Taca-le pau, Dilma! Emprego formal no Brasil tem pior mês de agosto desde 1995
O Brasil fechou 86.543 vagas formais de trabalho em agosto, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta sexta-feira. Pesquisa da Reutersfeita com analistas mostrou que a mediana das expectativas era de fechamento de 69.000 empregos. O saldo do Caged do mês passado é fruto de 1.392.343 admissões e 1.478.886 demissões.
Trata-se do pior resultado desde 1995, quando foram fechadas 116.000 vagas. Também foi o quinto mês seguido em que as demissões superaram as contratações. O resultado é muito inferior ao do mesmo mês do ano passado, quando foram criadas 101.425 vagas. No acumulado dos oito primeiros meses deste ano foram fechados 572.792 postos com carteira assinada no país. Os dados são sem ajuste, ou seja, não incluem as informações passadas pelas empresas fora do prazo.
Setores
A indústria de transformação foi a responsável pelo maior número de vagas formais de trabalho fechadas em agosto. No mês passado, o saldo do setor ficou negativo em 47.944 postos. O setor da construção civil foi o segundo que mais fechou vagas no mês passado, com saldo negativo de 25.069, seguido do comércio, com 12.954 postos a menos, e da agricultura, que fechou 4.448 vagas formais de trabalho. A indústria extrativa mineral apresentou 888 postos a menos em agosto. O saldo líquido de agosto só não foi pior porque o setor de serviços gerou 4.965 vagas com carteira assinada no mês passado. A administração pública, por sua vez, abriu 730 postos.
Desemprego
A taxa de desocupação em agosto subiu para 7,6%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira. No mês anterior, o índice estava em 7,5%, e há um ano, em 5%. É o maior porcentual para o mês desde 2009, quando o país sentia os efeitos da crise global de 2008. Na ocasião, a taxa foi de 8,1%.
Segundo a instituição, o país já soma 1,9 milhão de desocupados, aqueles que de alguma forma procuraram vaga de emprego e não conseguiram encontrar no período. Em relação a igual mês do ano passado, esse porcentual cresceu 52,1%, o que representa um incremento de 636.000 pessoas a mais na fila do desemprego.
Por Reinaldo Azevedo
Com base em pedido da PF para ouvir Lula, PSDB recorre a Teori por investigação de Dilma
Na VEJA.com:
O PSDB protocolou nesta sexta-feira uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) em que pede autorização do ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato, para abertura de uma investigação contra a presidente Dilma Rousseff. A demanda teve como base uma solicitação da Polícia Federal entregue ao Supremo na semana passada, que pedia que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva passasse a fazer parte das investigações.
O partido argumenta ao STF que, pela peça da Polícia Federal, “há elementos mais do que suficientes para dar início às investigações de Dilma Rousseff”. A vedação à responsabilização de presidente da República, segundo o partido, precisa de uma reanálise. Com base em despacho do próprio ministro Teori Zavascki, o PSDB afirma que a presidente pode ser investigada, se for restrita apenas a abertura de uma ação penal.
O documento é assinado pelo líder do PSDB na Câmara, deputado Carlos Sampaio. “A presidente Dilma Rousseff pode, sim, ser investigada. O que ocorreu naquele caso concreto é que, no entendimento de Vossa Excelência, não haveria elementos para que a mesma fosse investigada”, escreveu o deputado, sobre a avaliação da PGR endossada pelo ministro Teori Zavascki de não investigar Dilma em março, quando inquéritos contra políticos foram abertos no STF.
“Entretanto, diversa é a hipótese deste processo, em que todos os elementos conduzem para a necessidade de se investigar. A própria condição funcional de Dilma Vanna Rousseff à época dos fatos, ou seja, Ministra de Minas e Energia, Presidente do Conselho de Administração da Petrobras e Ministra da Casa Civil, por si só, a coloca no centro dos fatos criminosos, exigindo, no mínimo, explicações plausíveis e aceitáveis para eventual alegação de que ‘nada sabia’”, escreve o PSDB.
Lula – Na última semana, o delegado da PF solicitou ao STF uma autorização para tomar depoimento de Lula – o procedimento faz parte do inquérito que investiga uma suposta organização criminosa que atuou no petrolão. Zavascki ainda aguarda parecer do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre a solicitação, já que a PGR é a condutora do inquérito que corre perante o Supremo. No mesmo relatório, a PF aponta que a Constituição veda a investigação da presidente Dilma, ao estabelecer que o “presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções”.
