por um lado, os argumentos de novas altas são aceitos mais facilmente pelos atacadistas e pelos varejistas e, por outro lado, os produtores ficam bem mais pacientes para efetuar a negociação. Se os preços não atingem seus objetivos no dia da colheita, vendem o mínimo necessário e aguardam com mais calma. Foi o que aconteceu ontem.
Até por volta das 15 horas "o telefone não tocava", observaram vários produtores. Os negócios que aconteceram eram ao redor de R$ 400,00/410,00, mas chegaram a acontecer alguns por até R$ 420,00/425,00, nota 9 acima, 85% de peneira 12.
O varejo e o atacado para os empacotadores começaram a enviar os pedidos de reposição mais intensamente ontem.
Em São Paulo, na região do Brás, houve oferta de 5.000 sacas e sobravam 1.500 às 7h30. Os preços praticados foram: R$ 440,00 para o nota 9/9,5, R$ 420,00 para o nota 8,5 e R$ 410,00 para o nota 8.
Para saber mais sobre o mercado de feijão acesse o site do IBRAFE
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