Café: Bolsa de Nova York opera com queda de quase 300 pts nesta manhã de 2ª feira
As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com queda nesta manhã de segunda-feira (3). O mercado volta a se aproximar do patamar de US$ 1,20 por libra-peso.
Por volta das 10h00, o vencimento setembro/15 registrava 122,20 cents/lb, o dezembro/15 anotava 125,45 cents/lb e o março/16 registrava 128,95 cents/lb, ambos com queda de 305 pontos. O contrato maio/16, mais distante, tinha 131,35 cents/lb e desvalorização de 280 pontos.
Na sessão anterior, o mercado registrou leve alta. O movimento das cotações do arábica foi influenciado nesta semana, principalmente, pelo dólar e por indicadores técnicos.
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Veja como fechou o mercado na sexta-feira:
Café: ICE registra leve alta nesta 6ª feira; no Brasil, houve aquecimento pontual dos negócios com recuperação dos preços
As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam esta sexta-feira (31) com alta em relação à sessão anterior. No comparativo semanal, os futuros também registraram valorização (2,45%). Na sexta passada, o vencimento setembro/15 estava cotado a 122,25 cents por libra-peso.
Na sessão de hoje, o mercado chegou a oscilar nos dois campos em meio a fatores técnicos. Primeiro, estendendo ganhos com recompras de fundos, e depois corrigindo a alta após se aproximar do patamar de US$ 1,30 por libra-peso. No encerramento do pregão, as cotações voltaram ao campo positivo, mas praticamente 'lateralizadas'.
O contrato setembro/15 registrou 125,25 cents/lb com alta de 35 pontos, o dezembro/15 anotou 128,50 cents/lb com avanço de 40 pontos. O vencimento março/16 teve 132,00 cents/lb e o maio/16 encerrou o dia com 134,15 cents/lb, ambos com valorização de 45 pontos.
Com relação ao fechamento de hoje, o analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães diz acreditar que os níveis conseguiram sustentar importantes suportes, independente do forte comportamento cambial presenciado na maior origem produtora, o Brasil.
O dólar fechou esta sexta-feira com alta em meio a preocupações com a situação fiscal e as turbulências políticas no Brasil. A moeda subiu 1,59%, cotada a R$ 3,4247 na venda.
"Para a semana vindoura, é possível que este comportamento corretivo nas bolsas se mantenha já que a sensação reinante entre alguns importantes operadores é de que o viés do mercado mudou e quem não acreditar nisso, pode se machucar sem dar aviso prévio", diz Magalhães.
Segundo o CNC (Conselho Nacional do Café) em seu informativo divulgado nesta sexta-feira, diante da ausência de novidades nos fundamentos do mercado, o movimento das cotações do arábica foi influenciado nesta semana, principalmente, pelo dólar e por indicadores técnicos. O verão no hemisfério norte mantém a demanda desaquecida e os produtores também seguram as vendas, no aguardo de preços mais remuneradores.
Mercado interno
No mercado físico nacional, o Cepea avalia que houve aquecimento pontual dos negócios devido à recuperação dos preços observada nos últimos dias. Entretanto, com a majoração nas cotações internas também vem o aumento dos custos de produção e a elevação do estresse envolvido na rotina do agronegócio, pondera Marcus Magalhães.
Vale lembrar que a colheita do café arábica continua nas principais regiões produtoras do Brasil e segundo mapas climáticos não há previsão de chuvas nos próximos dias que possam atrapalhar os trabalhos no campo. Entretanto, a queda na qualidade do café preocupa os produtores.
» CNC: Produtores identificam alto índice de grãos miúdos na colheita
Segundo informação reportada pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, na quinta-feira, mais da metade da safra 2015/16 do Brasil já foi colhida. Os trabalhos alcançam cerca de 60% do volume esperado na Zona da Mata e de 50% no Cerrado e no Sul do estado. Em 2014, o inverno foi mais seco e a colheita estava um pouco mais adiantada e neste ano, é esperada uma safra um pouco maior que a anterior.
Hoje, o tipo cereja descascado teve maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG com saca cotada a R$ 515,00 e alta de 0,98%. A oscilação mais expressiva foi na cidade de Varginha-MG com queda de 1,08% e saca cotada a R$ 460,00. (Veja o gráfico com a variação semanal para o tipo abaixo).
O tipo 4/5 também registrou maior valor de negociação em Guaxupé-MG com R$ 515,00 a saca e valorização de 0,98%. A oscilação mais expressiva no dia foi registrada na cidade de Poços de Caldas-MG onde a saca avançou 2,30% para R$ 445,00. (Veja o gráfico com a variação semanal para o tipo abaixo).
O tipo 6 duro teve maior valor na cidade de Guaxupé-MG com R$ 458,00 a saca e avanço de 1,10%. A maior oscilação no dia foi registrada na cidade de Poços de Caldas-MG com alta de 2,13% e saca cotada a R$ 431,00. (Veja o gráfico com a variação semanal para o tipo abaixo).
Na quinta-feira (30), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou valorização de 1,69% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 428,62.
Bolsa de Londres
As cotações do café robusta na Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres (Liffe) fecharam com queda nesta sexta-feira. O contrato julho/15 está cotado a US$ 1773,00 por tonelada com desvalorização de US$ 1, o setembro/15 teve US$ 1633,00 por tonelada e recuo de US$ 15 e o novembro/15 anotou US$ 1650,00 por tonelada com US$ 17 de baixa.
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