Por Reinaldo Azevedo
Fundação Bill Gates processa Petrobras por perdas com ações
A Fundação Bill & Melinda Gates entrou com um processo contra a Petrobras para recuperar perdas com ações da petroleira decorrentes do escândalo bilionário de corrupção na estatal de petróleo, investigado pela operação Lava Jato.
Segundo a queixa, registrada na quinta-feira à noite na corte federal de Manhattan, “o esquema de suborno e lavagem de dinheiro” causou à Fundação Gates e a outro autor, WGI Emerging Markets Fund LLC, uma perda de dezenas de milhões de dólares investidos da petroleira. “Na verdade, o escândalo ainda parece aumentar a cada dia, à medida que mais criminosos, mais prisões e mais contas bancárias secretas são descobertos”, disse a ação.
A Petrobras está enfrentando uma enorme quantidade de processos nos Estados, que alegam anos de corrupção, incluindo subornos, que teriam inflado o valor de suas ações e títulos em mais de 98 bilhões de dólares. Criada em 2000 pela Microsoft Corp, a fundação tem como foco a melhoria da educação e da saúde e a redução da pobreza.
A fundação está processando a Petrobras por conta própria, sugerindo acreditar que poderá ser a melhor maneira de recuperar mais de suas perdas em recibos de ações da Petrobras negociadas nos EUA (ADRs). A filial brasileira da auditora da petroleira PricewaterhouseCoopers (PwC) também é ré.
Procuradas, a Petrobras e a PwC não tinham comentários imediatos sobre a reportagem. Os advogados da fundação não responderam imediatamente aos pedidos para comentar. Westwood Global Investments LLC, uma empresa com sede em Boston, gerencia investimentos para a fundação e para o fundo WGI.
O valor de mercado da Petrobras, que era de quase 300 bilhões de dólares há sete anos, caiu mais de 90% desde então. Em abril, a petroleira anunciou perdas de 6,2 bilhões de reais por corrupção e reduziu em mais de 44 bilhões de reais o valor de seus ativos.
A fundação com sede em Seattle é uma das maiores organizações de caridade do mundo, com doações de 41,3 bilhões de dólares.
Por Reinaldo Azevedo
Levy cita reservas do país e diz: ‘O Brasil está protegido’
Na VEJA.com.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que o uso das reservas internacionais em um momento de disparada do dólar ante o real é uma possibilidade, mas que cabe ao Banco Central (BC) decidir. “Temos 370 bilhões (de dólares) de reservas, isso é um valor muito significativo. Então o Brasil está protegido. E também porque na área do Tesouro acumulamos a partir de março recursos adicionais que nos permitem nesse momento dar fôlego aos investidores”, disse ele a jornalistas em evento, em São Paulo, na noite de quinta-feira.
A declaração de Levy ecoa a fala do presidente do BC, Alexandre Tombini, na manhã de quinta. Diante da alta do dólar, que atingiu sua máxima histórica na quarta, R$ 4,14, Tombini disse que a autoridade monetária vai assegurar que o mercado de câmbio funcione de forma eficaz, e não descartou usar diretamente as reservas para segurar a escalada da moeda americana.
Sobre o programa de swaps cambiais, que equivale à venda futura de dólares, Levy afirmou que o mecanismo serve como seguro para as empresas. “O swap não é feito para interferir, mas ao mesmo tempo permite que as reservas que o Brasil tem sejam usadas de forma eficiente para proteger o setor produtivo”, disse o ministro.
Com o dólar rompendo a barreira dos 4 reais, o BC intensificou suas intervenções no câmbio nesta semana com leilões de venda de dólares com compromisso de recompra e leilão de novos swaps cambiais. Na quinta, o dólar chegou a 4,2491 reais na máxima da sessão, mas fechou cotado a 3,9914 reais após as declarações de Tombini.
Fiscal – Levy ainda defendeu o corte de gastos e o combate à inflação para que o país possa voltar a crescer, e avaliou que apesar das dificuldades, a economia brasileira está se recuperando. “O Brasil não pode ter ambiguidade fiscal, assim como o Brasil tem que continuar firme no trabalho de redução da inflação. Temos que ter isso permanentemente em mente”, disse.
Em meio a críticas de que o governo estaria promovendo o ajuste fiscal apenas pelo lado da receita, Levy disse que neste ano a economia que está sendo feita é de 80 bilhões de reais em relação aos gastos autorizados pelo Orçamento votado em abril pelo Congresso.
