Café: Com operadores atentos ao clima no Brasil, Bolsa de Nova York trabalha praticamente estável nesta tarde de 2ª
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam praticamente estáveis nesta tarde de segunda-feira (13), após as geadas, previstas para este fim de semana, atingirem apenas lavouras pontuais do cinturão produtivo do Brasil. Na semana passada, o mercado externo registrou alta acumulada de quase 8% repercutindo as incertezas climáticas, com o vencimento julho/16 saindo de 127,10 cents/lb para 136,95 cents/lb na sexta-feira passada.
Por volta das 12h45, o vencimento julho/16 registrava 137,50 cents/lb com alta de 55 pontos, o setembro/16 anotava 139,50 cents/lb com avanço de 65 pontos. O contrato dezembro/16 tinha 141,95 cents/lb com 70 pontos de valorização, enquanto o março/17 anotava 144,40 cents/lb com 80 pontos positivos.
"Apesar do frio nos últimos dias, não houve relato de geadas de maneira representativa nas regiões produtoras de café, nada que venha comprometer a cafeicultura, e o mercado repercute isso", afirmou pela manhã o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.
Informações reportadas pela Reuters dão conta que casos isolados de geadas podem ter danificado cafezais perto de Poços de Caldas e São Sebastião de Paraíso e outras regiões ao Sul de Minas Gerais. No entanto, é cedo para confirmar prejuízos.
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"Os produtores tiveram alguns problemas nas últimas semanas com chuvas que atrasaram a colheita e a secagem da cultura, por isso, geadas ou baixas temperaturas só agravam os problemas. Temperaturas mais quentes são esperados para retornar ao Brasil esta semana", explica o analista da Price Futures Group, Jack Scoville.
A região de Poços de Caldas, em Minas Gerais, registrou mínima de - 1,7°C no início da segunda-feira, mas outras regiões do cinturão cafeeiro no sul e Minas e no Paraná tiveram temperaturas acima de um grau, disse a Somar à agência de notícias.
Na semana passada, aproveitando as altas externas, os negócios nas praças de comercialização do Brasil esboçaram reação. No entanto, segundo Marcus Magalhães, o mercado volta a operar sem liquidez nesta segunda-feira. Na sexta-feira (10), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 483,06 com queda de 1,60%.
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