Abate do novilho precoce cresce 18,9% em MS em 2016

Publicado em 02/02/2016 06:29

O abate de bovinos com média de idade de 30 meses e peso entre 12 arrobas (fêmeas) e 15 arrobas (machos), com acabamento de carcaça mínimo de 3 milímetros, o chamado novilho precoce, cresceu 18,9% em Mato Grosso do Sul em 2015 frente a 2014, passando de 144.003 animais para 171.267 animais.

O balanço foi apresentado na manhã desta segunda-feira (1º), pela Associação Sul-Matogrossense dos Produtores de Novilho Precoce (Novilho Precoce – MS). Segundo o presidente da entidade, Carlos Vanderlei Furlan, isso pode ser atribuído ao crescimento do número de criadores que estão produzindo  um animais com esse padrão e a própria tecnificação da produção.

Furlan explica que pela qualidade da carne do novilho precoce, que possui maior maciez, sabor e até cor diferenciada em relação a produzida por um animal abatido em um ciclo convencional, os produtores do estado que fazem parte da entidade, receberam no ano passado um bônus, um valor a mais pela arroba, de R$ 3,23 para as fêmeas e R$ 2,20 para os machos.

“Mais importante que esse bônus que os produtores recebem além do preço de mercado é o aprimoramento do sistema de produção deles. Isso sim vai representar uma grande diferença no fechamento das contas”, ressaltou.

Do total de animais classificados como novilho precoce abatidos em 2015 no estado, a entidade aponta que 53,08%, o equivalente a 90.920 eram fêmeas, e 46,81% eram machos, 80.187 animais, e que o índice de classificação dos animais, o indicador que mensura quantos atenderam todos os pré-requisitos para o enquadramento como novilho precoce, ficou em 76% para as fêmeas e 72% para machos.

O presidente da entidade, diz que para os próximos anos a meta da entidade é atingir percentuais que vão de 80% a 85% de conformidade,  mas projeta dificuldades, como a elevação do custo de produção.

“O preço da saca do milho que é muito utilizado na suplementação e nos confinamentos subiu muito. Isso deve impactar na produção, porque vai influenciar diretamente na decisão do produtor de quantos animais ele vai suplementar ou confinar e essa diferença, se o animal será terminado a pasto ou no confinamento afeta aspectos como o acabamento de carcaça”, explica o diretor de Produção da Novilho Precoce, Antônio João de Almeida.

Diante desse quadro, Almeida projeta que em 2016 o número de abates de novilho precoce deve se manter no mesmo patamar de 2015 ou cair. “A tendência é que caia o número de animais prontos, com isso deve haver restrição de oferta, o que deve impactar os preços”, analisa.

Da produção estadual de carne de novilho precoce, a entidade calcula de 78% a 80% sejam destinados para atender o mercado brasileiro, abastecendo clientes do varejo como o Carrefour e o Walmart, por exemplo, com produtos premium, que são destinados de restaurantes a população interessada em pratos “gourmet”, e o restante acaba sendo destinado pelos frigoríficos que fazem o abate destes animais a exportação.

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G1 - MS

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