Programa do PT ameaça os brasileiros três vezes, reedita campanha eleitoral e hostiliza manifestantes do dia 16.
Programa do PT ameaça os brasileiros três vezes, reedita campanha eleitoral e hostiliza manifestantes do dia 16. É o esquenta da megamanifestação
O programa do PT, que vai ao ar à noite — panelas à mão! — é um lixo político, moral e estético. Que seja José de Abreu a apresenta-lo até faz sentido. Ocorre que ele estava muito convincente como Nino, o rei do lixão em “Avenida Brasil”, e se mostra um canastrão constrangedor nessa peça que se desenvolve entre o delírio e a ameaça de caráter terrorista. Sim, o programa do PT decidiu ameaçar os brasileiros, muito especialmente os 66% que querem o impeachment de Dilma, segundo o Datafolha, e os 71% que avaliam que seu governo é ruim ou péssimo.
João Santana é talentoso, mas escorregou feio. Admita-se: não dá para fazer milagre. O produto que ele tem de vender é ruim, está bichado, ninguém quer comprar. Começo pelo mais grave.
O programa tem uma tese central: a crise política é pior do que a crise econômica, e fica evidente que ela virá, segundo os companheiros, caso se insista no afastamento de Dilma. E aí o partido radicaliza: ameaça o país com um “final trágico”. É mesmo? Convenham: petistas na cadeia em razão da indústria de assalto ao estado que eles promoveram é um final ruim para os bandidos, mas feliz para o país.
Em três momentos, os petistas ameaçam explicitamente a população:
– entre 20s e 23s – José de Abreu mira o abismo e fala “no final trágico para todos”;
– entre 5min21s e 5min45s – um rapaz pergunta: “será que tumultuar a política traz solução para a economia?” Nesse trecho, o PT chega a falar em golpe militar (ainda que esteja fazendo uma comparação com 1964);
-entre 6min12s e 6min20s – o partido volta a afirmar que é preciso evitar que a crise política ameace a democracia, “pois, sem democracia, tudo iria ao chão”.
Pergunta-se: quem ameaça a democracia no Brasil?
Respondo: os ladrões!
Pergunta-se: quem ameaça a democracia no Brasil?
Respondo: os que pretendem chamar o cumprimento da lei de “golpe”.
Pergunta-se: quem ameaça a democracia no Brasil?
Respondo: quem entende o Brasil como a luta permanente “nós” e “eles”.
Eu sintetizo: hoje, a única força que molesta a democracia, porque não chega a ameaçá-la — e não chega porque não deixamos —, é o PT.
É estupefaciente que o partido que faz um programa que deveria, então, apelar à concórdia e à união nacional recorra, duas vezes, ente 1min02s e 1min06s e 5min46s e 5min51s, a imagens de líderes da oposição, com o carimbo: “Não se deixe enganar pelos que só pensam em si mesmos”. São contemplados, entre as personagens demonizadas, os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Agripino Maia (DEM-RN), o deputado Carlos Sampaio (SP), líder do PSDB, e Paulinho da Força (SD-SP). Atenção! Três deles são presidentes de partidos de oposição: Aécio, Agripino e Paulinho.
Nesta quarta, num apelo candente, tanto Aloizio Mercadante, ministro da Casa Civil, como Michel Temer, vice-presidente da República e coordenador político do governo, falaram que alguém precisa “unir e reunir” os brasileiros. Como? Ora, acusando os líderes oposicionistas de egoístas e enganadores.
O PT é uma piada grotesca.
Aos 6min23s, eis que aparece Lula: “Nosso pior momento ainda é melhor que o melhor momento dos governos passados; nosso maior ajuste ainda é menor do que o ajuste que ELES fizeram”.
Seria muito fácil demonstrar a mentira de tal afirmação, mas me dispenso disso. Pergunto apenas se essa é a retórica de quem investe na paz ou na guerra. Lula, que nasceu destituído do senso de ridículo, não tem autocrítica. Julgando-se ainda uma referência acima de qualquer questionamento, diz: “Eu mesmo fiz um ajuste na economia e depois o Brasil ficou muito melhor”. De fato, ele se considera a única referência positiva que pode ter um governante na face da Terra. O PT ainda não percebeu que esse tempo passou.
