Flores: A transparência do mercado em Holambra/SP; mercado está firme mesmo em meio à crise
Apesar da crise econômica e política que vive o Brasil, o mercado das flores está sabendo driblar esse desafio. Anualmente o setor cresce 2%, e somente de 2014 a 2015 foram negociados 580 milhões de reais em flores.
Em Holambra, interior de São Paulo, principal produtor do país, a comercialização acontece por meio de um leilão reverso em que vale o menor preço. O sistema foi trazido da Holanda, há 28 anos, onde é comum essa forma de comércio. O veiling (palavra holandesa que significa leilão) de flores é o único do gênero na América Latina e se tornou uma espécie de bolsa de valores.
Segundo o jornalista João Batista Olivi, no ano passado foram comercializados 270 milhões de unidades de flores em todo o país. E neste ano que ainda não terminou a projeção é continuar crescendo no mínimo 8%.
Diariamente cerca de 300 representantes de empresas, desde pequenos decoradores a grandes atacadistas, se reúnem no auditório onde fica os Kloks, placar que vai reduzindo os preços automaticamente até o arremate. São realizados três leilões simultaneamente.
Nos dias de maior movimento, 3 mil carrinhos de flores chegam a ser negociados.
"O motivo dessa pujança é exatamente o pilar das negociações, mercado aberto e transparente. Ao invés de procurar o melhor preço, e sem conquista ir atrás do governo e pleitear um preço mínimo, aqui o produtor produz aquilo que o mercado quer, oferta e demanda com transparência", ressalta Olivi.
Para obter informações sobre o mercado e os leilões, acesso o site www.veiling.com.br
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