Café: Mercado em Nova York volta a registrar alta nesta 4ª feira; no Brasil, preços estão sustentados

Nesta manhã de quarta-feira (29), as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) registram alta após fechar ontem no campo negativo acompanhando a valorização do dólar.

Por volta das 10h24, o vencimento setembro/15 registrava 121,80 cents/lb e o dezembro/15 anotava 124,80 cents/lb, ambos com avanço de 155 pontos. O contrato março/16 registrava 128,35 cents/lb e o maio/16 tinha 130,55 cents/lb, os dois com valorização de 160 pontos.

A colheita do café arábica avança nas principais regiões produtoras do Brasil, apesar de estar atrasada em relação aos anos anteriores, e o clima, no geral, não tem prejudicado os trabalhos no campo.

No mercado interno, de acordo com Marcus Magalhães, os preços devem se manter firmes em reais graças a aceleração cambial dos últimos dias.

Veja como fechou o mercado na terça-feira:

Café: Bolsa de Nova York vira e fecha com leve baixa nesta 3ª feira acompanhando valorização do dólar

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As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) voltaram a cair nesta terça-feira (28). Durante boa parte do dia, o mercado chegou a registrar alta com recompras de fundos ante as recentes quedas. Das últimas dez sessões, apenas duas fecharam no campo positivo. Entretanto, a questão cambial voltou a chamar a atenção dos operadores na bolsa norte-americana. O dólar fechou em alta pela quinta sessão consecutiva.

O vencimento setembro/15 registrou 120,25 cents/lb com queda de 15 pontos, o dezembro/15 anotou 123,25 cents/lb com recuo de 40 pontos. O contrato março/16 teve 126,75 cents/lb com baixa de 50 pontos e o maio/16 fechou o dia com 128,95 cents/lb e 45 pontos de desvalorização.

Segundo o analista da Origem Corretora, Anilton Machado, o mercado nos últimos dias estava sobrevendido, por isso as cotações chegaram a registrar recuperação durante quase todo o pregão de hoje.

Entretanto, a questão cambial voltou à tona e a bolsa norte-americana virou. O dólar avançou nesta terça-feira 0,15%, cotado a R$ 3,3690. Na máxima da sessão, a moeda avançou 2% e atingiu R$ 3,4353, maior nível intradia em 12 anos. A Standard & Poor's sinalizou hoje que o país pode perder o grau de investimento.

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Os operadores em Nova York nos últimos dias têm se baseado bastante na questão cambial com a ausência de fundamentos no mercado. A colheita avança nas principais regiões produtoras do Brasil, apesar de estar atrasada em relação aos anos anteriores, e o clima, no geral, não tem prejudicado os trabalhos.

Exportações do Vietnã

O Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural do Vietnã divulgou para agências de notícias nesta terça-feira (28), que as exportações de café nos sete primeiros meses de 2015 devem apresentar retração de 33,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os embarques devem totalizar de janeiro a julho deste ano 792 mil toneladas.

O Vietnã é o principal país produtor da variedade robusta e o segundo maior produtor de café do mundo, atrás apenas do Brasil.

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Mercado interno

No mercado doméstico, o dólar em alta continua contribuindo para a manutenção dos preços nas praças de comercialização. Entretanto, poucos negócios são realizados.

O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação na cidade de Espírito Santo do Pinhal-SP com saca cotada a R$ 500,00 - estável. A variação mais expressiva no dia foi na cidade de Guaxupé-MG com baixa de 0,61% e saca com R$ 492,00.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Guaxupé-MG com R$ 492,00 a saca e recuo de 0,61%. Foi a única oscilação no dia.

O tipo 6 duro teve maior valor na cidade de Guaxupé-MG com R$ 435,00 a saca e baixa de 0,68%. A maior oscilação no dia foi registrada em Espírito Santo do Pinhal-SP onde a saca teve valorização de 1,19%, cotada a R$ 425,00.

Na segunda-feira (27), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou queda de 0,03% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 414,49.

Bolsa de Londres

As cotações do café robusta na Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres (Liffe) fecharam com leve alta nesta terça-feira. O contrato julho/15 está cotado a US$ 1763,00 por tonelada com avanço de US$ 1, o setembro/15 também teve US$ 1763,00 por tonelada e alta de US$ 3 e o novembro/15 anotou US$ 1649,00 por tonelada com valorização de US$ 5.