Milho: Em Chicago, mercado exibe leves quedas na manhã desta 2ª feira e dez/15 é cotado a US$ 3,60/bu
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho iniciaram a semana do lado negativo da tabela. As principais posições do cereal exibiam perdas entre 2,25 e 2,75 pontos, por volta das 8h28 (horário de Brasília). O vencimento dezembro/15 era cotado a US$ 3,60 por bushel, depois de encerrar a última sexta-feira a US$ 3,63 por bushel.
Os participantes do mercado ainda aguardam novas informações que possam impulsionar os preços da commodity. Os produtores já finalizaram a colheita do cereal nos EUA e, nem mesmo a retenção por parte dos agricultores tem conseguido segurar as cotações do cereal. As vendas continuam em passos lentos, e a perspectiva é que cerca de 31,8% da safra tenha sido negociada até o último dia 12 de novembro.
Ainda na semana anterior, o IGC (Conselho Internacional de Grãos, na sigla em inglês) reduziu a sua projeção para a safra global de milho em 3 milhões de toneladas, para 967 milhões de toneladas nesta temporada. O ajuste foi feito devido aos problemas com a seca em lavouras da China, Etiópia e África do Sul.
Confira como fechou o mercado na última sexta-feira:
Milho: No mercado interno, preços acompanham queda do dólar e recuam mais de 2% na semana
A semana foi negativa aos preços do milho no mercado interno brasileiro. De acordo com levantamento realizado pelo Notícias Agrícolas, as cotações recuaram mais de 2%. Nos Portos do país não houve referência devido ao feriado facultativo do Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado em alguns municípios do Brasil nesta sexta-feira (20).
Em São Gabriel do Oeste (MS), a saca de milho caiu 2,13% ao longo da semana, cotada a R$ 23,00. Já em Ubiratã e Londrina, ambas no Paraná, a perda ficou em 2,07%, com a saca do grão negociada a R$ 23,70. Na região de Cascavel (PR), a queda foi de 2,04%, com o milho a R$ 24,00 a saca.
Os analistas afirmam que as cotações têm sido influenciadas pelo comportamento cambial. Por sua vez, a moeda norte-americana recuou 0,86%, negociada a R$ 3,6970 na venda. O dia foi marcado por poucos negócios devido ao feriado no Brasil, que manteve os mercados fechados nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
“Só estamos com preços acima da média por conta da valorização do câmbio, o que proporcionou as exportações, que para essa temporada deverão ser recordes. E, caso o dólar se mantenha valorizado no próximo ano, também deveremos embarcar bem e manter a competitividade no mercado internacional”, explica o analista de mercado da FCStone, Glauco Monte.
Ainda essa semana, a Secex (Secretaria de Comércio Exterior), no acumulado do mês de novembro, as exportações de milho superam as 2.242,3 milhões de toneladas, com média de 249,1 mil toneladas. A perspectiva é de embarques recordes para essa temporada, acima de 27 milhões de toneladas.
Bolsa de Chicago
Na Bolsa de Chicago (CBOT), as cotações futuras do milho encerraram o pregão desta sexta-feira (20) com ligeiras quedas, próximas da estabilidade. As principais posições do cereal exibiram quedas entre 0,25 e 1,00 pontos. O vencimento dezembro/15 era cotado a US$ 3,63 por bushel. Na semana, as cotações acumularam leves altas entre 0,99% e 1,40%.
Assim como no caso da soja, faltam informações que possam alavancar as cotações do cereal. Com a finalização da safra americana e as projeções positivas para as produções da Argentina e Brasil, os preços permanecem andando de lado. Porém, ao longo da semana, o mercado até esboçou alguma reação com o suporte dos números das vendas para exportação, do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Ainda essa semana, o IGC (Conselho Internacional de Grãos, na sigla em inglês) reduziu a sua projeção para a safra global de milho em 3 milhões de toneladas, para 967 milhões de toneladas nesta temporada. O ajuste foi feito devido aos problemas com a seca em lavouras da China, Etiópia e África do Sul.
O IGC reduziu a previsão para a safra da China em 7 milhões de toneladas para 220 milhões, embora a produção continue ligeiramente acima da colheita anterior, de 215,6 milhões de toneladas. Em contrapartida, o conselho elevou sua previsão para a safra dos EUA para 346,8 milhões de toneladas, ante projeção anterior de 342,3 milhões de toneladas.
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