Sob caos, PT pede na tevê o fim do pessimismo (por JOSIAS DE SOUZA, do UOL)

Publicado em 09/02/2016 17:45
no UOL + EL PAÍS

 

 

Nesta terça-feira gorda, o PT leva ao ar comercial de um minuto. “Dizem que o ano começa quando o Carnaval acaba”, afirma o locutor na propaganda. “Então, vamos começar trabalhando. Vamos começar botando toda essa energia, essa criatividade e alegria na nossa vida e no nosso trabalho, para o Brasil seguir crescendo. Tá na hora de mudar o enredo. Vamos deixar de lado o pessimismo…”

De fato, se você reparar bem verá que não há motivo para pessimismo. A economia está em ruínas, possibilidade ideal para ser reformulada. E sente-se no ar que o partido de Dilma Rousseff propõe que a presidente passe por uma metamorfose. O PT faz isso com neutralidade e equilíbrio. Anda sempre com uma lata de gasolina na mão direita e o fósforo na esquerda.

Pedir ao brasileiro que trabalhe é fácil. Quem não engrossou as estatísticas do desemprego samba miudinho desde 1º de janeiro. Sem direito a Carnaval. Difícil mesmo é colocar o governo para governar. Quando Dilma foi reeleita, havia duas crises sobre a mesa —a econômica e a ética. Passou-se um ano. Graças à absoluta falta de governo, todos os indicadores econômicos pioraram em 2015. E a lama já roça os sapatos de Lula.

O comercial do PT demonstra que o insucesso subiu à cabeça dos seus dirigentes. A impostura é evidente. Uma legenda que, engolfada pelo caos e por escândalos, depois de 13 anos em que o país foi saqueado pelos esquemas que o acompanham no poder, consegue pedir à nação para “deixar de lado o pessimismo” ou é uma agremiação de cínicos ou de lunáticos.

 

Defesa de Rui Falcão ajuda a desmoralizar Lula (JOSIAS DE SOUZA, do UOL)

Digamos que em 2010, ao deixar o Planalto, Lula tivesse 80% de popularidade, uma sucessora novinha em folha saída do bolso do seu colete, um eleitorado cativo a assegurar-lhe o retorno e um PT disposto a morrer por ele, e a vida lhe sorrisse. A situação, agora, é a seguinte: Lula precisa se certificar diariamente da fidelidade do PT e seus satélites. É a única coisa que lhe resta.

Lula, no momento, busca uma explicação para o triplex do Guarujá, que ele desistiu de comprar porque virou escândalo; e para o sítio de Atibaia, que virou escândalo porque ele utiliza mesmo sem comprar. O triplex e o sítio foram turbinados com verbas de empreiteiras que participaram do assalto à Petrobras.

Quem vai ao noticiário à procura de justificativas encontra chavões desconexos de Rui Falcão, que passam a impressão de que o presidente do PT imagina que tudo faz parte do Carnaval.

“Nunca antes neste país um ex-presidente da República foi tão caluniado, difamado, injuriado e atacado como o companheiro Lula”, disse Falcão em texto divulgado nesta segunda-feira. Skindô-skindô… Para ele, um “consórcio entre a oposição reacionária, a mídia monopolizada e setores do aparelho de Estado capturados pela direita” trama converter Lula em “vilão”, promovendo um “linchamento moral.” Ai, ai, ai…

Quando era oposição, o PT tratava a história como um conchavo entre tucanos decadentes, direitistas fanatizados e empresários sem escrúpulos. Vendia a tese segundo a qual o país precisava aceitar a ideia de que o PT tinha de entrar na história para moralizá-la.

Quando o PT também se lambuzou no poder, Lula forneceu ao povo a ilusão de que poderia continuar fazendo história sem se sujar. Afinal, “não sabia de nada”. Enquanto a podridão estava restrita aos grandes números do mensalão e do petrolão, o brasileiro humilde ainda podia perder o fio do enredo escondido atrás das cifras.

