Autoridades policiais do MS confirmam morte de indígena em conflito em Antonio João
Confirmada a morte de um indígena, neste sábado (29), na região de Antonio João (MS). Segundo o Departamento de Operações de Fronteira (DOF), a morte ocorreu nesta tarde, e foi causada, aparentemente por tiro de calibre .22, mas pode ter sido a paulada.
A reportagem do Correio do Estado, que está no local, apurou que há outro índio ferido, internado no hospital, e suspeita de mais indígenas baleados.
O corpo do índio será levado para a autópsia, em Ponta Porã. O DOF também informou que a perícia irá apurar a autoria.
A comunidade indígena Aty Guasu, uma das que defendem os Guarani-Kaiowá, afirma em sua página no Facebook que o indígena morto é o líder Guarani Semion Vilhalva, mas a identificação não foi confirmada pelas autoridades.
SITUAÇÃO TENSA
Na manhã deste sábado (29), um grupo de aproximadamente 100 fazendeiros armados em 40 caminhonetes se dirigiu à Fazenda Barra com o propósito de desocupar a propriedade “na marra”.
No local estão 11 viaturas da da Força Nacional, quatro viaturas do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e uma da Polícia Militar Rodoviária.
Produtores estão armados e com colete a prova de balas e os indígenas também estão armados com arco e flecha e espingardas.
Fotos: Álvaro Rezende / Correio do Estado
*Atualizada às 16h17min
O clima em Antônio João - distante 402 km da Capital - que já era tenso devido as invasões indígenas a propriedades rurais do município, se agravou ainda mais na manhã deste sábado (29). Um grupo de aproximadamente 100 fazendeiros armados em 40 caminhonetes se dirigiu à Fazenda Barra com o propósito de desocupar a propriedade “na marra”.
A equipe do jornal Correio do Estado está na porteira da propriedade, que faz margem com a rodovia MS-384. No local estão 11 viaturas da da Força Nacional, quatro viaturas do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e uma da Polícia Militar Rodoviária. Duas ambulâncias estão ao lado do carro da nossa reportagem, por medidas de prevenção.
A comunidade indígena Aty Guasu, uma das que defendem os Guarani-Kaiowá, afirma em sua página no Facebook que o líder Guarani Semion Vilhalva foi morto pelos ruralistas. As autoridades, porém, não confirmam a informação.
Produtores estão armados e com colete a prova de balas e os indígenas também estão armados com arco e flecha e espingardas. Equipes do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) estão se encaminhando para o local para evitar o confronto.
CONFLITO
Há 10 anos, em 2005, o Governo Federal homologou parte das propriedades rurais da cidade como terra indígena. A partir daí, houve série de cobranças por parte dos índios para que a área fosse demarcada, no entanto, nada foi feito pelo Governo Federal.
No último fim de semana, indígenas invadiram fazendas e até fizeram famílias de produtores reféns. O Departamento de Operações de Fronteira (DOF) foi acionado e está na região desde então.
Na quarta-feira (26), o clima ficou ainda mais tenso e produtores rurais bloquearam estradas que dão acesso à cidade em forma de protesto. As rodovias foram liberadas durante a noite. Ontem (27), a situação era menos tensa na região, mas a invasão continua e policiais do DOF fazem a segurança para evitar confrontos entre indígenas e fazendeiros.
O Sindicato Rural de Antonio João está em alerta contra eventuais novas invasões, orquestradas, segundo os ruralistas, pelo CIMI (Conselho Indigenista Missionário), que estaria cooptando índios de outras aldeias, inclusive de Dourados (MS), maior reserva indígena do Estado, para reforçar o movimento de invasão.
Na próxima segunda-feira (31), haverá reunião entre representantes da Polícia Federal, Exército e forças de segurança estaduais para debater a questão. Enquanto isso, apenas uma viatura do DOF (Departamento de Operações da Fronteira), com quatro policiais, está no local para evitar um possível conflito.
*Atualizada às 16h17min
O clima em Antônio João - distante 402 km da Capital - que já era tenso devido as invasões indígenas a propriedades rurais do município, se agravou ainda mais na manhã deste sábado (29). Um grupo de aproximadamente 100 fazendeiros armados em 40 caminhonetes se dirigiu à Fazenda Barra com o propósito de desocupar a propriedade “na marra”.
