Frango Vivo: SP, MG e PR registram novas baixas de preços nesta 6ª feira
Nesta sexta-feira (08), foram registradas novas baixas de preços em São Paulo e Minas Gerais. Desde o início da semana, houveram consecutivas baixas nas referências. Deste modo, a praça paulista encerra o dia com negócios a R$ 2,85 pelo quilo, assim como no estado mineiro. Em Paraná, também houve um recuo na referência, que passou de R$ 2,62 pelo quilo para R$ 2,58/kg, após a baixa de 1,53%.
Por outro lado, o cenário é típico para o período do ano para o setor. De acordo com informações do Avisite, nos últimos 21 anos, o preço médio do vivo no mês de janeiro ficou em média 7,8% abaixo das cotações praticadas em dezembro. Com isto, novas baixas não são descartadas para o mercado.
No final do mês passado, São Paulo e Minas Gerais haviam registrado queda nas cotações, mas trabalhavam com preços positivos em relação ao mesmo período do ano passado - respectivamente a R$ 3,10/kg e R$ 3,35/kg. De acordo com informações da Scot Consultoria, na praça paulista a média de preços fechou 7,8% superior a 2014.
O bom desempenho está ligado as dificuldades financeiras enfrentadas no ano passado, o que favoreceu o consumo. “A recessão econômica do país e os preços historicamente altos da carne bovina levaram o consumidor a aumentar a procura pela proteína de menor custo”, explica a consultoria.
Já o boletim do Cepea, aponta que consumo doméstico deve se manter aquecido neste início de ano. De acordo com os pesquisadores, há uma preferência por carnes mais magras no verão, além dos altos preços da carne bovina – o que deve manter preços firmes.
Rabobank
As projeções para 2016 são promissoras para o mercado de frango, segundo indica o relatório do Rabobank com perspectivas para o agronegócio brasileiro em 2016. Segundo o banco, o Brasil deve se consolidar como maior exportador da carne de frango para China, como uma consequência dos embargos aos Estados Unidos - após os diversos casos de influenza aviária registrados no ano passado.
No cenário doméstico, as perspectivas são de que a oferta de bovinos deve continuar baixa neste primeiro semestre, que pode contribuir para o um aumento do consumo da carne de frango em até 2%. Segundo o relatório, a maior procura também é consequências das dificuldades econômicas do país, que buscam proteínas mais baratas.
Exportações
Na última segunda-feira (04), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou resultado de embarques para carne de frango in natura, que ficaram acima dos dados de dezembro de 2014. Em 22 dias úteis foram exportados 362,1 mil toneladas, com média diária de 16,5 mil toneladas.
O resultado é acima de novembro de 2015, quando registrou 343,6 mil toneladas embarcadas. Também supera os números de dezembro de 2014 em 16,1% e as expectativas de embarques da Haitong Securities do Brasil, que estavam em 345,6 mil toneladas.
Em receita, a soma é de US$ 527,7 milhões e o valor por tonelada em US$ 1.457,1. De acordo com o MDIC, houve um recuo de 6,6% em comparação com o mês anterior, além de uma baixa de 6,9% em relação a dezembro de 2015.
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