Noblat (O GLOBO): Lula conversa sobre exílio na Espanha

Publicado em 22/03/2016 10:01
Josias de Souza diz que a bala de prata (Lula) virou fiasco + Estadão

 

Para driblar a prisão, por que não o exílio? por Ricardo Noblat, em O GLOBO

Amigos de Lula, que antes o pressionaram para que aceitasse a nomeação para ministro do governo, agora insistem para que ele peça asilo político a algum país. Com isso, além de livrar-se de uma eventual prisão por aqui, ele criaria um fato político de larga repercussão internacional. E sairia de vítima.

Em conversa recente com um desses amigos, depois de rejeitar a princípio a ideia do asilo, Lula comentou em seguida que um país bom para se asilar seria a Espanha. Alegou que já está muito velho para aprender outra língua. Com o espanhol, de fato, ele se vira.

O amigo desaconselhou a Espanha pela proximidade com Portugal, com quem tem tratado de extradição. E citou alguns países da América Latina, entre eles Venezuela, Chile e Equador.

O que Lula disse a respeito de asilo nos países citados é impublicável. A conversa foi gravada.

Lula (Foto: Nelson Almeida / AFP)Lula (Foto: Nelson Almeida / AFP)

A casa veio abaixo

Por GAUDENCIO TORQUATO

A casa veio abaixo (Foto: Arquivo Google)

A chamada para Lula da Silva assumir a Casa Civil é o reconhecimento cabal da presidente Dilma de que só mesmo seu tutor será capaz de garantir o trem da administração federal nos trilhos.

Para cumprir a tarefa de evitar o descarrilamento dos vagões, que se mostram desengonçados, Lula exige: guinada na economia, com a receita populista de propiciar o consumo em massa e o acesso da população ao crédito; direcionar o trem para a esquerda e reconquistar o apoio dos movimentos sociais; esquecer a ideia de reformar a previdência e abrandar o ajuste fiscal; enfim, ele deseja reformular as diretrizes escolhidas por Dilma para seu segundo mandato.

A presidente promete poderes para Lula resgatar a imagem positiva do governo. Essa era a inflexão que se tinha até virem a público as gravações autorizadas de conversas entre a presidente e seu mestre e entre este e outros interlocutores. Ao dizer que estava enviando o emissário Messias com o Termo de Posse para Lula usar “só em caso de necessidade”, mesmo sem ter assinado o documento, a versão do Lula providencial foi substituída pela versão do Lula tentando driblar a justiça. Dilma lhe mandava um salvo conduto para se livrar de eventual pedido de prisão ordenada pelo juiz Sérgio Moro. O termo antecipado de posse é considerado por juristas como meio de obstrução da justiça. Ele se livraria de condenação na 1ª instância e subiria ao degrau do STF, que julga pessoas com foro privilegiado.

A volta do ex-presidente para o seu “terceiro mandato” ocorre, assim, sob uma teia de suspeitas, ainda mais quando sua linguagem rude arremete contra o Poder Judiciário (“acovardado”), o Legislativo (“acovardado”) os presidentes da Câmara e do Senado (brindados com termos chulos), a par de demandas nada republicanas.

O ministro Lula sobe ao quarto andar do Palácio do Planalto sob o apupo da imensa maioria da população, que manifesta contrariedade contra ele, Dilma, o PT e, diga-se, outros protagonistas da velha política. Conseguirá ter sucesso na missão que encampa ou será alijado da cena política na esteira das graves denúncias que enchem seu roçado?

Para início de conversa, ainda não sentou na cadeira, pois há uma coleção de recursos contra sua ascensão ao cargo de ministro número 1. Terá de esperar. Lula põe lenha na fogueira da crise. Seu estoque de carisma de Lula se esvazia rapidamente. Impressiona a ocupação espontânea das ruas ao se ouvirem as gravações de suas conversas com interlocutores, com destaque para o breve diálogo com Dilma. Causam preocupações as ameaças de conflitos por parte de grupos contrários e favoráveis a ele e ao governo.