Aos 7min55s, aparece Dilma, de branco. Afirma: “Sei suportar pressões e até injustiças”. Ela disse rigorosamente isso na entrevista concedida a Jô Soares. Era João Santana lá, é João Santana cá. Não temos uma presidente, mas uma personagem protagonizando um roteiro ruim.
O resto, meus caros, é campanha eleitoral, com a ligeira diferença, desta feita, de que Dilma foi eleita há menos de 10 meses. No oitavo mês do segundo governo, os brasileiros já conhecem todas as mentiras contadas pela candidata Dilma — e isso explica, em boa parte, os 71% de rejeição e os 66% que querem o impeachment, segundo o Datafolha.
Quem achou que era uma boa ideia ridicularizar os panelaços, submetendo-os a uma ironia ufanista e autorreferente? O programa certamente via ajudar a pôr alguns milhares nas ruas no dia 16.
Finalmente, e não me estenderei a respeito, José de Abreu, um ator mediano, tem um desempenho patético. Fala escandindo as sílabas, mal escondendo a leitura de um texto no teleprompter. Havia, para ficar com referências da arte dramática, algo de distanciamento brechtiano no seu desempenho: ele não nos deixava esquecer, em nenhum momento, que aquilo era uma farsa, uma representação, um discurso sobre a realidade, remetendo-nos, o tempo todo, para a vida real, que hoje rejeita o PT.
Lula e seu partido, na década de 80, eram Stanislavski. Os atores realmente pareciam possuídos pelo papel que encarnavam, diziam coisas críveis, que soavam naturais. Conduziam muitos à emoção. Agora não! É evidente que nem eles acreditam naquela porcaria.
Para encerrar: a ruindade é tamanha que se estampa em letras garrafais, na tela, uma frase que flerta com o incompreensível. Deve ter sido redigida pessoalmente por Dilma. Está lá: “Não é melhor a gente não acertar em cheio tentando fazer o bem do que errar feio fazendo o mal?”.
Do ponto de vista da comunicação, é uma aberração porque:
– a interrogação é longa demais;
– os “nãos” estão muito próximos e tornam a mensagem obscura;
– há uma óbvia desconexão de sentido entre “errar feio” e “fazendo o mal” como relação de causa e consequência: afinal, quem faz o mal não acha que erra; faz uma opção;
– torna as pessoas reféns da melancolia. Não há boa saída: ou se erra tentando fazer o bem ou se erra tentando fazer o mal.
A boa notícia é que o programa é mais uma evidência de que o PT morreu. E ninguém aparece para acender uma vela e encomendar o corpo. Ele fica aí, recendendo a cadaverina, em praça pública.
Por Reinaldo Azevedo
Apenas duas vezes
O leitor pode reparar: além de uma ou outra imagem de Dilma Rousseff e dos 74 segundos em que ela fala aos brasileiros, o nome da presidente só é mencionado duas vezes nos dez minutos do programa do PT que vai ao ar em rede nacional hoje à noite.
O ator José de Abreu, que “apresenta” o programa, Rui Falcão, presidente do PT, e Lula não tocam no nome de Dilma.
Em tempos de apenas 8% de ótimo ou bom, como mostra o Datafolha de hoje, João Santana achou melhor não abusar da paciência, e das panelas, dos brasileiros.
Por Lauro Jardim
O PT e a grande imprensa
A propósito, para reforçar que a “crise não é só no Brasil” e outras linhas de defesa do governo, o programa de TV do PT, que irá ao ar logo mais, se utiliza de manchetes de jornais para sustentar as afirmações.
Quais? Valor Econômico, O Globo e do portal G1. Beleza. Justamente veículos da grande imprensa que o PT tenta desdenhar diariamente, há anos, com bobagens como a sigla PIG, etc.
Por Lauro Jardim
Governo Dilma acabou. Até o PT vota contra
A coluna Painel, da Folha, informa:
“A declaração de Michel Temer de que o país precisa de ‘alguém que tenha capacidade de reunificar todos’ animou a oposição e a ala do PMDB que prega o rompimento com Dilma Rousseff. O grupo trata a declaração como o primeiro sinal público de que o vice se convenceu de que o país não sairá da crise sob o comando de Dilma. Aliados do vice reconhecem que a fala dá margem a essa interpretação, mas sustentam que ele quis exortar o Congresso a se unir em prol do país.”
O Congresso já demonstrou estar unido é contra o governo.
Primeiro, PTB e PDT romperam com a aliança governista, tirando 44 deputados do Titanic Dilma.
