Mercado já vê impeachment como cenário mais provável
A previsão de parte dos analistas para a economia já considera o impeachment da presidente Dilma Rousseff como o cenário mais provável. A probabilidade de interrupção do mandato da petista ganhou força nos últimos dias devido às manifestações de domingo e pela revelação das gravações telefônicas envolvendo Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na quinta-feira, a consultoria americana Eurasia elevou de 65% para 75% a possibilidade de a presidente Dilma não terminar o seu mandato, de acordo com o relatório. Segundo o documento, a votação do impeachment no Congresso deve ocorrer em maio. No começo do mês, a Eurasia estimava em 40% as chances de Dilma não terminar o mandato, porcentual que foi subindo de forma rápida nas últimas semanas.
A consultoria estima que Dilma tem hoje entre 85 e 90 deputados de esquerda que vão votar contra o impeachment, principalmente por motivos ideológicos. Para que o impedimento não seja aprovado, ela precisa de 172 dos 513 votos da casa. Ou seja, a presidente precisaria convencer 80 de 260 parlamentares de partidos de centro a não abandonarem o governo.
Leia a notícia na íntegra no site da Veja.
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