Com os costados arrebentados e previsíveis confirmações das delações premiadas do senador Delcídio Amaral, do ex-deputado Pedro Correa, do PP, para quem Lula sabe de tudo desde o mensalão, e de mais delatores, Luiz Inácio não deverá escapar de julgamento na Corte Suprema. A pergunta emerge: por que ele tanto luta para ser julgado pelo STF? Talvez por considerar ter ali um acolhimento melhor que o da Corte de Curitiba. Afinal, de sua caneta saiu a nomeação de oito ministros do Supremo, entre os quais três ainda se encontram na Casa (o presidente Ricardo Lewandovski, Carmen Lúcia e Dias Toffoli).

Não se engane, porém, o ex-presidente. O olho das ruas está atento. As operações em curso, desde o mensalão, acenderam os faróis da transparência e a sociedade organizada observa o que se passa no entorno dos Poderes. Cresce a sensação de que os magistrados não se deixarão levar por voto de agradecimento. Na quadra que se caracteriza pelo lema - “passar o Brasil a limpo” -, estreita-se a probabilidade do voto de retribuição. O que pode ocorrer é o prolongamento de eventual processo contra ele, eis que são longos os corredores da Justiça.

Nesse ínterim, tentará cumprir suas funções, a começar pela articulação política. Primeiro desafio: garantir os vagões do PMDB atrelados à locomotiva do governo. Conseguirá? Pouco provável. Em convenção, o partido decidiu dar 30 dias para desembarcar da administração federal. Antecipou essa decisão para o dia 29 próximo. Proibiu seus quadros de aceitar novos cargos no governo. Pois bem, o deputado Mauro Lopes, secretário do partido, quebrou o compromisso e assumiu a Secretaria da Aviação Civil. O VP,  Michel Temer, não foi à sua posse. E foi acolhido pelo Conselho de Ética do PMDB, nesta sexta, pedido para punição do deputado. A cúpula partidária avisa: Lula não conseguirá demover o PMDB de sua decisão. Outros partidos também encenam o desembarque, como o PRB, PP e outros.

Na área política, Luiz Inácio, com toda a lábia, não terá sucesso, podendo segurar apenas algumas siglas que giram no entorno do PT. Na área econômica, a revolução que Lula quer fazer não dispõe de munição. Onde está o dinheiro para implantar a mesma receita de 2008 por ocasião da crise internacional? Injetar recursos para massificar o consumo? Quem vai produzir nesse clima de quebradeira, desemprego crescente, fechamento de fábricas e queda de confiança? A  probabilidade de um programa que tire a economia rapidamente do fundo do poço é zero. Os ajustes tão cantados só gerarão resultados no longo prazo. Sustar a reforma da Previdência por desagradar a militância petista é sinal de que o governo continuará patinando.

Economia afundando, política efervescendo, massas nas ruas pedindo mudanças, impeachment correndo (em 15 sessões será liquidado na Câmara), delações jorrando, condenações em série, o que esperar? O descarrilamento do trem. Não há mais condições técnicas e políticas para a continuidade do governo Dilma. Só alguns cegos não querem enxergar. O ciclo do PT chega ao fim. Pode, até, haver alguma sobrevida. Apenas atrasará as mudanças que a sociedade clama. Urge instalar um governo de união nacional, com o apoio de partidos políticos e a participação das organizações sociais. Esgota-se a era do apartheid social. O muro que separa “nós e eles” precisa ser derrubado.

 

Lula, a bala de prata de Dilma, saiu pela culatra, por JOSIAS DE SOUZA (UOL)

Cinco dias depois de Dilma disparar sua bala prateada contra o impeachment, os próprios petistas reconhecem: a nomeação de Lula como ministro-chefe da Casa Civil saiu pela culatra. O governo radicalmente outro que o disparo pretendia criar não veio. Dissemina-se no Planalto e nos partidos supostamente governistas a impressão de que o momento para uma virada radical de expectativas já passou.