A equipe do jornal Correio do Estado está na porteira da propriedade, que faz margem com a rodovia MS-384. No local estão 11 viaturas da da Força Nacional, quatro viaturas do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e uma da Polícia Militar Rodoviária. Duas ambulâncias estão ao lado do carro da nossa reportagem, por medidas de prevenção.
A comunidade indígena Aty Guasu, uma das que defendem os Guarani-Kaiowá, afirma em sua página no Facebook que o líder Guarani Semion Vilhalva foi morto pelos ruralistas. As autoridades, porém, não confirmam a informação.
Produtores estão armados e com colete a prova de balas e os indígenas também estão armados com arco e flecha e espingardas. Equipes do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) estão se encaminhando para o local para evitar o confronto.
CONFLITO
Há 10 anos, em 2005, o Governo Federal homologou parte das propriedades rurais da cidade como terra indígena. A partir daí, houve série de cobranças por parte dos índios para que a área fosse demarcada, no entanto, nada foi feito pelo Governo Federal.
No último fim de semana, indígenas invadiram fazendas e até fizeram famílias de produtores reféns. O Departamento de Operações de Fronteira (DOF) foi acionado e está na região desde então.
Na quarta-feira (26), o clima ficou ainda mais tenso e produtores rurais bloquearam estradas que dão acesso à cidade em forma de protesto. As rodovias foram liberadas durante a noite. Ontem (27), a situação era menos tensa na região, mas a invasão continua e policiais do DOF fazem a segurança para evitar confrontos entre indígenas e fazendeiros.
O Sindicato Rural de Antonio João está em alerta contra eventuais novas invasões, orquestradas, segundo os ruralistas, pelo CIMI (Conselho Indigenista Missionário), que estaria cooptando índios de outras aldeias, inclusive de Dourados (MS), maior reserva indígena do Estado, para reforçar o movimento de invasão.
Na próxima segunda-feira (31), haverá reunião entre representantes da Polícia Federal, Exército e forças de segurança estaduais para debater a questão. Enquanto isso, apenas uma viatura do DOF (Departamento de Operações da Fronteira), com quatro policiais, está no local para evitar um possível conflito.
Fazendeiros acusam guerrilheiros do Paraguai de treinar indígenas
Guerrilheiros ligados ao Exército do Povo Paraguaio, o EPP, organização composta por radicais de esquerda e que prega o domínio do poder pela revolução e a imposição da reforma agrária universal, estariam treinando e municiando com armas os guarani-caiuás, índios que invadiram fazendas na região do município de Antônio João, na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai.
Índios e fazendeiros enfrentam clima tenso há dez dias, período que ocorreram sete invasões e a retomada à força de duas áreas na região, anteontem.
Na reocupação das fazendas Barra e Fronteira, um índio foi morto com tiro no rosto e outros três guarani, feridos, fugiram para a mata.
Leia a notícia na íntegra no site Correio do Estado
3 comentários
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Rogerio Zart Campo Grande - MS
Segundo o médico Luis H. Mandeta, Dep. Fed. que intermediava o conflito, o cadáver do índio apresentava rigidez cadavérica, indicativo de morte anterior a 12:00 hs.
Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
Na marra é? Vejam ai no link abaixo o que os indios fizeram.
Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
http://folhacentrosul.com.br/comunidade/8717/familias-de-agricultores-denunciam-ataques-e-uma-verdadeira-guerra-civil-pelo-brasil
Devemos dar atenção num trecho do artigo: "Há 10 anos, em 2005, o Governo Federal homologou parte das propriedades rurais da cidade como terra indígena. A partir daí, houve série de cobranças por parte dos índios para que a área fosse demarcada, no entanto, nada foi feito pelo Governo Federal".? Quem criou expectativa? Quem participou do levantamento dos antropólogos? A sociedade deve saber quantos indígenas trabalham nos órgãos da FUNAI em Brasilia que priorizam esses estudos pelo país! Já fui vitima de uma situação idêntica, na condição de "funcionário dos fazendeiros", era assim que eu era chamado pelos índios e agentes da FUNAI na época. Todo o maquinário foi sequestrado pelos índios e levados para a aldeia, as casas dos funcionários foram queimadas e saqueadas, nos idos de 1986 no Estado de Mato Grosso. Nada mudou, a não ser a época e o GRANDE responsável continua a ser o GOVERNO !!! OS ÓRGÃOS ESTATAIS ESTÃO MINADOS POR INTERESSES ESCUSOS!!!
