Café: Bolsa de Nova York estende ganhos das últimas duas sessões nesta tarde de 3ª feira

Publicado em 15/03/2016 09:30

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam praticamente estáveis nesta tarde de terça-feira (15) e consolidam o patamar de US$ 1,25 por libra-peso, após recuarem pela manhã. Com mais essa alta, o mercado registra a terceira sessão seguida de valorização.

O mercado segue repercutindo indicadores técnicos e acompanhando os ganhos de outras commodities. Na semana passada, com uma menor aversão ao risco nos mercados internacionais, quase todas as commodities agrícolas registraram ganhos. O vencimento referência do arábica na ICE, por exemplo, avançou quase 4% no período.

Por volta das 11h53, o vencimento maio/16 tinha 127,45 cents/lb e 25 pontos de alta, o julho/16 registrava 129,15 cents/lb com avanço de 20 pontos. Já o contrato setembro/16 tinha 130,80 cents/lb com valorização de 25 pontos, enquanto o dezembro/16 operava com 132,60 cents/lb com 30 pontos positivos.

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Veja como fechou o mercado na segunda-feira:

Café: Bolsa de Nova York sobe pela segunda sessão consecutiva nesta 2ª feira e fecha acima de US$ 1,25/lb

As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam em alta pela segunda sessão consecutiva nesta segunda-feira (14). Os principais vencimentos exibiram ganhos acima de 100 pontos. Com isso, o contrato referência, maio/16, encerrou a sessão acima do patamar de US$ 1,25 por libra-peso. Os preços externos ainda seguem oscilando com base em indicadores técnicos e acompanhando os ganhos de outros mercados.

"O dia foi tranquilo tanto em Nova York quanto em Londres, mas com as bolsas consolidando o atual espaço de trabalho ao redor de 120,00 cents/lb. Com isso, acredito que o mercado sobe mais um degrau na escada mercadológica e deve ficar assim por algum tempo", afirma o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.

Os lotes com vencimento para março/16 fecharam a sessão de hoje cotados a 125,60 cents/lb com alta de 120 pontos, o maio/16 registrou 127,20 cents/lb com avanço de 140 pontos. Já o contrato julho/16 encerrou a sessão com 128,95 cents/lb também com valorização de 140 pontos, enquanto o setembro/16 teve 130,55 cents/lb e 135 pontos positivos.

Apesar da valorização pela segunda sessão consecutiva nesta segunda-feira em Nova York, informações altistas e baixistas não dão margem para analistas indicarem o direcionamento que as cotações podem ter nas próximas sessões.

"A perspectiva de preço da bolsa tem sinais mistos no curto-prazo, positivos no caso exclusivo da moeda brasileira, assim como a contínua queda dos certificados e o fechamento tecnicamente positivo do contrato "C". Tem também a conversa sobre as chuvas excessivas nas regiões do arábica, gerando comentários de alguns analistas sobre problemas com doenças para algumas plantações e uma prematura preocupação com a qualidade caso o tempo úmido persista até a colheita", explicou o diretor de commodities do Banco Société Générale, Rodrigo Costa.

Na semana passada, com uma menor aversão ao risco nos mercados internacionais, quase todas as commodities agrícolas registraram ganhos. O vencimento referência do arábica na ICE, por exemplo, avançou quase 4% no período. Segundo Costa, os "ativos de risco voltaram a subir dando a impressão que a quedas das bolsas presenciadas até meados de fevereiro foram apenas pesadelos".

Mercado interno

As negociações nas praças de comercialização do Brasil seguem lentas com a chegada da nova safra e os preços aquém das expectativas dos operadores. De acordo com Marcus Magalhães, as incertezas na cena política brasileira, que ganharam fôlego com as manifestações de domingo para o impeachment da presidente Dilma Rousseff, também repercutiram no mercado. "O momento não é de euforia em demasia, mas sim de pé no chão para se ter a noção clara de que uma coisa são as manifestações e outra é a solução dos problemas que o Brasil enfrenta", afirma.

O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação hoje em Espírito Santo do Pinhal (SP) com R$ 550,00 a saca – estável. A maior oscilação no dia foi registrada em Guaxupé (MG) com alta de 0,93% e saca cotada a R$ 543,00.

O tipo 4/5 teve maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 553,00 a saca e alta de 2,79%. Foi a maior oscilação no dia dentre as praças.

O tipo 6 duro teve maior valor de negociação nas cidades de Franca (SP) e Varginha (MG) com R$ 510,00 a saca – estável. A maior oscilação no dia ocorreu em Patrocínio (MG) com avanço de 2,08% e saca cotada a R$ 490,00.

Na sexta-feira (11), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 490,55 com alta de 1,57%.

Bolsa de Londres

As cotações do café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, fecharam em alta pela segunda sessão consecutiva nesta segunda-feira. A forte seca nas plantações de robusta do Brasil ainda repercute sobre os preços externos.

O contrato março/16 registrou US$ 1402,00 por tonelada – estável, o maio/16 teve US$ 1443,00 por tonelada e avanço de US$ 16, enquanto o julho/16 anotou US$ 1471,00 por tonelada e valorização de US$ 17.

Na sexta-feira (11), o Indicador CEPEA/ESALQ do café conillon tipo 6, peneira 13 acima, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 358,32 com alta de 0,54%.

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Tags:
Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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