Hoje, é diferente. Qualquer criança de cinco anos sabe o que é um triplex à beira mar e um sítio do tamanho de 24 campos de futebol. Ou Lula se explica ou o mito representado pela figura do retirante nordestino que chegou à Presidência logo virará pó mesmo no imaginário do eleitor cativo. O lero-lero de Rui Falcão, por inútil, apenas ofende a inteligência alheia, acelerando a desmoralização.

 

PT agora deseja nivelar Lula a FHC. Por baixo! (JOSIAS DE SOUZA)

Sob o título “O certo e o errado”, Fernando Henrique Cardoso escreveu em artigo veiculado neste domingo de Carnaval: “O castelo de areia das grandezas do lulopetismo está desabando ao sopro da crise econômica e da Lava Jato…” Na falta de uma boa defesa para as suspeitas que rondam Lula, o PT reúne munição para o ataque. Tentará atrair FHC para os seus escombros, nivelando-o a Lula no quesito ‘relações promíscuas com a plutocracia’.

Como que antevendo o que está por vir, FHC escreveu em seu artigo: “Em meio ao desmoronamento, o lulopetismo procura embaçar a vista de quem assiste à sua queda dizendo que tudo não passa de uma trama ‘da direita’ para desacreditá-lo por ser ‘de esquerda’.” Valendo-se de sua infantaria na internet e de sua tropa no Congresso, o PT recordará que FHC reuniu 12 barões do empresariado no Alvorada, em 2002, a poucos dias de passar a faixa para Lula.

Convidados para o jantar, os empresários foram mordidos por FHC em algo como R$ 7 milhões, em cifras da época. Alegou-se que o então presidente tucano precisava do dinheiro para compor um fundo que custearia o Instituto Fernando Henrique, fundado por ele depois que deixou o governo.

A lista de convidados de FHC incluía representantes de empreiteiras enroladas na Lava Jato. Entre elas, por exemplo, a Odebrecht —hoje uma cliente do palestrante Lula e co-financiadora da reforma do sítio que o morubixaba petista frequenta em Atibaia.

A poucos dias do depoimento que Lula terá de prestar em 17 de fevereiro ao Ministério Público de São Paulo sobre o triplex do Guarujá, o PT difundirá a insinuação de que FHC adquiriu do banqueiro Edmundo Safdié, ex-proprietário do Banco Cidade, um apartamento que estaria acima de suas possibilidades. Fica na Rua Rio de Janeiro, a mais valorizada do bairro paulistano de Higienópolis.

Sem argumentos para salvar o mito Lula de tornar-se, aos olhos do eleitorado, mais um político reles, o partido tenta nivelá-lo ao rival FHC –por baixo. Isso irrita o tucanato. Mas não livra Lula da necessidade de explicar as reformas que empreiteiras fizeram no triplex que ele diz não possuir, no Guarujá, e no sítio que ele utiliza mesmo alegando não ser o dono, em Atibaia.

 

Luiz Marinho: o sítio de Atibaia foi ‘disponibilizado’ para Lula utilizar

O petista Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo e um dos amigos mais próximos de Lula, já esteve no sítio que o ex-presidente utiliza como se fosse dono, em Atibaia. Ele afirma que o sítio foi cedida a Lula pelos supostos proprietários em condições especialíssimas.

Em entrevista ao repórter Sérgio Roxo, veiculada no Globo, Marinho declarou: “Do que eu conheço, tem duas pessoas que compraram o sítio [sócios de Fábio Luiz, o Lulinha, filho de Lula] e disponibilizaram para ele usar, com comprovação de fontes pagadoras. Portanto, não tem absolutamente nenhum problema. Rigorosamente, hoje, o sítio não é dele. O sítio é de amigos.”

Marinho soou didático: “Vamos imaginar que eu tenho uma casa na praia e disponibilize para você usar todo final de semana, alguém tem alguma coisa ver com isso? É o caso do sítio.” O repórter quis saber de Marinho se “disponibilizar” o sítio significa dar a chave da propriedade para Lula.