Dilma e seus devotos já não podem contar com a retórica do vamos lá, companheiros, para contrapor à realidade do mesmo governo descoordenado de sempre. Tudo ficou muito escancarado. Faltou algo que é essencial para o êxito de qualquer articulação política: o recato.

Lula virou ministro para asilar-se no STF. A plateia percebeu a manobra instantaneamente. Segundo o Datafolha, 68% dos brasileiros concluíram que o investigado só aceitou o cargo para fugir de Sérgio Moro. E 73% avaliaram que Dilma agiu mal ao oferecer refúgio no Planalto para o antecessor enroscado.

Sem outra alternativa, Sérgio Moro remeteu os autos sobre Lula para Brasília. Antes de abrir mão do caso, porém, o juiz levantou o sigilo do processo, disparando uma rajada de grampos que fez de Lula um cadáver político. O ministro Gilmar Mendes, do STF, suspendeu os efeitos da posse. E devolveu o corpo ao juiz-legista da ‘República de Curitiba’.

Na noite desta segunda-feira, o cadáver político de Lula jantou no Alvorada com Dilma e auxiliares. Mastigaram dados amargos. Pelas contas do Planalto, será renhida a disputa na comissão que processa o impeachment na Câmara. Há chances reais de derrota. O governo já se equipa para tentar reverter no plenário.

A liminar de Gilmar Mendes pode sobreviver à Páscoa, esticando e aprofundando o desgaste. Tomado pelo que diz em privado, nem Lula se apega mais ao mito de Lula. Ele também está, pragmaticamente, escolhendo o discurso do possível: ou o governo segura o PMDB ou será difícil deter a derrocada. E o PMDB, que fareja a perspectiva de poder que exala de Temer, parece não querer nem conversa.

PMDB avalia que impeachment ‘ganhou pernas’

O vice-presidente Michel Temer e seus seguidores passaram a se guiar por uma máxima atribuída ao senador paraense Jáder Barbalho: “O fato político, quando ganha pernas, perde a cabeça.” Por esse prisma, as ruas deram pernas ao impeachment. E o melhor que Temer tem a fazer no momento é nada. Sob pena de subverter um outro ditado segundo o qual a política é como fotografia —se mexer muito não sai.

Temer decidiu impor a si mesmo um prazo: 29 de março. Nesse dia, o PMDB reúne em Brasília o seu diretório nacional para decidir sobre o rompimento com o governo. Até lá, o discurso de Temer será aguado. Sua ação, evasiva. Não quer dar motivos nem para que a oposição o acuse de indeciso nem para que o governo grude nele a pecha de conspirador.

Um dos integrantes do grupo de Temer se diverte: “No momento, tudo o que o Michel tem a fazer é se trancar no Jaburu e só sair de lá para alimentar as emas que passeiam pelo gramado.” Convém desperdiçar um naco do tempo do vice com rezas e mandingas. Com tantas delações pairando sobre a Lava Jato, nada impede que uma delas caia sobre o gramado do Jaburu.

 

Dissidentes do PP cobram rompimento com o governo

Capitaneado pelo deputado Jerônimo Goergen, um grupo de deputados do PP vai se encontrar nesta terça-feira com o presidente da sigla, senador Ciro Nogueira, para cobrar a realização de uma reunião para discutir a saída da agremiação da base governista.

Agora o grupo conta com 22 dos 48 deputados do PP, que assinaram uma lista pedindo a reunião para a discussão da ruptura. Até o encontro com Ciro, esperam ter pelo menos 25 nomes no documento.

Apesar da adesão, os deputados acreditam que Ciro vai empurrar a reunião para depois da Páscoa, ficando de olho nos movimentos do PMDB para pensar o que fazer com o seu partido.

 

No ESTADÃO: "Vergonha na cara", por Luiza Nagib Eluf*

Acredito que os brasileiros tenham sofrido um impacto muito grande quando, em 28 de maio de 2007, um ministro japonês de Agricultura, Floresta e Pesca cometeu suicídio, enforcando-se em sua casa com uma corrente de guiar cachorro, por estar sob suspeita de corrupção. Seu nome era Tashikatsu Matsuoka, tinha 62 anos e era acusado de ter recebido US$ 107 mil de empresas do ramo de construção com interesses na área de sua pasta. À época do suicídio, praticado horas antes de seu depoimento perante um comitê parlamentar, Matsuoka contava com 41% de aprovação entre os japoneses.

