Qualidade irá definir viabilidade do trigo no PR
O Paraná encerrou o plantio de 1,32 milhão de hectares de trigo nos últimos dias com aposta em qualidade e produtividade. Apesar das chuvas – que reduziram o porcentual das lavouras em condições excelentes de 84% para 81% –, a expectativa é de safra 4% mais volumosa, próxima de 4 milhões de toneladas, aponta o levantamento da Departamento de Economia Rural (Deral), da Seab.
Com os preços em queda – num momento em que 60% das lavouras ultrapassam o desenvolvimento vegetativo, ou seja, apenas alcançam floração e frutificação –, cresce o temor de que a rentabilidade esteja reduzida na colheita, apontam os analistas. No entanto, como ocorreu no último ano, a margem de lucro do trigo paranaense deve depender essencialmente da qualidade, acrescentam.
O fator que provoca queda de preços neste momento é o mesmo que estimulou as exportações a partir do Rio Grande do Sul nos últimos meses, conforme Luiz Carlos Pacheco, analista da Trigos & Farinhas: a oferta extra de grãos de baixa qualidade destinados a farinha comum. Em um ano, a cotação deste produto caiu 31% (19% no último mês), aponta.
Os preços pagos aos produtores estão se sustentando próximos de R$ 34 por saca no Paraná e seguem rebaixados a cerca de R$ 28/sc no Rio Grande do Sul, muito em função de as lavouras gaúchas terem sido mais prejudicadas pelas chuvas da safra passada. Pesa também o fato de as cooperativas do Paraná terem construído moinhos e estimulado o plantio de sementes que resultam em trigo de melhor qualidade, acrescenta.
Leia a notícia na íntegra no site Gazeta do Povo.
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