Ao responder, Marinho esticou a mão, como se entregasse uma chave: “Toma. Pode mobiliar, é tua. Se um dia você resolver comprar, eu te vendo. Se não, um dia meu filho vai exercer o poder de herança.”

Nessa versão, Lula abancou-se no sítio e, sem pagar um níquel, obteve licença para usá-lo como bem entender, trocando inclusive a mobília. Se um dia lhe der na telha, o morubixaba do PT pode manifestar o desejo de comprar o sítio ocupa de graça. Do contrário, os donos se comprometem a jamais importuná-lo enquanto viverem.

Com essa explicação, Marinho dividiu os brasileiros em dois grupos: os cínicos e os azarados, que ainda não encontraram amigos tão generosos, capazes de ceder, por empréstimo perpétuo, um sítio paradisíaco do tamanho de 24 campos de futebol.

Por que alguém faria um favor desses para Lula?, perscrutou o repórter. “Aí você tem que perguntar para as pessoas que fizeram”, desconversou Marinho, antes de espetar os críticos e os investigadores de Lula: “O problema é que não estão atrás da verdade. Estão atrás de encontrar um jeito de mostrar que o Lula está envolvido na Lava-Jato.” Marinho disse desconhecer que empreiteiras tenham bancado a reforma do célebre sítio.

E quanto ao apartamento triplex do Guarujá, reformado pela OAS ao custo de mais de R$ 800 mil. “O que ele [Lula] comprou e declarou foi uma cota”, disse Marinho. “Quando ele foi visitar, disse: ‘eu não quero porque tem três andares com uma escadinha horrorosa. Eu estou ficando idoso’. Ele contou isso para a gente e brincou: ‘Pô, é um muquifo. Não é o que eu sonhava, agora estou numa dúvida cruel, não sei se fico ou não’. E, curiosamente, depois da visita, começaram a pintar [as notícias] e ele decidiu não ficar. Qual o problema?”

O repórter lembrou que a OAS realizou obras no imóvel, da troca do piso à instalação de um elevador. “E cobraria pela obra”, Marinho apressou-se em dizer. “Portanto, não tem nenhum crime aqui.” Novamente, Lula foi abençoado pela generosidade alheia. O amigo Léo Pinheiro, dono da OAS, condenado na Lava Jato a cumprir 16 anos de cadeia, despejou uma grana pesada no triplex-muquifo, Lula deu-lhe uma banana e ficou tudo por isso mesmo.

Se a sensibilidade auditiva fosse transferida para o nariz, o brasileiro, ao ouvir certas desculpas dos assessores e amigos de Lula, sentiria um mau cheiro insuportável.

 

PT vive drama: Lula virou um fardo de si mesmo (JOSIAS DE SOUZA)

 

No mês em que completa 36 anos, o PT vive um drama. Com a imagem estilhaçada, o partido já tinha perdido o recato, o discurso e o monopólio das ruas. A três anos de 2018, começa a perder também as esperanças de permanecer no poder federal depois de Dilma Rousseff. Lula, derradeiro trunfo da legenda, caiu do pedestal. Tombou sozinho, sem a ajuda da oposição.

Lula já foi imbatível. Em 2006, reelegeu-se nas pegadas do mensalão. Em 2010, carregou Dilma, seu poste, nos ombros. Em 2014, a despeito do estrago produzido pelos primeiros delatores da Lava Jato, Lula reeletrificou Dilma com a ajuda da marquetagem anabolizada de João Santana, que transformou a política em mais um ramo da publicidade. Desde então, Lula definha.

O petrolão caiu no colo de Dilma, mas a plateia notou que o óleo queimado que escorre da Petrobras teve origem na gestão de Lula. Percebeu também que a competência gerencial de Dilma é uma fábula 100% criada por Lula. Agora, o inferno imobiliário transformou Lula numa caricatura do “guerreiro do povo brasileiro”.

