G20 começa com discussão sobre reformas estruturais

Publicado em 26/02/2016 09:44
Para autoridades como o ministro de Finanças da China, Jiwei Lou, e a diretora-gerente do FMl, Christine Lagarde, crescimento econômico depende de reformas

As reformas estruturais dominaram a primeira manhã da reunião financeira das 20 maiores potências do mundo, o G-20, que acontece em Xangai, na China. No "Seminário de Alto Nível sobre Reforma Estrutural", autoridades como o ministro de Finanças da China, Jiwei Lou, e a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, exaltaram a necessidade de reformas. Lou sugeriu a criação de uma ferramenta que permita avaliar o avanço do tema em cada país. Na plateia, um dos presentes era o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.

"O crescimento da economia depende de reformas estruturais e esse crescimento está relacionado com fatores como a produtividade", disse Lou. A uma plateia composta por ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais das 20 maiores economias do mundo, o anfitrião exaltou o grupo a se comprometer a acelerar as reformas necessárias para todo o grupo.

Entre os temas que precisam de reformas estruturais, o ministro da China citou como exemplo a reforma do mercado de trabalho com a redução de barreiras na relação entre empregado e empregador, a reforma da previdência social e também medidas para fortalecer a estabilidade financeira.

Leia a notícia na íntegra no site da Veja.

China defende agenda de crescimento no G20 em meio a falta de unidade

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Por Kevin Yao e Gernot Heller

XANGAI (Reuters) - A China buscou restabelecer a confiança global em sua economia nesta sexta-feira conforme líderes dos países do G20 se reuniam em Xangai, porém a Alemanha praticamente descartou qualquer estímulo coordenado para combater o aprofundamento da desaceleração global.

Enquanto a saúde da segunda maior economia do mundo, que detém a presidência do G20 este ano, será um importante ponto de discussão na cúpula de dois dias, a ameaça da Grã-Bretanha de deixar a União Europeia e suas implicações políticas e econômicas também surgiram como preocupações.

Ministros das Finanças e membros de bancos centrais reunidos em Xangai têm pedido melhor coordenação política para conter a fraqueza da economia global e a instabilidade dos mercados financeiros, mas estão em desacordo sobre quais medidas adotar, tornando improvável que pontos de ação concreta resultem do encontro.

"Falar de mais estímulos apenas distrai das tarefas reais", disse o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, nesta sexta-feira, rejeitando uma recomendação do Fundo Monetário Internacional (FMI) de que o G20 deve começar a planejar agora um programa de estímulos coordenado.

"Nós, portanto, não concordamos com um pacote de estímulos fiscais do G20 como alguns defendem, no caso de a perspectiva de riscos se materializar.

O presidente do banco central da China repetiu as garantias de que o país não irá realizar outra desvalorização de sua moeda, o iuan, para sustentar a economia. Ele também buscou controlar as expectativas em torno da velocidade da agenda de reforma econômica da China.

"A China vai buscar um equilíbrio entre crescimento, reestruturação e gerenciamento de risco", disse Zhou Xiaochuan, presidente do Banco do Povo da China, em inglês, em conferência realizada pelo Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) em conjunto com a reunião do G20.

"Embora a direção da reforma seja clara... o ritmo vai variar, mas a reforma vai continuar e a direção não muda."

Pairando sobre a reunião estão preocupações globais com a capacidade da China de gerenciar seus mercados domésticos, cambial e seu compromisso com reformas de reestruturação. Os temores em relação à desaceleração de sua economia e confusão com a política cambial do país estão entre os fatores que provocaram turbulência nos mercados globais em janeiro.

(Reportagem adicional de Jan Strupczewski, Samuel Shen, Adam Jourdan, Engen Tham e Nate Taplin)

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Fonte:
Veja + Reuters

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