Soja nos portos trabalham na casa de R$ 79 com boas alta na CBOT e dólar buscando R$ 3,50

O mercado internacional da soja, na sessão desta quarta-feira (5), vem intensificando suas altas e, depois de abrir o dia próximo da estabilidade, registrava ganhos de dois dígitos entre as principais posições. Por volta das 13h20 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 8 e 11,50 pontos, com o contrato novembro/15, referência para a safra americana, cotado a US$ 9,52 por bushel.

Atrelado a esse avanço, o dólar novamente subia frente ao real nesta quarta e, pela primeira vez em 12 anos, passou de R$ 3,50. Pouco depois das 13h, porém, a divisa voltava a trabalha ligeiramente acima dos R$ 3,49. E esse movimento trouxe novas altas ainda ainda para os preços da soja praticados no Brasil. 

Em Rio Grande, a soja dispoível era cotada a R$ 79,70 por saca, enquanto a futura valia R$ 79,50. Já em Paranaguá, os preços eram, respectivamente, de R$ 79,00 e R$ 78,60.  

E as informações mais comentadas no mercado internacional são as expectativas para o novo boletim mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz no dia 12 de agosto, ao lado das previsões climáticas para esse mês, que é determinante para a definição da produtividade da oleaginosa no país. 

As projeções de consultorias privadas trazem, quase em sua maioria, uma possibilidade de redução da produtividade e da área de plantio norte-americana - reflexo das adversidades climáticas registradas no início da safra. E caso esse quadro seja confirmado,  uma recuperação para os preços poderia ser facilitada, segundo analistas.

"Os futuros dos grãos encontram suporte nas estimativas de safras menores de soja e milho nos EUA do que mostravam os últimos números do USDA", afirma Bryce Knorr, analista de mercado e editor do site internacional Farm Futures. 

No link abaixo, confira as últimas expectativas divulgadas por consultorias privadas para a o relatório do USDA do dia 12:

>> USDA: Expectativas apontam redução na nova safra de soja e milho dos EUA