Ações chinesas recuam e atingem mínima de um mês
XANGAI/TÓQUIO (Reuters) - As ações chinesas fecharam no menor nível em um mês nesta segunda-feira, com os investidores vendendo em meio a temores de que o aumento dos preços de imóveis vai canibalizar fundos de ações, agravado pelos ganhos decepcionantes dos papéis de empresas com menor valor de mercado no índice ChiNext <.CHINEXTC>.
O índice CSI300 <.CSI300>, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 2,39 por cento, enquanto o índice de Xangai <.SSEC> teve queda de 2,87 por cento.
No restante da Ásia, a maioria das ações também recuou após o encontro do G20 no fim de semana ter acabado sem nenhuma nova ação coordenada para incentivar o crescimento global, e depois de dados sólidos dos Estados Unidos reacenderem as expectativas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, elevará os juros este ano.
Às 7:28 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão <.MIAPJ0000PUS> caía 0,51 por cento, e deve registrar o segundo mês seguido de perdas.
O índice Nikkei <.N225> do Japão não conseguiu manter os ganhos do começo da sessão e recuou 1 por cento, registrando declínio mensal de 8,5 por cento, o maior desde maio de 2012.
. Em TÓQUIO, o índice Nikkei <.N225> recuou 1,00 por cento, a 16.026 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG <.HSI> caiu 1,30 por cento, a 19.111 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSEC <.SSEC> perdeu 2,87 por cento, a 2.687 pontos.
. O índice CSI300 <.CSI300>, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 2,39 por cento, a 2.877 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI <.KS11> teve desvalorização de 0,18 por cento, a 1.916 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX <.TWII> registrou alta de 0,54 por cento, a 8.411 pontos.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES <.STI> valorizou-se 0,65 por cento, a 2.666 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 <.AXJO> avançou 0,02 por cento, a 4.880 pontos.
(Reportagem por Hideyuki Sano em Tóquio)
BC da China corta taxa de compulsório pela 5º vez desde fevereiro de 2015
PEQUIM (Reuters) - O banco central chinês reduziu a quantidade de dinheiro que os bancos devem manter como reservas pela quinta vez desde fevereiro de 2015, buscando estimular a economia em desaceleração.
O banco central anunciou em seu site o corte da taxa de compulsório em 0,5 ponto percentual para todos os bancos, levando a taxa para 17 por cento para os maiores bancos do país. O corte terá efeito a partir de 1º de março.
(Reportagem por Kevin Yao)
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