IBGE: Abate de suínos bate recorde no 2º trimestre de 2015; queda de 10% nos bovinos
O abate de suínos no Brasil no 2º trimestre de 2015 foi de 9,70 milhões de cabeças, registrando recorde desde que se iniciou a pesquisa, em 1997. Esse resultado representa aumentos de 5,8% em relação ao 1º trimestre de 2015 e 5,7% frente ao 2º trimestre de 2014.
No 2º trimestre de 2015, o abate de bovinos (7,63 milhões de cabeças) registrou quedas de 1,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 10,7% na comparação com o 2º trimestre de 2014. O abate de frangos(1,40 bilhão de cabeças) apresentou aumento de 1,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior e aumento de 5,5% em relação ao 2º trimestre de 2014.
A produção de ovos de galinha registrou novo recorde com 725,72 milhões de dúzias, representando aumentos de 2,7% sobre o 1º trimestre de 2015 e de 3,9% sobre o 2º trimestre de 2014. A aquisição de leite cru foi de 5,64 bilhões de litros, quedas de 7,9% com relação ao 1º trimestre de 2015 e de 2,6% com relação ao 2º trimestre de 2014. A aquisição de unidades de couro cru inteiro de bovino foi de 8,09 milhões de peças, com quedas de 0,2% sobre o trimestre anterior e 11,9% sobre o 2º trimestre de 2014.
Essas e outras informações estão disponíveis nos resultados do 2º trimestre de 2015 das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais; Trimestral do Leite; Trimestral do Couro e Produção de Ovos de Galinha. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada aqui
Abate bovino fica em 7,6 milhões e cai 10,7% com relação ao 2º trimestre de 2014
No 2º trimestre de 2015 foram abatidas 7,63 milhões de cabeças de bovinos. Essa quantidade foi 1,4% menor que a registrada no trimestre imediatamente anterior (7,74 milhões de cabeças) e 10,7% menor que a apurada no 2º trimestre de 2014 (8,54 milhões de cabeças).
O peso acumulado de carcaças no 2º trimestre de 2015 (1,844 milhões de toneladas) foi 0,4% maior que o registrada no trimestre imediatamente anterior (1,837 milhões de toneladas) e 8,3% menor que o registrada no 2º trimestre de 2014 (2,01 milhões de toneladas).
Em nível nacional, o abate de 912,32 mil cabeças de bovinos a menos no 2º trimestre de 2015, em relação a igual período do ano anterior, teve como destaque quedas ocorridas em: Mato Grosso (-202,95 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (-160,73 mil cabeças), Goiás (-131,29 mil cabeças), São Paulo (-130,05 mil cabeças), Minas Gerais (-82,37 mil cabeças) e Paraná (-58,70 mil cabeças). Parte dessas quedas foi compensada por aumentos em outras unidades da federação, com destaque aos ocorridos no Pará (+38,80 mil cabeças) e no Rio de Janeiro (+10,07 mil cabeças). No ranking nacional, Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, seguido por Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
Com 9,7 milhões de cabeças, abate de suínos cresce 5,7% em relação ao 2º trimestre de 2014
No 2º trimestre de 2015 foram abatidas 9,70 milhões de cabeças de suínos, representando aumentos de 5,8% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 5,7% na comparação com o mesmo período de 2014. Este resultado é recorde desde que se iniciou a pesquisa, em 1997. O peso acumulado das carcaças alcançou 860,23 mil toneladas, representando aumentos de 8,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 7,7% em relação ao mesmo período de 2014.
A região Sul respondeu por 66,3% do abate nacional de suínos no 2º trimestre de 2015, seguida pelas regiões Sudeste (19,3%), Centro-Oeste (13,2%), Nordeste (1,1%) e Norte (0,1%). No comparativo entre os segundos trimestres 2015/2014, a região Sul ampliou sua participação no abate nacional em 0,7 ponto percentual, graças ao aumento de 6,9% no número de cabeças abatidas em Santa Catarina e no Paraná. A região Sudeste manteve o mesmo nível de participação (19,3%), apesar de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo registrarem desempenho positivo, resultando em aumento de 5,5% no número de cabeças abatidas na região. O Centro-Oeste perdeu 0,6 ponto percentual de participação, apesar do incremento de 1,0% no volume de cabeças de suínos abatidos, em que o desempenho positivo de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, conjuntamente, suplantou o resultado negativo de Goiás
Abate de frangos cresce 5,5% sobre o 2º trimestre de 2014
No 2º trimestre de 2015, foram abatidas 1,40 bilhão de cabeças de frangos. Esse resultado significou aumentos de 1,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 5,5% na comparação com o mesmo período de 2014. O peso acumulado das carcaças foi de 3,27 milhões de toneladas no 2º trimestre de 2015, alcançando novo recorde para a série histórica iniciada em 1997. Esse resultado representou aumentos de 3,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 7,4% frente ao mesmo período de 2014.
