Questão indígena: Exército deixa área de conflito por terra em quatro municípios de MS
Após mais de dois meses em fazendas na região de Antônio João, o Exército Brasileiro encerrou no domingo (15) os trabalhos para evitar o enfrentamento entre indígenas e fazendeiros, conforme nota divulgada nesta segunda-feira (16), pela 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada de Dourados.
A “Operação Dourados” foi desencadeada por determinação da presidente Dilma Rousseff, a pedido do governador do estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), com objetivo de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), devido à situação ter alcançado “grandes proporções” na época. O pedido foi feito à Presidência da República em ofício encaminhado à Brasília (DF), no dia 31 de agosto.
A área de aproximadamente 13 mil km², que corresponde aos municípios de Antônio João, Aral Moreira, Ponta Porã e Bela Vista, foi assumida pelos militares no dia 1º de setembro, a partir de uma autorização da presidente Dilma Rousseff (PT).
Foram 75 dias de operações ininterruptas sendo empregados cerca de 1.200 militares, além da participação dos órgãos de segurança pública, estaduais e federais. Equipes do Departamento de Operações de Fronteiras (DOF) e da Força Nacional de Segurança também deram apoio aos trabalhos.
Leia a notícia na íntegra no site do G1 MS
0 comentário
Indígenas marcham em Brasília e bloqueiam vias contra marco temporal
Ministro da Justiça anuncia demarcação de 7 novos territórios indígenas no Estado de São Paulo
Em resposta aos conflitos no campo, FPA apresenta projeto para garantir segurança jurídica à população rural
FPA: Conflitos por invasões em Guaíra e Terra Roxa (PR) aumentam o risco de morte entre indígenas e produtores
Audiência sela acordo de conciliação que envolve demarcação de terras no Mato Grosso do Sul
FPA: Lucio Mosquini defende continuidade do debate de conciliação no STF sobre o Marco Temporal