Depois, a Câmara dos Deputados aprovou o primeiro item da chamada pauta-bomba: o projeto que aumenta o salário de advogados-gerais da União, delegados e procuradores, rejeitado pelo Planalto por trazer um impacto de 2,4 bilhões de reais por ano.
Até o PT, pressionado, acabou votando a favor da elevação salarial no momento mais pitoresco da noite: Sibá Machado, sempre ele, anunciou o voto ‘Sim’ do suposto partido, arrancando risadas do presidente da Casa, Eduardo Cunha.
O texto foi aprovado por 445 votos favoráveis a 16 contrários.
Para o impeachment, bastam 342.
Tic-tac, tic-tac…
Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
16 de agosto: “Se você está cansado de tanta mentira e corrupção, participe”
A coluna Painel, da Folha, informa:
“Nas inserções que leva ao ar nesta quinta e sábado, o PSDB usa falas de Dilma dizendo que a inflação está sob controle e que a conta de luz iria baixar. ‘Nós sabemos que isso não aconteceu’, dizem as peças.
Em seguida, o partido diz que, convocados por entidades da sociedade civil, ‘os brasileiros estarão de volta às ruas’ no dia 16. ‘Se você está cansado de tanta mentira e corrupção, participe’, exorta a propaganda.”
Se Aécio Neves não participar, portanto, já sabemos que é porque ele não está cansado ainda.
“Apesar da expectativa de panelaço, Dilma será mantida no programa do PT, que vai ao ar também nesta quinta. Ela repete que 2015 é um ano de ‘travessia’.”
Sim, a travessia para o buraco: maior índice da série histórica de desemprego; inflação próxima dos 10%; projeção de queda do PIB a 2,8% segundo a FGV; dólar acima de R$ 3,40; maior queda desde 2008 no consumo das famílias e por aí vai. Dilma atravessa que é uma beleza.
“Antes da prisão de José Dirceu, o PT decidira não citá-lo no programa. Após a prisão, voltaram a discutir e a decisão foi mantida.”
PT sem Dirceu é propaganda enganosa.
“Lula vai defender as gestões do PT. Vai reconhecer que algumas coisas não vão bem, mas dirá que são melhores que as administrações anteriores.”
Ou seja: mentirá descaradamente sobre os 500 anos imaginários governados pelas elites malvadas que nunca tiveram tanto dinheiro quanto os petistas.
(Que algumas coisas não vão bem para o Brahma, no entanto, não se pode negar: Renato Duque negocia os termos de sua delação premiada e Léo Pinheiro foi condenado a 16 anos de prisão, sendo até quatro em regime fechado, o que pode levá-lo a delatar o “chefe” para sair mais cedo.)
O verdadeiro programa do PT eu já mostrei no vídeo “Lula e José Dirceu – Uma longa história de cumplicidade”.
O resto só merece panelaço.
Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
De Dirceu a Daniel e de volta a Dirceu: uma trajetória coerente
O mito caiu de vez. Dirceu sequer teve a ousadia, dessa vez, de erguer os punhos no momento de sua nova prisão. Está mais abatido, abalado, e sabe que não há clima para contratar uma claque em seu apoio. Poucos saíram em sua defesa, os mais caricatos e patéticos de sempre. Nem mesmo o PT e seu presidente Rui Falcão fizeram uma defesa direta de seu companheiro histórico. Alguns oportunistas se afastam sorrateiramente do ex-poderoso petista, para não deixar a sujeira os envolver também. Dirceu está isolado, abandonado.
Mas eis o que muitos vão tentar fazer agora: atacar o “novo” Dirceu, condenar sua “traição”, o fato de que o velho comunista caiu em “tentação”, que “se vendeu”, foi “corrompido”. Agora está claro que ganhou rios de dinheiro para si próprio, não para a causa, e é isso que muitos comunistas não aceitam. Roubar, pode. Até matar pode. Só não pode virar um burguês e levar vida de magnata. É a lógica revolucionária, dos que acham que seus “nobres fins” justificam quaisquer meios, mas desde que seja tudo pela causa.
Em sua coluna de hoje, Zuenir Ventura dá o tom da defesa do velho Dirceu para poupar os “idealistas” de ontem:
Em 2008, José Dirceu declarou a Roberto D’Ávila e a mim numa entrevista: “Mudei muito, mas não nos meus ideais, nos meus sonhos. (…) Se tem uma pessoa coerente, sou eu”. Referia-se à juventude, quando se destacou como um carismático e promissor líder do movimento de 1968 contra a ditadura. Segundo o senador Cristovam Buarque, ele foi “o mais importante personagem de sua geração estudantil; a sua destruição é um pouco a destruição da minha geração”.