É como se o grande líder assumisse o papel de pardal dele próprio, esforçando-se para sujar a testa de sua estátua de bronze. Em litígio com o personagem que criou, Lula admite que desistiu de incorporar o triplex do Guarujá ao seu patrimônio depois que a revelação de que a OAS despejou mais de R$ 800 mil numa reforma fizera do imóvel um escândalo.

Lula admite também que frequenta como se fosse dono o sítio de Atibaia, um Éden reformado com esmero por um pool de empresas que inclui a OAS e a Odebrecht, estrelas da Operação Lava Jato. “É a coisa mais normal do mundo”, absolveu o amigo e ex-ministro petista Gilberto Carvalho, adicionando uma pitada de insensatez ao escárnio.

Não há ilegalidade nos procedimentos, alega o petismo, sem se dar conta de que o drama não é apenas jurídico. Dissemina-se entre os brasileiros a sensação de que aquela conversa toda, aquele idealismo, aquela vontade de servir à sociedade, aquela entrega altruísta ao bem público, tudo aquilo era impulsionado pelo dinheiro. Lula virou um fardo de si mesmo, eis o drama do aniversariante PT.

 

Caça a Lula (por JUAN ÁRIAS, do EL PAÍS)

 
Lula fala durante encontro do PT em Brasília.
Lula fala durante encontro do PT em Brasília. EVARISTO SA AFP

Não restam dúvidas de que a caça a Lula começou no Brasil, ao mesmo tempo em que é organizado um exército de defensores e até mesmo de aduladores do popular político que poderá acabar de vez com ele ao invés de ajudá-lo a sair de seu atoleiro.

Quem são os verdadeiros caçadores daquele que foi considerado o Moisés que tirou milhares de pessoas da escravidão da pobreza? Não estaremos diante de uma ilusão?

Lula, o primeiro Presidente da República sem formação e que representava a classe trabalhadora, se transformou no político mais popular, admirado e amado não só no Brasil, mas em meio mundo.

O Presidente do país mais importante do Planeta, Barack Obama, em 2009, durante a reunião do G20, o alçou à fama ao declarar que Lula era “o cara”, ou seja, o político mais famoso naquele momento. O mandatário norte-americano chegou a dizer: “Eu o adoro”.

Os grandes do mundo faziam fila de espera para encontrá-lo no Palácio do Planalto e choviam convites para que ele visitasse outros países e contasse seus feitos. Empresários e banqueiros se ajoelhavam aos seus pés. Colocou o Brasil na moda.

No inconsciente coletivo, Lula não só havia resgatado milhões de brasileiros da pobreza e da miséria devolvendo-lhes a dignidade de se perceberem como pessoas, como contribuiu talvez como nenhum outro no passado a exaltar a imagem do país fora de suas fronteiras contribuindo para curar os brasileiros do atávico complexo de inferioridade definido graficamente por Nelson Rodrigues como “complexo de vira-latas”.

Sua capacidade política e sua destreza em saber conquistar as pessoas o transformaram no personagem admirado por pobres e ricos, intelectuais e analfabetos. Lula era Lula, sem discussão.

Hoje seu trono começa a balançar assediado pelas suspeitas de ter se beneficiado com práticas ilegais na relação com empresários que teriam enriquecido ele e sua família.

Alguns se perguntam: Por que Lula é caçado com maior afinco do que outros políticos até mesmo já incriminados por corrupção?

Porque é mais difícil perdoar o mito e quando sua força simbólica começa a enfraquecer, a vontade de derrubá-lo fica mais aguda.

Dizem que Lula reúne advogados e criminalistas para defendê-lo. Que melhor advogado do que ele mesmo? Se ele talvez precisasse estar alerta para que esses defensores e aduladores não acabem de vez com ele ao invés de protegê-lo.

Existe o perigo de que no afã de defender o chefe e amigo, acabem colocando em sua boca afirmações que Lula, político astuto e sagaz, dificilmente pronunciaria.

