Governo já fala em 'flexibilizar' medidas fiscais
A equipe econômica do presidente em exercício Michel Temer nem sequer mandou ao Congresso o projeto que estabelece o teto de gastos públicos - tendo como limite a inflação do ano anterior - e já admite "flexibilizar" a medida, considerada o principal ponto do pacote fiscal.
Seguindo orientação do presidente, o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse que serão preservados os recursos da Saúde e da Educação. No anúncio do pacote, o ministro Henrique Meirelles reforçou que as duas áreas seguiriam o teto que deve ser estipulado. "O presidente Temer nos dá orientação e cumprimos", resumiu o ministro.
O limite para as despesas de Saúde e Educação foi bastante criticado. No mesmo dia do anúncio, o governo explicou que o orçamento das duas áreas até poderia ter aumento real, com o teto em vigor, desde que outras despesas crescessem menos.
O ministro do Planejamento foi na mesma direção. "Há uma série de outras despesas que podem ser objeto de contenção, de tal modo que o limite seja atendido", afirmou. Segundo ele, o limite fará o comportamento da despesa ser compatível com a capacidade do Estado de se financiar. O piso será o mínimo constitucional previsto para este ano. A partir de 2017, caso a proposta de emenda à Constituição seja aprovada pelo Congresso, está assegurada às duas áreas, no mínimo, a correção pela inflação.
Leia a notícia na íntegra no site da Veja.
Temer já não descarta recriar CPMF
O presidente interino Michel Temer disse nesta quinta-feira que não descarta recriar a CPMF, o imposto do chque. O peemedebista destacou, no entanto, que qualquer aumento de impostos, se houver, será temporário. As declarações foram dadas em entrevista ao SBT.
Na entrevista, Temer disse que a proposta de reforma da Previdência que o governo pretende enviar ao Congresso incluirá uma idade mínima para a aposentadoria, também para os servidores públicos, e afirmou que ao assumir o governo, no lugar da presidente afastada
Dilma Rousseff, encontrou uma "radiografia muito negativa" do país.
"Descartado (aumento de impostos) não está, mas eu espero evitá-los. Se for possível evitar a imposição de impostos, eu farei. Evidentemente eu estou dependendo dos cálculos que a equipe econômica está fazendo", disse Temer na entrevista. "Se vier (imposição de impostos) - e veja que estou colocando no condicional -, a primeira afirmação é que tentaremos evitar, mas, se vier, terá que ser necessariamente temporária", disse.
Leia a notícia na íntegra no site da Veja.
1 comentário
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Edvaldo Rodrigues de Oliveira Registro do Jauru - MT
Vejo muito falatorio e pouca acao, primeiro o governo teria que baixara taxa selic, com isso aliviaria um pouco o peso dos juros a pagar, daria mais condicoes às empresas para produzirem, aumentando a arrecadacao de impostos..., só que, em contrapartida, nao tenho visto nenhum esforco de nossos parlamentares nesse sentido, pois ate hoje nao cortaram nada de suas mordomias e salarios (que, alias, somos nos q pagamos) ou suas altas aposentadorias (injustificaveis, levando em conta suas contribuicoes com o desenvolvimento de nosso país), alias nao merecem nem ter salarios...
O governo tem que tomar medidas para aquecimento da economia. O comercio, industria e serviços. Baixar a taxa de juros, pois sem recursos não tem como investir e do jeito que está, só os agiotas banqueiros que ganham. O CPMF é um assalto a todos os brasileiros. Não é imposto. Imposto é uma taxa sobre o que se produz. O imposto do cheque é sobre o dinheiro que qualquer cidadão deposita no banco. Até sobre o saldo devedos, quando voce movimenta seu limite do cheque especial, se pagará CPMF. Uma coisa discarada, anti ética. O único lugar no mundo que já existiu uma roubalheira dessas. O fato do cidadão depositar um dinheiro no banco, o governo pode tirar da conta dele um percentual. Em troca de que? Tremendamente imoral, anti ético e inconstitucional. Se o governo tomar essa atitude, vai perder credibilidade, logo agora que todos os brasileiros estão carentes de confiança, par enxergar um horizonte. O Brasil só crescerá se os brasileiros tiverem confiança no governo para investir em novos negócios e gerar emprego e crescimento. Caso contrário, o pais não sairá do buraco em que o PT nos colocou.
Todo o esforço do governo está em favorecer as exportações, melhorando um pouco a economia para salvar os beneficios e privilégios da classe politica e do funcionalismo público.