[...]
Nos últimos quase 50 anos, Dirceu passou por várias encarnações. Preso em 68 no Congresso de Ibiúna, foi solto em 69, quando alguns companheiros sequestraram o embaixador americano e, para devolvê-lo, exigiram a libertação de 15 presos políticos, entre os quais Dirceu, que foi banido do país, indo para Cuba. Ali treinou guerrilha, em1971 voltou escondido e mudou o rosto com uma plástica (aliás, o amor à revolução foi maior do que a vaidade de quem era louvado também pela beleza e que chegou a implantar 6.710 fios de cabelo numa incipiente calvície). Também adotou o codinome de Daniel e, depois, com o heterônimo Carlos Henrique Gouveia de Melo, foi viver clandestinamente em Cruzeiro do Oeste, no Paraná, onde esteve casado por quatro anos com Clara Becker, que se separou ao saber da verdadeira identidade do pai de seu filho. “Eu amava Carlos Henrique, não José Dirceu”, teria dito.
Com a abertura democrática, Dirceu teve rápida ascensão, chegando ao cargo de todo poderoso ministro da Casa Civil de Lula, de quem se cogitou até que seria sucessor. Nos últimos 12 anos, porém, o consultor de empresas se meteu em tenebrosas transações com as suspeitas empreiteiras da Lava-Jato, o que pode ter-lhe valido sucesso financeiro, mas com certeza lhe custou a reputação. O grande articulador, que era elogiado inclusive pelos adversários por sua competência política, é hoje reconhecido pelo juiz Sérgio Moro por seu “profissionalismo na prática do crime”. Terá valido a pena trocar tanto dinheiro por um melancólico fim de carreira? Parodiando a ex-mulher de Carlos Henrique, os antigos admiradores podem dizer com pesar que amavam Daniel, não José Dirceu — o de agora.
Ou seja, treinar guerrilha em Cuba, uma sanguinária ditadura; fazer plástica para mudar de visual, como um espião da KGB faria; enganar por quatro anos a própria esposa com quem teve um filho; sequestrar um embaixador americano; tudo isso é visto como nobre, como coerente, como idealista. Mas Dirceu foi roubar para levar uma vida de burguês rico, e isso é inaceitável pela ótica comunista!
Os amigos amavam Daniel, aquele que seguia ordens do ditador cubano, o que queria transformar o Brasil numa enorme Cuba, o mesmo que engana a própria mulher por tanto tempo. Mas não podem aceitar o ladrão comum que usa o estado para enriquecer por conta própria. Essa mentalidade está na raiz dos infindáveis problemas de corrupção e terrorismo da esquerda mundo afora. Pela causa, vale tudo!
O que essa gente se recusa a enxergar é que esse tipo de crença atrai para o comunismo os safados, os agressivos, os psicopatas, os ladrões. Os bárbaros, enfim, como o nacional-socialismo também atraía. O motivo é evidente: se há a desculpa para cometer todo tipo de barbaridade em nome da causa, então nada mais adequado do que aderir à causa e dar vazão aos instintos mais selvagens e destrutivos. O comunismo, como o nazismo, atrai o que há de pior na espécie humana.
Biografias do jovem Fidel Castro comprovam: o homem não era um “idealista”, mas um sujeito com sede de violência e poder, com traços de psicopata. O mesmo vale para Che Guevara. E para tantos líderes comunistas. Eram pessoas ressentidas, amorais, violentas, que desprezavam a ética “burguesa”, os princípios morais, o próximo. Encontraram no “amor à Humanidade”, ou “ao povo”, abstrações perfeitas para justificar seu desejo por poder, controle, sangue, riqueza. Coincidência todos os líderes comunistas terem sido assim?
Os que estão surpresos ou decepcionados com o “novo” Dirceu não entenderam nada do comunismo! São os mesmos que ficaram ou ficariam chocados com os crimes de Stalin divulgados por Kruschev em seu “discurso secreto”, e depois tentariam afastar o tirano soviético do comunismo, como se ele fosse uma aberração da revolução, e não seu mais perfeito representante. Lenin não ficava atrás: era um psicopata, visto como idealista apenas por idiotas úteis que precisam preservar a utopia. Lenin desejava uma guerra civil, queria ver cada pequeno proprietário rural levar uma bala na nuca. Idealista?