Estou certo de que Lula, considerado o ídolo de milhões de pobres deste país que o enxergaram como um deles, vindo da pobreza extrema do Nordeste, nunca lhes diria, por exemplo, que se recusou a comprar um tríplex, de quase duzentos metros quadrados no litoral de São Paulo, em frente ao mar, luxuosamente mobiliado, porque lhe pareceu um muquifo.

É o que Lula teria alegado como motivo para não o adquirir, segundo seu amigo Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo, na pressa em demonstrar que o imóvel não é seu.

Em entrevista ao jornal O Globo, Marinho afirmou que Lula disse, ao visitar o tríplex: “Pô, é um muquifo. Não é o que eu sonhava, agora estou numa dúvida cruel, não sei se fico ou não”.

Defesa bumerangue que se volta contra Lula já que é fácil imaginar o que milhões de trabalhadores brasileiros que vivem em muquifos de verdade pensariam sobre ele, pai dos pobres, dizendo que esse tríplex em frente ao mar “não era o que ele sonhava”.

Soa quase cruel.

Nessa indiscutível caça a Lula, que leva as pessoas na rua a perguntarem “já o pegaram?”, é preciso se perguntar quem são os caçadores que têm pressa em capturar a fera.

Que Lula não se engane. Esses caçadores não estão na imprensa, que cumpre com seu dever de informar e que também deve ser castigada quando mente e quando transforma o boato em notícia. Foi essa mesma imprensa – que Lula não se esqueça – que durante os oito anos de sua Presidência o colocou no topo fazendo com que a oposição se desvanecesse. E o ajudou a eleger sua sucessoraDilma Rousseff.

Os caçadores também não se encontram na justiça, hoje uma das instituições mais admiradas dentro e fora do país e que cumpre com seu papel democrático de que diante de um juiz não devem existir privilégios e indultos para os poderosos.

Como no velho ditado romano, que dizia que para conhecer o autor do crime, é preciso se perguntar: “quem se beneficia?”, Lula deveria se perguntar a quem essa caça interessa. Talvez tenha algumas surpresas.

O escritor italiano Leonardo Sciascia, o grande especialista da máfia siciliana, me explicou, durante o sequestro de Aldo Moro, líder da Democracia Cristã, pelas Brigadas Vermelhas, que quem gostaria de saber de seu paradeiro deveria buscá-lo “o mais próximo possível do centro”. Acertou. Moro não estava preso nas cercanias de Roma onde a polícia o buscava. Ele estava a dois passos dos palácios do poder.

Aplicado a Lula, talvez os mais interessados em caçá-lo estejam mais próximos dele do que Lula pode imaginar.

A melhor forma de se defender? Contando à nação com a qual ainda tem forte apelo mítico a verdade das coisas, com suas luzes e suas possíveis sombras. Os brasileiros têm uma grande capacidade de compreender e até perdoar se for o caso. O que não aceitam é mentiras e serem feitos de bobos.

A verdade, até os livros sagrados o dizem, é a maior força de quem é acusado justa ou injustamente. Somente ela nos devolve a dignidade e a liberdade.

Lula deveria se lembrar do ditado espanhol que diz: “Deus me livre dos meus amigos, que de meus inimigos cuido eu”.

Sempre foi mais fácil se defender dos inimigos ocultos na sombra do que dos que agem à luz do sol.

Lula certamente sabe disso.

(POR JUAN ÁRIAS, DO EL PAÍS)

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JOSIAS DE SOUZA (UOL) + EL PAÍS

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1 comentário

  • dejair minotti jaboticabal - SP

    Novamente mais bla bla bla blababa dos pelegos, do falcão mestre em comer pintinhos e o molusco, quando o sujeito é desonesto e esperto,costuma pensar que todos os demais são idiotas a serem enganados. Tenham a certeza que amigos da quadrilha infiltrados nas instituições seguraram sua barra. Ele esta certo... o maluf tem uma vida como mestre em corrupção e esta aí, rindo dos honestos... Deem licença, que eu vou vomitar.

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      https://www.youtube.com/watch?v=Q_Fb10Ld-os

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