Petróleo a US$ 50 traz riscos para novos investidores e mantém produtores no mercado
LONDRES (Reuters) - A batalha do petróleo para recuperar o patamar de 50 dólares por barril pode tê-lo deixado em uma situação complicada, onde o preço é muito baixo para atrair novos investidores e muito alto para forçar mais produtores a interromperem produção.
A produção global de petróleo caiu quase 1 milhão de barris por dia no ano passado, para pouco mais de 95 milhões de barris diários, segundo dados da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). A demanda deverá atingir 96,7 milhões de barris por dia neste trimestre.
O aumento repentino de interrupções de produção não planejadas, causada por incêndios florestais no Canadá, bem como pelo caos político e econômico na Nigéria, Venezuela e Líbia, alimentou um rali de 75 por cento nos últimos seis meses, levando o barril acima de 50 dólares.
Encorajado pela perspectiva de uma sobreoferta teimosa de petróleo indesejada possivelmente desaparecendo mais rapidamente do que se pensava, investidores em óleo aumentaram suas apostas de preços altistas para máximas históricas em abril, no caso do mercado Brent.
Com o petróleo agora em torno de 50 dólares, parte desse entusiasmo parece ter arrefecido, enquanto na questão da oferta parte da produção interrompida está retornando.
"É 'o princípio de Cachinhos Dourados reverso' --não é quente o suficiente e não é frio o suficiente. Se você é baixista, não é baixo o suficiente para os 'ursos' e não é alto o suficiente para os 'touros'. Portanto, (50 dólares) é o número que você não quer ficar", afirmou Paul Hornsell, chefe de pesquisa de commodities do standard Chartered, fazendo referência ao conto infantil.
(Por Amanda Cooper)
0 comentário
Açúcar cai mais de 1% em NY pressionado por previsão de menor déficit global em 2024/25
Açúcar amplia queda em NY e Londres e cotações trabalham próximas às mínimas deste mês
Açúcar abre novamente em queda e já devolve ganhos acentuados do início da semana
Açúcar em NY tem 4ª de baixas de até 2%, sentindo pressão do dólar
OIA reduz previsão de déficit global de açúcar para 2024/25
Açúcar fecha com baixas em NY mas contrato março/25 mantém suporte dos 22 cents/lbp