Eis a trajetória típica da turminha por aqui: líder estudantil na juventude, pois não é preciso estudar de verdade, bastando pegar megafones e gritar bravatas sensacionalistas contra o “sistema” e os “ricos”; depois entra para algum movimento clandestino ou ilegal, mesmo na democracia, como os black blocs, para poder quebrar tudo e jogar coquetéis Molotov na polícia com a desculpa de que é um “justiceiro do povo”; aí ganha evidência, destaque na imprensa e vira herói dos imbecis; entra para a política e vira deputado, depois senador, podendo chegar até à presidência; e por fim começa a roubar muito do povo que dizia defender, assim como adotar práticas autoritárias que asfixiam as liberdades individuais.
Soa comum? Reconhece alguém? Então vamos parar com esse papo furado de que foram “traídos”, que esses petistas acabaram “corrompidos”, e que o velho “idealismo” deu lugar ao banditismo comum. Não! Bandidos comuns é que encontraram e encontram na utopia uma desculpa esfarrapada para agredir, invadir, pilhar, roubar, e até matar, em alguns casos. A trajetória é bem coerente. É a essência do comunismo!
Rodrigo Constantino
A ousadia dos bandidos: bando invade prédio no Leblon em pleno dia à procura de “magnata”
Vejam essa notícia:
Pelo menos oito homens armados e encapuzados invadiram um prédio na Rua Aristides Espínola, no Leblon, na tarde desta terça-feira, e fizeram os moradores reféns. Os criminosos chegaram em dois carros e conseguiram entrar no condomínio. Segundo a filha de uma das vítimas, que preferiu não se identificar, os bandidos entraram no prédio por volta das 15h e mantiveram os moradores reféns até o início da noite, dentro do apartamento do porteiro, no térreo.
Ainda segundo ela, os criminosos estariam à procura de um “magnata”. Os homens exigiram as chaves dos apartamentos e vasculharam todas as residências. As polícias civil e militar foram ao local para apurar o crime. O grupo saqueou pelo menos três apartamentos — 302, 401 e 402 — além de pertences de outros moradores.
Muito nervoso, o porteiro — que também preferiu não se identificar — contou que um dos bandidos chegou à portaria se passando por um entregador. Como o interfone do prédio estava desligado, por conta de uma obra no condomínio, ele foi pessoalmente abrir o portão, momento no qual os demais criminosos anunciaram o assalto. Eles abordaram o porteiro e perguntaram por três moradores, os quais foram chamados pelo nome.
Pelo menos nove pessoas — entre elas, crianças — foram mantidas reféns e separadas em dois cômodos diferentes do apartamento. Os homens foram colocados dentro do banheiro, já as mulheres, na sala, enquanto outra parte do grupo fazia buscas pelo prédio.
Se você acha isso normal, caro leitor, se já incorporou esse tipo de coisa ao cotidiano carioca, saiba que isso é a banalização do absurdo! É muita ousadia dos bandidos invadir um prédio em pleno dia no Leblon e fazer reféns. É bizarro! Mas, talvez como mecanismo de defesa, muitos cariocas já nem ligam mais, já encaram como uma fatalidade, como algo que faz parte do dia a dia, e como numa loteria às avessas, esperam apenas não serem os próximos sorteados pelos criminosos.
O Leblon, não custa lembrar, concentra boa parte da esquerda caviar. Ou seja, é importante mostrar a essa elite abilolada que suas ideias têm consequências, e que, como um bumerangue, voltam para assombrar essa mesma elite. Fiquem protegendo bandidos como se fossem “vítimas da sociedade”; fiquem atacando a polícia como se fosse “fascista”; fiquem defendendo o relativismo moral; fiquem falando que tudo é “desigualdade social” e justificando grupos invasores como o MST e o MTST com base na “justiça social”; fiquem pregando o desarmamento de civis inocentes, impedidos de tentar uma legítima-defesa e deixando o caminho livre para os bandidos armados; e vejam o monstro que ajudaram a criar! Ele quer devorá-los!
A situação está mesmo saindo de controle na “cidade maravilhosa”. Uma pena. Haverá, ainda, salvação?
