Governo quer meta fiscal menor em ano de PIB fraco
Brasília - Além da fixação de um limite para a expansão dos gastos públicos, o governo federal discute a possibilidade de descontar da meta fiscal parte da queda da arrecadação de impostos em anos de baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Dessa forma, a meta poderá ser ajustada ao ciclo econômico. A mudança em fase de elaboração faz parte da reforma fiscal que o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, quer deixar pronta entre março e abril deste ano a ser enviada ao Congresso Nacional.
A ideia é ter um limite de gasto, segundo um integrante da equipe econômica, e a cada ano fixar uma meta de economia para o pagamento dos juros da dívida pública, o chamado superávit primário das contas públicas.
Na prática, as mudanças introduzem na política fiscal brasileira um sistema de banda de flutuação para o esforço fiscal do governo, que poderá inclusive permitir déficits por conta de frustração de receita projetada.
A meta fiscal será uma só para cada ano. "Mas se tiver frustração de receita, poderá ser abatida da meta uma parte sem que haja aumento de gasto", explicou a fonte. A mudança é para acomodar eventual perda de receita, cenário que vem ocorrendo nos últimos anos e que contribuiu para o rombo histórico de R$ 115 bilhões das contas públicas em 2015. "Teremos um limite de gasto intertemporal e a cada ano teremos uma meta, como é hoje", disse o integrante da equipe econômica.
Leia a notícia na íntegra no site da Revista Exame.
0 comentário
Dólar dispara na abertura com reação do mercado a pacote fiscal e reforma do IR
Israel intensifica bombardeio no centro de Gaza; ataques matam 17 pessoas
Estoque de crédito no Brasil sobe 0,7% em outubro, diz BC
Alta do IGP-M desacelera a 1,30% em novembro mas fica acima do esperado
Senado aprova projeto que beneficia produtores gaúchos atingidos por chuvas
Haddad confirma economia de R$70 bi no pacote fiscal e isenção de IR para quem ganha até R$5 mil