Aqui o que diz Matheus Faria, procurador no DF, enquanto pensamos que os culpados são ONGs, Cimi, ele afirma que o grande culpado é o MPF - ministério público federal -.
O assunto no Mato Grosso do Sul é muito sério.
Munidos pelo ímpeto de justiça por terras que supostamente ocupavam há séculos e que foram declaradas em laudos antropológicos e por meio da atuação do MPF, o
comunismo vai deixando sangue, guerra e miséria.
É preciso colocar cobro a esta insegurança jurídica gerada.
É desumano retirar pequenos produtores rurais de suas terras.
Titulares de propriedades pelas
quais pagaram, vivem há anos e perpetuam a memória de seus ascendentes.
O Brasil do século XXI usa falaciosamente o vitimismo indigenista.
A mais clara deturpação e subversão da ordem natural das coisas.
Sentados em seus cômodos gabinetes as autoridades veem o caos, a convulsão social e devem regozijar-se pelo triunfo da armadilha comunista.
Afinal, a justiça está sendo feita.
Os índios agora tomam o que sempre foi deles por direito.
Pseudo-intelectuais burocratas que se isolam do mundo, decoram um emaranhado de leis, leem os livros que os levaram aos cargos (manuais esquerdistas da pior qualidade) e -a ocupar o poder. A hegemonia cultural invisível e unipresente gramsciana começa a aparecer.
A cor que pinta esta tela de equívocos é vermelha, a mesma cor do sangue.
Quando faltar comida na mesa dos fidalgos, talvez reflitam que alguma coisa, de fato, estava errada nesta história.
Matheus Faria
Territórios Ocupados,seja por Indigenas,Quilombolas , Sem Terras e ou Parques e Reservas este é o objetivo para diminuir o poder da propriedade rural privada ,o unico
E nós aqui no Parana (oeste) Guaira e Terra Roxa, estão sofrendo a pressão da FUNAI p Demarcar áreas produtivas , com Documentos de Propriedade a mais de 50 anos . E continuamos ouvindo dos Parlamentares que é difícil votar a Pec 215 que poderia por fim nestes desmandos . O que está faltando na verdade p por fim nisto tudo?. A quem mais interessa esta situação, quando a pressão aumento o Governo do PT libera Emendas Parlamentares p os Deputados inclusive p os chamados da Frente da Agricultura e tudo vai ficar p a próxima eleição , onde sera usado como ferramenta de campanha. E o agricultor vai ficar nesta situação te quando.E as familias como ficam ?.
Edmilson...os deputados federais da bancada ruralista é só de nome..enfeite..e a culpa é nossa por votarmos e acreditarmos nestes pelegos a muito tempo...olha o ajuste fiscal...eles votaram..e aprovaram...a Pec FALTA OQUE!!!! VITAMINA...AS TAIS VERBAS PARLAMENTARES...O PRODUTOR VENSENDO ENROLADO..LUDIBRIADO..TRATADO COMO BOBO A MUITO TEMPO....E SE DEIXAR DO JEITO QUE ESTÁ ADEUS TERRA...E OLHA QUE PARA COMPRAR..ADQUIRIR EXIGIU SUOR..TRABALHO..DEDICAÇÃO DA SUA FAMILIA...
Concordo com você Dalzir, hoje a oposição largou uma nota dizendo que a procuradoria e os partidos tem papeis distintos e complementares, em uma critica ao Janot por ter arquivado o processo da gráfica fantasma que lavou dinheiro da campanha da Dilma. Pois bem, esse mesmo acobertador de crimes é o chefe o MPF, o verdadeiro responsável pelo terrorismo praticado contra os produtores. Ora, se nas palavras da oposição os partidos são complementares ao MPF, ministério público federal, esses calhordas não tomam uma atitude por que não querem. Ou seja, no fundo silenciam sobre os crimes praticados em nome da ideologia do PT, mas a troco de que? Enquanto os produtores não entenderem que os politicos não são a solução, mas o problemas dos produtores rurais, nada muda. Os interesses dessa gente são outros, e não perdem uma oportunidade de bancar os heróis, mas evitar isso não, pois estão comprometidos com o governo. O próprio produtor é quem deve cuidar de seus interesses, sem levar em consideração os politicos, que farão as coisas em seu próprio beneficio, nem que isso prejudique milhares de produtores.