Comissão de Logística da Aprosoja define prioridades para 2016
A Comissão de Logística da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) definiu durante reunião nesta quinta-feira (24) as prioridades para o setor em 2016. O objetivo é que o trabalho de acompanhamento da evolução de obras ou da manutenção dos modais e terminais portuários continuem sendo realizados.
Desta forma, estarão no foco da Aprosoja e também do Movimento Pró-Logística as BRs 163, 158, 080, 242 e 174, as hidrovias dos rios Paraguai e das Mortes, a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO) e as concessões estaduais de rodovias. Outro tema que será acompanhado pelo grupo é a criação pelo Governo de Mato Grosso do Funtran, um fundo semelhante ao Fethab (Fundo Estadual de Transporte e Habitação).
“As nossas ações não sofrem interrupções, os problemas são sempre os mesmos, ano após ano. O que vamos fazer no próximo ano é focar ainda mais em projetos relacionados às hidrovias e portos, com participação mais efetiva da Aprosoja. Também teremos ações de um acompanhamento mais intenso nos dois principais eixos rodoviários, que são 163 e 158”, explica o coordenador da Comissão de Logística, José Rezende.
Avanços – Além de definir as prioridades para 2016, a reunião da Comissão apontou avanços na logística em Mato Grosso neste ano. “Uma evolução foi em relação a BR-163/364. De Rondonópolis até a divisa com Mato Grosso do Sul são 60 quilômetros duplicados pela Odebrecht. Também foi feita recuperação em toda rodovia de pista velha. A Odebrecht já começou a cobrar o pedágio e nessa cobrança de pedágio está inclusa a manutenção do trecho Rosário-Rondonópolis, anteriormente de responsabilidade do Dnit”, explica Edeon Vaz Ferreira, diretor executivo do Movimento Pró-Logística.
Na parte hidroviária, também houve avanços para acesso ao terminal de Miritituba, no Pará. “Neste ano começou a ter manutenção de trecho não pavimentado da rodovia, o que não ocorria até ano passado. Também tivemos uma evolução com a troca de empresas: da Trimec pela Cimcop e da CBEMI pela Cavalca. Essa troca nos garante continuidade das obras de pavimentação da BR-163. Entre Vila 30 e Rurópolis, a empresa Sanches Tripolini também evoluiu e deve fechar 30 quilômetros pavimentados, o que mostra que está dentro do cronograma para entrega até 2017”, afirma Vaz.
No caso das estações de transbordo de carga (ETCs), o diretor executivo cita avanços na região de Miritituba, com o funcionamento pleno da Bunge e do terminal flutuante da Bertolini. “Hoje nós temos em Miritituba uma capacidade de transbordo de 5,5 milhões de toneladas. Acreditamos que já se vai fazer esse ano 3,5 milhões de toneladas. A limitação atualmente é a condição da estrada de acesso, que está em obras. No caso de rodovia, cito também a BR-242, que está toda licitada, só aguardando as licenças de instalação para que se possa dar ordem de serviço. As oito pontes de Nova Ubiratã até Santiago estão licitadas. De modo geral, podemos dizer que 2015 foi e está sendo bastante positivo”.
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