Congresso propõe agenda econômica independente do governo
À revelia do Palácio do Planalto, o Senado e a Câmara querem assumir um papel de protagonista e vão propor uma agenda econômica independente para ser apreciada pelos parlamentares no primeiro semestre. A pauta do Congresso deverá conter propostas que contrariam as prioridades do governo ou do PT, como a concessão de independência ao Banco Central, a proibição de mudanças em contratos de concessão, a fixação de teto para o endividamento da União e as reformas tributária e previdenciária.
Animado com a aprovação do projeto que muda as regras de participação da Petrobras na área do pré-sal, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), quer fechar esta semana a pauta "expressa" que será votada até julho. Ele se reúne nesta terça-feira, dia 1º, com a bancada do PT, uma das mais críticas à sua agenda.
Mas, em conversa com aliados, Renan já adiantou que quer priorizar a independência do BC, uma proposta que altera a Constituição para impedir que o governo mude as regras das concessões públicas depois de realizada a licitação, a chamada PEC dos Contratos.
Leia a notícia na íntegra no site da Veja.
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