Índices chineses fecham em queda, mercados aguardam juros britânicos
XANGAI/TÓQUIO (Reuters) - As bolsas chinesas recuaram nesta quinta-feira com investidores vendendo ações de metais, mineração e matérias-primas após dados fracos de comércio do país.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 0,19 por cento, enquanto o índice de Xangai perdeu 0,22 por cento.
As importações em junho caíram 8,4 por cento sobre o ano anterior, muito pior do que as expectativas de analistas, de acordo com dados divulgados após o fechamento do mercado na quarta-feira. As exportações também recuaram mais do que o esperado.
Na contramão, o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançava 0,68 por cento às 7:29, permanecendo próximo da máxima de oito anos com investidores apostando que o banco central britânico cortará a taxa de juros para afastar o risco de recessão após a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia.
Já o índice japonês Nikkei fechou em alta de quase 1 por cento, impulsionado pelo iene mais fraco após a Bloomberg noticiar que o ex-chairman do Federal Reserve Ben Bernanke mencionou a ideia de bônus perpétuos durante discussões com um dos conselheiros do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, em abril.
. Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,95 por cento, a 16.385 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 1,12 por cento, a 21.561 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,22 por cento, a 3.053 pontos.
. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,19 por cento, a 3.276 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,16 por cento, a 2.008 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,10 por cento, a 8.866 pontos.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,13 por cento, a 2.906 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,43 por cento, a 5.411 pontos.
(Reportagem de Nathaniel Taplin, Hideyuki Sano e Nichola Saminather)
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
As importações chinesas cairam 8,4% e as exportações 4,8% em relação à junho do ano passado. Em relação ao mês passado diminuiram as importações de minério de ferro, petróleo, cobre e soja. Eu Rodrigo Polo Pires estou dizendo: efeito da desvalorização do yuan, a moeda chinesa. A China está em um beco sem saida, adotando medidas parecidas com as da Dilma Roussef, crédito fácil, desvalorizações, etc... George Soros está vendido no par USD/CNH, só esperando a China quebrar para por alguns bilhões a mais no bolso, em cima dos caras mais espertos do mundo. Sei por que ele mesmo, o mega especulador tornou pública sua decisão de apostar contra o yuan.
Sr. Rodrigo, o PIB de um país é medido pela produção de bens e serviço, correto? A China vem surpreendendo o mundo com os seus PIBs de dois dígitos durante vários anos seguidos. Ocorre que li, não sei aonde, mas acho que é relevante trazer à luz dos comentários que: Na China existem cidades fantasmas, ou seja, foram construídas as cidades em forma de prédios, mas a população, acho eu, não tem a poupança (riqueza) para adquirir os bens, no caso os imóveis urbanos. Mas esses bens construídos entraram no enriquecimento da nação (PIB), ou seja foram computados para o acréscimo do PIB. Não seria uma outra forma de bolha, produzida por um governo central. No caso dos EUA foi o mercado derivativo que provocou a crise, segundo os analistas. Enfim, estamos sempre sujeitos a furacões & tufões, os primeiros se diferem dos segundos somente na terminologia, pois no Ocidente têm a primeira denominação e, no Oriente a segunda, mas não deixam de ser grandes tempestades que causam a entropia financeira no sistema.
É isso mesmo Sr. Rensi, são cidades fantasmas, e existem muitas histórias a respeito da China, uma delas é que em uma década os chineses consumiram mais cimento e aço em dez anos do que os EUA em 100. Se é verdade não sei, mas vi videos da cidades fantasmas chinesas. Outro ponto sobre o PIB é que ele pode ser aumentado artificialmente, fraudulentamente, o PIB como medida de riqueza de um país é uma enganação. Em última análise os estímulos monetários ocasionam crescimento do PIB, mais ou menos como o sujeito que vai ao banco pegar empréstimo e pensa que está rico. A China é um mistério, e até agora ninguém sabe como é que os chineses sairão dessa crise. Muitos analistas dizem que o país supera a crise, e muitos outros dizem que não. George Soros é um que diz que não supera, e também estou convencido disso. Para nós é uma questão de tempo.