O impacto que suponho tenham os brasileiros possivelmente sofrido não se restringe à violência do suicídio, mas ao seu motivo. Parece impossível que exista no mundo nação tão correta, bem organizada e apegada à honra e ao bom caráter como o Japão. É claro que estar sob suspeita de corrupção deve causar vergonha, depressão, arrependimento, no caso de os atos criminosos terem realmente ocorrido. Mas, no Brasil, o sujeito que subtrai dinheiro público, mesmo sendo condenado e preso, é fotografado e filmado externando as mais esdrúxulas reações: rindo, fazendo gestos obscenos, levantando o punho cerrado (insinuando ameaças do tipo “esperem o meu retorno”, ou “minha vingança não tardará”, ou “fiz e farei de novo”, ou “vão se danar, idiotas”). Isso eles fazem a caminho da carceragem ou da penitenciária!

Acima de tudo, é impactante um sujeito suspeito de corrupção e com pedido de prisão já formulado pelo Ministério Público ser convidado e aceitar assumir um ministério com o fim de escapar dos rigores da lei e da Justiça, e, mais especificamente, subtrair-se ao rigor judicante do excelente magistrado Sérgio Moro. E quem faz o convite é nada menos que a presidente da República, que tem o menor índice de aprovação da História recente do País.

O Brasil de hoje se apresenta ao mundo como uma crônica do absurdo. O povo, inconformado com tanta desmoralização, sai às ruas várias vezes, em passeatas pela moralidade, pela Justiça, pelo fim da corrupção generalizada, pela paz social e pela recuperação da economia. Os governantes surpreendem-se com o gigantismo dos protestos, mas não se sentem em situação de pedir para sair. Parece que os brios acabaram, venceu a pouca-vergonha. Querem o poder pelo poder, nada de trabalhar pela Nação, pelo desenvolvimento e pela segurança do povo. Nada de espírito público, de respeito ao que pertence aos outros ou ao Estado, nada de responsabilidade, seriedade, caráter. A gestão pública foi pelos ares, estamos sob o império da “cara de pau”. O que se lê nas entrelinhas é: eu roubei, mas você também roubou; não venha tirar meu cargo senão eu vou tirar o seu; vamos ver quem pode mais e não me provoque, que eu mando matar você... Enfim, nada se faz pelo povo, qualquer coisa se faz para salvar a própria pele.

Os prefeitos Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT de Campinas, e Celso Daniel, de Santo André, tiveram morte violenta, respectivamente, em 10/9/2001 e 18/1/2002. Várias testemunhas desses casos foram sendo assassinadas no decorrer dos processos judiciais. Os casos não foram esclarecidos, ou seja, ainda não se identificou a autoria, mas a motivação política dessas mortes salta aos olhos. Estamos enfrentando uma verdadeira desgraça moral.

O último homem público a mostrar preocupação com sua imagem, em terras brasileiras, foi Getúlio Vargas. Ele cometeu erros, mas pagou-os com a própria vida. Foi ditador, entregou Olga Benário, grávida, aos nazistas, mas Luiz Carlos Prestes, em lamentável conduta posterior, aceitou dialogar com ele. Getúlio era autoritário, mas ao menos prezava sua honra, tinha brios de homem público e não admitia ser deposto. Semelhante aos governantes de hoje, achava governar para o povo, era o “pai dos pobres”, porém seu governo derreteu antes de chegar ao fim. Seu maior mérito foi ter deixado o cargo quando ficou sem saída. Acabou com a própria vida, e isso não é pouco. Em atitude diametralmente oposta, os governantes atuais preferem acabar com a vida dos outros.

