Bovinocultura de corte brasileira adota práticas de bem-estar animal nos padrões estabelecidos pela OIE

Publicado em 01/10/2015 08:38
O assunto foi um dos destaques da reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da qual a CNA é membro efetivo

As regras da Organização Mundial de Saúde Animal, (OIE), sobre Bem-Estar Animal (BEA),fazem parte do relatório Standard, que contempla as situações e práticas reconhecidas pela Organização na produção de bovinos de corte. O documento aborda transporte, manejo, abate humanitário e sacrifico dos animais, além de destacar a importância do monitoramento, registro e controle das ocorrências incompatíveis com o BEA nas propriedades rurais.

Apesar da complexidade do assunto, o Brasil não precisa se preocupar muito. Segundo a médica veterinária e Fiscal Federal Agropecuária, Lizie Buss, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a cadeia da carne bovina brasileira tem atendido as regras sem nenhum problema.  “Já cumprimos grande parte das exigências. Mas temos algumas evoluções a fazer, principalmente na questão de normatizações com comprovações científicas”, disse e solicitou a participação da Câmara Setorial na análise e divulgação do Standard no Brasil.

De acordo com a consultora de Defesa Agropecuária da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Tânia Lyra, o nosso País tem muita documentação científica de qualidade e publicada, falta apenas ter mais publicidade. “Temos que mostrar tudo que temos. Nossa condição ambiental e produtiva nos favorece”, afirmou. No entanto, observou que é preciso identificar cada vez mais pesquisas brasileiras que confirmem nossas teses de boas práticas.

O presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, Antônio Pitangui de Salvo, compartilha da mesma opinião da consultora e ressalta que o manejo dos animais no Brasil é realizado com práticas que inibem os maus tratos. Pitangui também falou sobre a inclusão do tema BEA nas próximas reuniões, para que os membros manifestem as condições brasileiras de produção de bovinos de corte. O debate ocorreu durante a 41ª Reunião da Câmara Setorial da Carne bovina do MAPA, realizada na terça-feira (29/09), em Brasília.

Durante a reunião, também ficou acertado que a Dra Tânia Lyra, consultora de sanidade da CNA, coordenará um Grupo de Trabalho responsável por receber, compilar, analisar e encaminhar as considerações dos membros da Câmara sobre a Consulta Pública de Revisão do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal e a Classificação das Unidades da Federação de acordo com o grau de risco para estas doenças.

Outro tema abordado foi assistência técnica e gerencial com gestão e meritocracia realizada pelo SENAR. A iniciativa passa a contribuir com a sociedade levando orientações acompanhadas por técnicos preparados a produtores de diversas cadeias, inclusive para bovinocultura de corte. Sobre a metodologia, os técnicos serão responsáveis por até 30 propriedades passando 4 horas mensais em cada uma delas analisando dados preenchidos no Caderno do Produtor e recomendando técnicas para melhor produtividade e incremento de renda.

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CNA

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