Rodrigo Constantino
Datafolha: 66% dos brasileiros querem impeachment da ‘presidente mais impopular’. Parabéns, Dilma sapiens!
A nova pesquisa do Datafolha revela:
- 71% dos brasileiros reprovam o governo Dilma como ruim ou pésssimo, sendo 6% a mais que os 65% de junho.
- Só 8% consideram a atuação da petista ótima ou boa, 2% a menos que os 10% do levantamento anterior.
- Dilma superou as piores taxas registradas pelo até então recordista de impopularidade Fernando Collor.
- Às vésperas de sofrer um processo de impeachment, Collor era aprovado por 9% e reprovado por 68% dos brasileiros.
Parabéns, Dilma sapiens!
“Nós não vamos colocar uma meta” de impopularidade até os protestos do dia 16.
“Nós vamos deixar uma meta aberta. Quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta.”
Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
Protejam esses pobres contrabandistas!
A esquerda às vezes quase me convence de algumas coisas. Por exemplo: que cadeia não resolve quase nada. Vide Zé Dirceu: foi preso antes, e continuou no crime. Outra coisa que a esquerda está a me convencer: que a cadeia é uma escola do crime. E se isso for verdade, então Deus proteja esses dois pobres contrabandistas que vão dividir a cela com Dirceu em Curitiba! Aliás, Deus não, que isso está ultrapassado: onde está a turma dos Direitos Humanos? É preciso intervir para salvar esses rapazes, pois o contato com o petista poderá ser fatal, e sua ressocialização posterior ficará inviável.
Pensem só: o sujeito, por falta de oportunidade (outra coisa que a esquerda me convenceu), acaba sendo forçado (por quem mesmo?) a ir para o crime, a virar contrabandista, um trabalho como qualquer outro. Traz umas muambas, vende eletrônicos ilegais para fugir dos justos (olha a esquerda aí novamente) impostos brasileiros, e acaba preso. Aí colocam na mesma cela ninguém menos do que Zé Dirceu! O que pode sair disso?
Os contrabandistas poderão aprender a montar uma quadrilha dentro da maior empresa do país! Poderão fazer um curso de pós-graduação em como tomar de assalto o estado brasileiro, colocando deputados no bolso para governar sozinhos como tiranos de Cuba! Poderão aprender a mentir para as próprias esposas por quatro anos, com filho e tudo, como os mais bem treinados espiões da KGB! Poderão rapidamente entender como ganhar dezenas de milhões em “consultorias” mesmo de dentro da prisão, e ainda fazer vaquinha de otários do partido para arrecadar fundos! Poderão roubar hóstias nas igrejas!
É muito risco, concordam? Esses dois contrabandistas ficarão escolados na arte do crime barra-pesada, sairão da prisão com os contatos dos piores ditadores do mundo, talvez até com alguns membros do PCC ou do CV na agenda de telefone. Como a turma dos Direitos Humanos permite que dois pobres contrabandistas sejam expostos na mesma cela ao “Daniel”, codinome cubano de Dirceu? Esses pobres contrabandistas podem sair da prisão com a ideia de fazer plástica no nariz, mudar o visual, e sair por aí praticando crimes bilionários contra todo o Brasil! Eles podem até mesmo virar políticos!
Por isso que, em nome dos Direitos Humanos, o blog lança uma campanha: troquem esses pobres contrabandistas de cela, e se for o caso, para evitar a solidão de Dirceu, que levem seu filho em caráter preventivo para ficar com o pai. É que a Polícia Federal já deve investigarrepasses eleitorais a filho de Dirceu mesmo, e levando em conta a declaração que o rapaz fez, as chances de encontrarem podres parece enorme:
Se o filho se inspirou no papai para “lutar pelo Brasil”, sai de baixo! Pode se preparar que vem chumbo grosso por aí. Zeca já está escolado, teve aulas com o mestre dos mestres. Mas e aqueles pobres contrabandistas? Aprenderam um truque inocente aqui, outra malandragem acolá, e só. Colocá-los nesse doutorado do crime é pedir para que a corrupção aumente no país, com mais dois potenciais ministros do PT em formação. O Brasil não merece isso. Os pobres contrabandistas não merecem isso.
Tenho certeza de que Jean Wyllys vai concordar comigo nessa: o pessoal dos Direitos Humanos precisa agir, precisa proteger esses vítimas da escola do crime!
Rodrigo Constantino
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