Travessia – O ministro chegou a citar o livro “Tufão”, do escritor polonês Joseph Conrad (1857-1924) para explicar a tormenta pela qual passa a economia brasileira. O enredo do romance se desenrola dentro do navio Jukes, que em certo momento se vê absorvido pela força desestabilizadora de um tufão.
“Na verdade, o furacão atingira o navio com toda sua força, devastando o tombadilho; e os marinheiros aturdidos e desesperados refugiavam-se no corredor de bombordo sob a ponte de comando”, diz o romancista. Mas o capitão, segundo o ministro Levy, conseguiu vencer a turbulência e conduzir a embarcação e todos que estavam a bordo a um porto seguro.
Por Reinaldo Azevedo
Dilma tenta rachar o PMDB acenando para Leonardo Picciani com a Presidência da Câmara. Já combinou com os russos?
Por que a reforma ministerial empacou? Porque reforma não é, e se trata, na verdade, só de uma tentativa de acomodar o PMDB. Ocorre que, mais uma vez, os magos do Planalto fizeram tudo errado, e a presidente Dilma tentou premiar o partido passando por cima de seus principais líderes.
Michel Temer não foi consultado. Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, foi igualmente atropelado. Renan Calheiros (PMDB-AL), que preside o Senado, inicialmente pensado para ser um cavalo de Tróia do palácio no partido, também não mereceu tratamento condizente.
Acontece que Temer é vice-presidente da República e presidente do PMDB. Cunha e Renan têm seus próprios cavaleiros, não é? Algum mau leitor de Maquiavel lá do Planalto resolveu ter um ideia: “Por que a gente não ganha Leonardo Picciani (RJ), líder do partido, uma rapaz articulado, ambicioso, um dos lugares-tenente de Cunha? A gente atrai o rapaz, enfraquece o presidente da Câmara e, assim, desarticula o movimento pró-impeachment”.
E foi o que Dilma tentou fazer. Sabem como é… Leonardo é jovem, embora seja experiente em muita coisa. Foi eleito pela primeira vez aos 23 anos, à esteira das façanhas do pai, o deputado estadual do Rio e presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani.
Dilma acenou ao ainda jovem Picciani com a presidência da Câmara já em 2016 — se a coisa der (ou desse) certo, ele chegará (ou chegaria) ao posto aos 37 anos, um feito realmente notável, né?
Ocorre que, para que isso aconteça, ele terá antes de combinar com muitos russos. Dilma garantia a quem quisesse ouvir, por exemplo, que Eduardo Cunha só seria presidente da Câmara por cima do seu cadáver. Ele preside a Casa por cima de seu vivo esperneio.
Nunca vi manobra como essa tentada com Picciani dar certo.
A reforma ministerial empacou porque a presidente e seus luminares acharam que poderiam rachar o PMDB, usando Picciani como instrumento. Que se geraram perturbações, isso é certo. Que vá resultar em alguma coisa, aí duvido um pouco.
Em visita a Goiânia nesta sexta, Cunha disse o que pensa a respeito:
“Por mim, o PMDB deve ficar com zero ministério. Não só não vou participar [da reforma], como não quero que o PMDB participe. Eu defendo que o PMDB saia do governo e que tenha instância própria”.
O presidente da Câmara cobrou ainda uma um convenção nacional do partido para debater se o partido deve ou não continuar na base:
“Se tem uma parte do PMDB que entende que tem que ficar no governo, que fique pela governabilidade, ou fique sem cargos, sem exigir mais cargos. Quem defende a governabilidade e acha que o Brasil passa pelo momento difícil que passa, não deveria exigir cargos para isso. Deveria estar desprendido pela política pública. Mas acho, essa é minha opinião pessoal, de militante do PMDB, vou defender na convenção, que eu espero que seja convocação, que o PMDB saia da base.”
E, bem, se notaram, o silêncio de Michel Temer a respeito é muito eloquente.
No chamado presidencialismo de coalizão, é claro que o presidente governa com o concurso dos partidos aliados. Isso é normal. Mas é preciso saber para que se governa e com que intuito se busca fazer uma maioria.
Olhem aqui: não custa lembrar que Collor tentou afastar o cálice do impechment fazendo o que se chamou à época de um “ministério de notáveis”. Mesmo assim, não deu certo. Não me parece que Dilma será bem-sucedida tentando levar para o ministério alguns… notórios.
