Frango Vivo: Cotações podem voltar a subir na primeira quinzena de junho
O mercado independente de frango vivo trabalhou praticamente estável durante o mês de maio. Mas, apesar da estabilidade, analistas estão confiantes para o início do próximo mês.
De acordo com Fernando Henrique Iglesias, da Safras & Mercado "a perspectiva é por reajustes dos preços do frango vivo ao longo da primeira quinzena de junho, período que conta com maior apelo ao consumo", considera.
Em São Paulo, o valor de comercialização do animal vivo está em R$ 2,50/kg há mais de 25 dias, seguida do Rio Grande do Sul que registra R$ 2,45/kg e de Paraná e Santa Catarina - que tem o menor valor - R$ 2,40/kg, segundo levantamento realizado pelo Notícias Agrícolas.
Em Minas Gerais, a referência também é de R$ 2,50/kg chegando a R$ 2,60/kg em seu pico no mês. Apesar das valorizações pontuais a tendência é de que a praça encerre maio estável com os mesmo R$ 2,50 praticados na primeira semana.
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Segundo essa tendência, no atacado os valores já carne já começaram a exibir recuperação. O levantamento da Scot Consultoria apontou que os compradores estão se abastecendo para o inicio de mês.
A carcaça está cotada, em média, em R$3,55/kg, alta de 2,9% em sete dias. Na comparação anual, os preços na granja e no atacado estão 16,3% e 8,6% maiores, respectivamente.
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Custos
Enquanto os valores de todos os elos da cadeia estão com dificuldade para se recuperar, os preços dos principais insumos da atividade (milho e farelo de soja) seguem em fortes altas, agravando a situação econômica do setor.
Segundo Cepea, "colaboradores afirmam que alguns avicultores já teriam desistido da atividade e que parte das indústrias alega diminuição nas margens", destaca.
De acordo com levantamento do Notícias Agrícolas, ao menos quatro agroindústrias já anunciaram redução na capacidade de abate, férias coletivas ou encerramento total das atividades.
Já o ICPFrango/Embrapa alcançou os 221,54 pontos em março. A alta foi puxada pelos gastos crescentes com nutrição (3,84%), transporte (0,05%) e instalações e equipamentos (0,03%). Nos quatro primeiros meses deste ano, o índice acumula 10,35% e chegam a 24,70% nos últimos 12 meses.
De acordo com a diretora executiva da AVIMIG (Associação dos Avicultores de Minas Gerais) Marília Marta Ferreira, a orientação dos representantes de classe é para que os avicultores reduzam o alojamento de pintos em todo o país para equilibrar o mercado.
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