Quem se dispõe a ocupar cargo público deve saber que fará sacrifícios pessoais e terá de pensar no povo antes de cuidar de si. Terá de perceber a grandeza de sua missão e submeter-se às necessidades da Nação. Precisará compreender serem as benesses do cargo apenas facilitadoras dos encargos de quais deverá desincumbir-se. Terá de ser consciente da extrema responsabilidade de um(a) político(a) escolhido(a) pelo povo para gerir um país, um Estado, um município. Abraçar a verdadeira política é ser abnegado, altruísta e, acima de tudo, cioso de suas obrigações.

É por isso que o combate à corrupção deve ser amplo, geral e irrestrito, perdurando para sempre na nossa cultura. Nesse sentido, torna-se louvável a posição assumida pela Ordem dos Advogados do Brasil, em reunião de seu Conselho Federal pleno, apoiada pela Associação dos Advogados de São Paulo, que se pronunciaram de forma uníssona pela instauração do processo de impeachment da presidente, asseverando a observância do devido processo legal. Neste momento de crise, a nós cabe lutar pela decência.

 

Jânio renunciou, Collor renunciou, mas Dilma declarou que “não tem cara de quem vai renunciar”. Nem com 6 milhões de pessoas em passeata, protestando. Nem com a popularidade despencando a cada minuto. Nem com o País afundando economicamente. Nem com a carestia, a dengue, a zika, a inflação, o desgoverno, o desemprego, as pressões. Nem com a bancarrota da Petrobrás e com os escândalos da Lava Jato. Nem com nada. Pena não sermos o Japão.

 

*Luiza Nagib Eluf é advogada, ex-procuradora de Justiça do Ministério Público de São Paulo e ex-secretária nacional dos Direitos da Cidadania, e autora, entre outros, do livro 'A Paixão no Banco dos Réus'

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O Globo + UOL + Estadão

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3 comentários

  • Carlos Massayuki Sekine Ubiratã - PR

    Lula, vá para Cuba ou para a Venezuela. Quem sabe Dilma lhe oferece um papel para você usar só no caso de necessidade. Ou melhor, uma mala de papel... higiênico

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    • Valdomiro Rodante Junior Porangatu - GO

      E muita cachaça , para ele beber muito, que é a única coisa que sabe fazer .

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  • Sebastião Ferreira Santos Fátima do Sul - MS

    O melhor país para Ele se asilar é CUBA, para que possa viver o regime ao qual ele e Fidel acham o ideal para se viver, escravizando a população e nadando de braçada, roubando a dignidade do povo de seu país. Já deveria ter embarcado para desfrutar dos bilhões que enviou para CUBA e também do PORTO DE MARIEL que ele bancou com o nosso suor. ESSE CARA NÃO MERECE NEM COMENTÁRIOS, PREFIRO NÃO CITAR NEM SEU NOME!!!!!!!

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      O empréstimo do BNDS foi feito em nome do governo Cubano, sem autorização da camara e do congresso. Marcelo Odebrechet desmentiu Dilma. Ela cometeu crime de responsabilidade sim. Cadeia nela.

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      BNDES

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  • Joacir A. Stedile Passo Fundo - RS

    Cuba! é pra lá que Ele deveria ir! Ou Venezuela! São duas excelentes opções.

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    • dejair minotti jaboticabal - SP

      Poderia ir para qualquer pais onde liberou nosso dinheiro do BNDS a fundo perdido,ou na Africa onde perdoou a divida como se o dinheiro fosse dele, voltou depois para faturar com ODEBRETCH, ou no Paraguai onde aumentou o pagamento da energia vendida ao Brasil em mais que o dobro, ou na Bolivia onde entregou de presente a Petrobras e aumentou o preço do gás a ser pago e outros...............,agora Espanha,faça mil favor o pais não merece um estrume deste lá,vai tornar o ar impróprio a vida.Seu lugar é numa cela brasileira para provar que parece finalmente isto aqui não é a casa da Maria Joana,quando foi detido no tempo de sindicato pedia uma bichinha(gay) para se divertir, põe ele numa cela com varias.Ele vai se sentir no paraíso.Safado.

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