Boi Gordo: Semana encerra com frigoríficos fora das compras; em SP a referência recuou para R$ 143,00/@
Mercado do boi gordo com pressão de baixa.
Boa parte dos frigoríficos está fora das compras à espera de um melhor posicionamento do mercado. Esse cenário vem sendo comum no fechamento da semana.
Em São Paulo, na região de Barretos, houve queda no preço do boi gordo, cotado em R$ 143,00/@, à vista. As programações paulistas atendem, em média, seis dias.
A pressão baixista continua no estado. Nota-se a entrega de uma parcela das boiadas que estavam retidas por parte dos pecuaristas.
Nesta sexta-feira, a pressão se tornou forte em Mato Grosso do Sul, com frigoríficos ofertando até R$ 3,00/@ abaixo da referência.
No mercado atacadista de carne com osso, os preços estão estáveis, por conta do consumo que vem patinando.
Clique AQUI e confira as cotações do boi
1 comentário
Scot Consultoria: Alta na categoria de fêmeas em SP
Brangus repudia veto do Carrefour à carne do Mercosul
Boi tem fôlego para novas altas até o final do ano com arroba testando os R$400, alerta pecuarista
Radar Investimentos: Margens das industriais frigoríficas permanecem razoáveis
Goiás busca reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação
Scot Consultoria: Alta no mercado do boi gordo nas praças paulistas
Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
O fechamento de vários frigorificos no interior do País, a maior parte em MS e MT, é efeito da desvalorização cambial. Setores do governo e lideranças politicas e empresariais comemoraram a perda de 30% do poder de compra da população, pela interferencia direta do governo no valor do dinheiro. Todos os discursos foram no sentido de elogiar aquilo que daria folego aos produtores, fortaleceria o setor produtivo e tantas outras coisas que agora estão se revelando exatamente o contrário daquilo que pregaram. Empregos perdidos, aumento de custos, diminuição da concorrência, falta de liquidez e diminuição dos preços pagos ainda que em uma moeda desvalorizada que vale 30% menos. Sumiram todos aqueles que usufruiram dos beneficios imediatos da desvalorização cambial, não sem deixar rastro, a conta para a sociedade pagar.
Rodrigo..o fechamento se deve a uma otimização de plantas com objetivo de reduzir custos e melhorar rentabilidade das industrias em períodos em tiveram as margens estreitadas...ou seja com margens altas permitiam trabalhar com plantas deficitárias...
Dalzir, em dólares da data de 30-06-2011 até agora, a arroba do boi caiu de pouco mais de 70 para 45 aqui no Brasil. Para os exportadores brasileiros devia ser uma festa. Em reais a arroba saiu no mesmo periodo de 112 para 146. Houve uma queda significativa no valor da arroba em dólares e devido à desvalorização cambial, em reais o preço subiu significativamente. O preço caiu em dólares e aumentou em reais, aqui no Brasil. Não é interessante, os estrangeiro pagam um valor menor pela carne brasileira em dólares e mesmo assim os frigorificos recebem um valor maior em reais! Quando o real estava 1,5 os estrangeiros pagavam 75 dólares pela arroba do boi, hoje pagam 45. E o consumidor brasileiro? Paga muito mais caro, em reais. Caso o valor da arroba estivesse ainda em 75 dólares, com o câmbio atual a arroba devia estar valendo incriveis 240 reais. O governo promoveu a desvalorização com o discurso de aumentar a competividade da industria brasileira no exterior, ou seja, para exportar mais, os preços subiram internamente e externamente despencaram. O que conseguiram? Diminuir o consumo internamente e os preços externamente. Esse é o efeito de uma desvalorização cambial no médio, longo prazo, sempre. Quer ver como esse negócio é bom, se em 2011 um produtor tivesse comprado contratos de boi na bolsa brasileira, digamos 1000000,00 em 30-11, hoje teria 1300000.00. Se comprasse o mesmo milhão em contratos de dólar, teria 2000000.00 de reais.