A região Sul respondeu por 59,4% do abate nacional de frangos no 2º trimestre de 2015, seguida pelas regiões Sudeste (20,3%), Centro-Oeste (15,0%), Nordeste (3,8%) e Norte (1,5%). Apesar do aumento de 4,0% no número de cabeças de frangos abatidas na região Sul, no comparativo entre os segundos trimestres 2015/2014, a sua participação no abate nacional caiu 0,9 ponto percentual. O aumento no abate na região foi devido ao desempenho do Paraná, que suplantou as reduções ocorridas em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. A região Sudeste aumentou sua participação em 0,1 ponto percentual com o aumento de 6,0% no volume de frangos abatidos, distribuídos por todos os estados que a compõem. No Centro-Oeste, os aumentos de abate em Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul foram determinantes para a variação de 8,8% no número de cabeças abatidas na Região, elevando a sua participação no agregado nacional em 0,5 ponto percentual.
Com mais de 725 milhões de dúzias, produção de ovos segue batendo recorde
A produção de ovos de galinha alcançou a marca recorde de 725,72 milhões de dúzias no 2º trimestre de 2015. Essa quantidade foi 2,7% maior que a registrada no trimestre imediatamente anterior e 3,9% maior que a apurada no 2º trimestre de 2014.
Em termos de distribuição regional, a produção encontra-se, em grande parte, concentrada no Sudeste (47,8%), sendo São Paulo o maior estado produtor nacional (29,3%), seguido por Minas Gerais (9,9%) e pelo Espírito Santo (8,4%). O Sul foi responsável por 22,9% da produção, principalmente pela participação do Paraná (9,8%) e do Rio Grande do Sul (8,4%).
Aquisição de leite cai 2,6% em relação ao 2º trimestre de 2014
No 2º trimestre de 2015, foram adquiridos, pelas indústrias processadoras de leite, 5,64 bilhões de litros, com quedas de 7,9% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 2,6% frente ao 2º trimestre de 2014.
Regionalmente, a comparação entre os segundos trimestres de 2015/2014 refletiu queda na aquisição de leite em todas as grandes regiões, exceto na Sul (1,3%). Nesta, somente o Paraná registrou queda de aquisição (-6,2%), enquanto que aumentos significativos foram registrados nos demais estados que a compõem. Quedas absolutas importantes foram registradas no Sudeste do país, sobretudo em Minas Gerais (-5,1%). No Centro-Oeste, houve queda de 8,7%, influenciada por Goiás (-7,8%), Mato Grosso (-13,0%) e Mato Grosso do Sul (-7,4%). No Norte, a queda foi de 13,0%, sendo registrada, sobretudo em Rondônia (-10,8%) e no Pará (-18,2%), estados que têm o maior peso regional. No Nordeste, a queda na aquisição de leite foi de 6,0% e só não ocorreu na Paraíba, em Pernambuco e em Sergipe. No ranking nacional da aquisição de leite, Minas Gerais segue na liderança, seguida por Rio Grande do Sul e Paraná.
Aquisição de couro cai 11,9% sobre o 2º trimestre de 2014
A aquisição de couro foi de 8,09 milhões de peças no 2º trimestre de 2015. Essa quantidade foi 0,2% menor que a registrada no trimestre imediatamente anterior e 11,9% menor que a registrada no 2º trimestre de 2014. Quanto à origem do couro, a maior parte teve procedência de matadouros e frigoríficos, seguida pela prestação de serviços, respondendo juntas por 89,5% do total apurado no período.
A redução de 1,09 milhão de peças inteiras de couro em nível nacional, no comparativo dos segundos trimestres 2015/2014, teve como destaque quedas em: Paraná (-269,42 mil peças), Mato Grosso do Sul (-241,60 mil peças), Mato Grosso (-201,70 mil peças), Goiás (-178,90 mil peças), Rio Grande do Sul (-143,36 mil peças), Bahia (-91,23 mil peças) e Minas Gerais (-74,83 mil peças). Parte dessas quedas foi compensada por aumentos em outras cinco unidades da federação, com destaque a Rondônia (+140,32 mil peças) e Tocantins (+26,17 mil peças). No ranking dos estados, Mato Grosso continua liderando o recebimento de couro pelos curtumes, seguido por São Paulo e Mato Grosso do Sul.
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