Índice Ceagesp tem elevação em outubro
Impulsionado principalmente pelas elevações nos setores de verduras e frutas, o Índice de Preços CEAGESP registrou aumento de 5,33% em outubro.
- Descrição do Índice
A qualidade e o volume ofertado das hortaliças sofreram interferência das altas temperaturas e, especialmente, do excesso de chuvas nas regiões produtoras da região Sudeste.
Em relação às frutas, além dos problemas climáticos, a sazonalidade e a variação do dólar ocasionaram retração no volume disponível. Com isso, ocorreu elevação dos preços praticados.
Apesar do setor de frutas ter subido 7,91%, houve queda da manga tommy (-18,9%), acerola (-14,5%), abacaxi havaí (14%), banana maçã (-12,7%) e melancia (-9,4%). Tiveram altas o limão taiti (63,2%), carambola (62,8%), figo (36,8%), ameixa estrangeira (25,1%) e maçã estrangeira (18,1%).
O setor de verduras aumentou 9,56%. As principais altas foram do coentro (73,2%), salsa (36,95%), acelga (32%), alface americana (26,3%) e couve-flor (20%). As maiores quedas ficaram por conta do moyashi (-5,3%), repolho (-4,7%) e cebolinha (-3,6%).
No caso dos legumes, que registraram elevação de 1,35%, houve diminuição nos valores do tomate cereja (-37%), pimentão vermelho (-31,8%), pepino japonês (-31,2%), pimentão amarelo (-29,3%) e cogumelo (-23,2%). A elevação foi causada principalmente pelo chuchu (61%), berinjela (49,1%), pimentão verde (33%), ervilha torta (23,3%) e mandioquinha (19,2%).
O setor de diversos recuou 8,06%. As principais quedas foram da cebola nacional (-42,3%), batata comum (-13,3%) e batata lisa (-11,4%). Ao mesmo tempo, ocorreu alta do coco seco (20,4%), milho pipoca (14,7%), e ovos (2,7%).
O setor de pescados registrou ligeira elevação de 0,38%, com destaque para cascote (8,7%), corvina (7,9%), pescada (4,8%) e cação (3,6%). As principais quedas foram provocadas pela betarra (-13,3%), anchovas (-7,5%) e namorado (-4,5%).
- Tendência do Índice
A tendência é que, com o início do período de chuvas, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, algumas hortaliças possam apresentar diminuição no volume ofertado e problemas na qualidade.
O setor de verduras, por exemplo, que estava com preços bastante defasados, tende a recuperar esses valores nas próximas semanas em razão da menor quantidade oferecida.
As frutas, além dos problemas climáticos e sazonais, devem apresentar diminuição do volume ofertado. As importações, que representam cerca de 20% do setor, tendem a diminuir em relação aos anos anteriores.
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