Milho: Em Chicago, mercado aguarda aguarda números do USDA e exibe ligeira movimentação na CBOT

Publicado em 09/11/2015 07:20

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho iniciaram a semana com ligeiros ganhos, próximos da estabilidade. Por volta das 7h51 (horário de Brasília), os principais vencimentos do cereal registravam altas de 1 ponto. Apenas o contrato setembro/16 exibia leve queda, de 0,25 pontos. O vencimento dezembro/15 era cotado a US$ 3,74 por bushel, depois de fechar o pregão da última sexta-feira a US$ 3,73 por bushel.

Assim como no caso da soja, os investidores também se preparam para o próximo relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que será divulgado nesta terça-feira (10). Para os estoques americanos, os participantes do mercado apostam em 40,57 milhões de toneladas, contra as 39,65 milhões de toneladas reportadas pelo departamento em outubro.

Já os estoques globais deverão somar 188,43 milhões de toneladas, contra as 187,83 milhões de toneladas projetadas pelo USDA. Na contramão desse cenário, a perspectiva é que o departamento possa reduzir a produtividade média das lavouras do grão, que podem cair de 177,8 sacas por hectare para 167,6 sacas por hectare.

Ainda hoje, o USDA traz o boletim de embarques semanais, importante indicador de demanda. Além disso, no final da tarde desta segunda-feira, o órgão divulga o relatório de acompanhamento de safras, com os números finais da colheita no país.

Confira como fechou o mercado na última sexta-feira:

Milho: À espera do USDA, investidores ajustam posições e mercado fecha sessão desta 6ª feira com leve queda na CBOT

Na Bolsa de Chicago (CBOT), as cotações do milho fecharam a sessão desta sexta-feira (6) com ligeiras quedas. As principais posições do cereal exibiram perdas entre 0,20 e 1,40 pontos. O vencimento dezembro/15 fechou o dia a US$ 3,73 por bushel. Porém, no balanço semanal, os preços acumularam desvalorizações de mais de 2%.

O movimento é decorrente do ajuste de posição por parte dos investidores frente ao novo relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que será divulgado na próxima terça-feira (6). No caso dos estoques americanos, os participantes do mercado apostam em 40,57 milhões de toneladas, contra as 39,65 milhões de toneladas reportadas pelo departamento em outubro.

Enquanto isso, os estoques globais deverão somar 188,43 milhões de toneladas, contra as 187,83 milhões de toneladas projetadas pelo USDA. Na contramão desse cenário, a perspectiva é que o departamento possa reduzir a produtividade média das lavouras do grão, que podem cair de 177,8 sacas por hectare para 167,6 sacas por hectare.

Além disso, os participantes do mercado ainda observam a retração nas vendas do cereal norte-americano. A perspectiva é que os produtores tenham negociado cerca de 30% da produção até o momento, quando normalmente o percentual já deveria estar próximo de 45%. “Temos o milho mais barato do mundo, com isso, muitos compradores acabaram adquirindo o produto de origem brasileira", explica o consultor em agronegócio, Ênio Fernandes.

Mercado interno

A semana foi marcada por poucos negócios nos mercado brasileiro devido às oscilações registradas no câmbio e também no mercado internacional. E, com a influência do dólar, o preço da saca do grão no Porto de Paranaguá recuou 5,63% na semana e fechou a sexta-feira (6), a R$ 33,50. Já no terminal de Santos, a queda foi de 3,47%, com a saca do cereal cotada a R$ 36,20. Na região de São Gabriel do Oeste (MS), a cotação também caiu, em torno de 2,08%, com a saca a R$ 23,50.

Na contramão desse cenário, os preços subiram 2,08% em Londrina e Cascavel, ambas praças do Paraná, e a saca de milho fechou a semana a R$ 24,50. Em Tangará da Serra (MT), o balanço semanal também foi positivo, com ganho de 2,50%, com a saca do grão a R$ 20,50. Na região de Campo Novo do Parecis (MT), a alta semanal foi de 2,56%, com a saca a R$ 20,00. As demais praças pesquisadas pelo Notícias Agrícolas permaneceram estáveis.

Os analistas destacam que o dólar ainda permanece dando suporte aos preços do cereal no mercado interno. Hoje, o dólar registrou uma sessão volátil e fechou o dia a R$ 3,7625 na venda, com queda de 0,37%. Na máxima do dia, o câmbio chegou a R$ 3,8432. Já na semana, a moeda norte-americana acumulou desvalorização de 2,60%. 

Além disso, as exportações em outubro surpreenderam com o volume total de 5,54 milhões de toneladas embarcadas. A média diária ficou em 264,2 mil toneladas do cereal. E para essa temporada, a perspectiva é que as exportações alcancem um número recorde e fique acima de 27 milhões de toneladas.

Já em relação à demanda, os analistas destacam que a procura pelo no mercado interno permanece aquecida, especialmente do setor de rações. Muitas indústrias já buscam o produto para a formação de estoques.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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