Por Reinaldo Azevedo
A fala imoral de um petista graúdo: “Para salvar o governo, a única solução é piorar o governo. Seria melhor ter perdido a eleição”
A má-consciência petista é certamente inédita na política brasileira e é algo único no mundo. Uma declaração dada pelo senador Jorge Viana (PT-AC) à revista petista-governista “Carta Capital” é, por si, um escândalo moral. Leiam:
“Para salvar o governo, a única solução é piorar o governo. Seria melhor ter perdido a eleição”.
O homem é vice-presidente do Senado e tido como um moderado, um conciliador.
Ora, vamos pensar O que se esconde nesse frase? Certamente Viana se refere, imediatamente, ao fato de que Dilma tenta fazer uma reforma ministerial que impeça que 257 deputados decidam pela formação da comissão especial que pode começar a analisar a denúncia contra a presidente. Impedindo-se a instalação da dita-cuja, não há processo de impeachment possível.
Mas esperem! Por que Dilma está nessa situação desalentadora? As dificuldades não se devem ao fato de que está tendo de arcar com as consequências das escolhas econômicas que fez no primeiro mandato?
Viana sabe muito bem que, por mais escabrosas que sejam as acusações contra o petismo e o governo, se a economia estivesse indo bem, outra seria a situação de Dilma. E não ignora que o segundo mandato foi conquistado à custa do estelionato e, de fato, da traição ao que foi prometido às próprias bases.
Ocorre que todos, também no PT, sabiam que seria assim. É por isso que empresários ligados a Lula, que defendiam a sua volta em 2018, lhe recomendaram vivamente que não entrasse na campanha de Dilma no segundo turno. É por isso que petistas próximos aconselharam Lula “a deixar Dilma perder”.
A “Carta Capital” reproduz, sem aspas, um pensamento que parece ser da revista, mas que é atribuído a petistas:
“Não seria melhor, então, estar na oposição a uma gestão Aécio Neves (PSDB-MG), a atacar o ajuste fiscal que ele certamente faria e a ver o tucano enrolar-se com parlamentares metidos na Operação Lava Jato e hoje aliados ao PT mas que, governistas por vocação, estariam na base de apoio do PSDB? Ao menos, haveria perspectiva de futuro para o partido, algo inexistente hoje, pensam vários petistas.”
Entendi. Essa lógica, que também foi apresentada a Lula no ano passado, quer dizer mais ou menos o seguinte:
“A gente deveria ter deixado para Aécio acertar todas as burradas que fizemos. Depois que ele arrumasse a casa, para o país não quebrar, a gente voltava para bagunçar tudo de novo”.
É asqueroso!
Viana, Carta Capital e aqueles que aconselharam Lula no ano passado não estavam fazendo a defesa da alternância de poder. A seu modo, isso é a defesa da não-alternância. A oposição, na cabeça deles, serve apenas como instrumento de satanização da política e serve apenas como elo entre um desastre petista e outro.
Por Reinaldo Azevedo
Direitos dos trabalhadores
Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão do ex-ministro José Dirceu (PT) e também investigado na Lava Jato, pediu ao juiz Sergio Moro o desbloqueio de uma conta bancária para poder pagar os salários de dois empregados domésticos que cuidam da casa do petista em Vinhedo (SP) e de uma cuidadora que acompanha a mãe deles, uma senhora nonagenária, em Passa Quatro (MG).
A conta no Banco do Brasil tem saldo de 13.790,75 reais e as despesas mensais somam 6.500 reais. Ou seja, Luiz Eduardo dá a entender que os empregados teriam então mais dois meses de salário garantido.
Em tempo: ele é sócio de Dirceu na JD Assessoria e Consultoria, que faturou mais de 39 milhões de reais.
Da redação de VEJA
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Rui Falcão convoca a militancia do PT para manifestação contra Levy (por Josias de Souza, do UOL)
O presidente do PT, Rui Falcão, convocou os militantes do partido para uma manifestação inusitada. Será um ato a favor e contra. A favor da preservação do mandato de Dilma Rousseff. E contra a política econômica do governo Dilma Rousseff, personificada no ministro Joaquim Levy (Fazenda).
O evento foi marcado para este sábado, no centro de São Paulo. Em vídeo veiculado no Facebook, Falcão expôs as contradiçòes do petismo:
“Quero convidar a militância do PT, os nossos amigos, simpatizantes, e principalmente todos que defendem a democracia no país, a estarmos juntos nesse sábado (26), a partir das 12h, na Praça da Sé, para um grande ato, em defesa do mandato da presidenta Dilma, em defesa da democracia, e por mudanças na política econômica, por realização de reformas populares…”
O presidente do PT criticando a política econômica do governo do PT soa mais ou menos como um comandante de navio se queixando do mar.
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