Café: Após abrir em baixa, Bolsa de Nova York opera próximo da estabilidade nesta 5ª feira

Nesta quinta-feira (16), as cotações futuras do café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) iniciaram o dia dando continuidade às perdas do último fechamento, mas passou a operar próximo da estabilidade e com leves altas em alguns contratos. No último fechamento o mercado teve uma realização de lucros e devolveu ganhos do início da semana, em que o principal vencimento voltou a ser negociado abaixo dos 130 cents.

Por volta das 13h14, horário de Brasília, o mercado passou operar próximo da estabilidade, em que o contrato setembro/15 era cotado a US$ 129,75 cents/lb e dezembro/15, a US$ 133,20 cents/lb, com ganhos de 5 pontos. O vencimento março/16 operava estável e era negociado a US$ 136,75 cents/lb. 

Veja como fechou o mercado na quarta-feira:

Café: Com realização de lucros, Bolsa de Nova York fecha com perdas de 200 pontos nesta 4ª feira

Nesta quarta-feira (15), as cotações futuras do café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram em queda, com um movimento de realização de lucros. Após cinco sessões consecutiva de altas - com as duas últimas com ganhos expressivos - o mercado reverteu ganhos e a principal referência voltou a fechar abaixo dos 130 cents.

Com isso, setembro/15 encerrou o dia cotado a US$ 129,75 cents/lb, com desvalorização de 225 pontos. Já dezembro/15 caiu 220 pontos e fechou valendo US$ 133,15 cents/lb, enquanto março/16 ficou cotado a US$ 136,15 cents/lb. O contrato maio/16 também sofreu desvalorização e encerrou a US$ 138,95 cents/lb.

Para o analista da Origem Corretora, Anilton Machado, a queda de hoje não teve grandes influências fundamentais, se tratando apenas de uma movimentação de realização de lucros, após as altas superiores a 300 pontos do último fechamento. O mercado ainda está trabalhando com poucas novidades e se comportando de maneira técnica.

No cenário fundamental, mesmo com as notícias vindas do Brasil com informações de pouco rendimento dos grãos e colheitas atrasadas, o mercado apenas desconfia em relação a quebra da safra brasileira. Apesar de trazer influências aos preços, como os observados nos pregões anteriores na ICE Futures US, para o analista ainda não traz um cenário altista ao mercado.

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A Green Coffee Association (GCA) divulgou seu relatório mensal de estoques de café verde (em grão) dos Estados Unidos nesta quarta-feira. Segundo a associação, houve um aumento de 220,664 mil sacas de café de 60 kg, em comparação a maio deste ano, quando atingiram 5,289,450 sacas. 

Mercado interno

 Com as altas registradas em Nova York, os negócios no Brasil teve uma ligeira melhora, apesar de ainda haver pouco volume de café disponível, principalmente para os grãos de melhor qualidade. Anilton Machado explica ainda que boa parte dos produtores estão entregando os volumes que foram negociados anteriormente.

Nas principais praças de comercialização os preços cederam, após as altas registradas ontem no mercado físico. O café cereja descascado teve desvalorização mais expressiva em Poços de Caldas (MG), com o reajuste de 2,30 %. A saca de 60 kg passa a ser negociada a R$ 467,00. Já em Guaxupé (MG), a saca passou a ser cotado a R$ 496,00, com a queda de 1,39 %.

Para o café tipo 6, houve uma queda de 3,47 % em Poços de Caldas (MG) e a saca de 60 kg encerra o dia a R$ 417,00. Em Franca (SP), a baixa foi de 2,17 % e a saca fecha a R$ 450,00.

Já o tipo 4, a maior desvalorização aconteceu em Franca (SP), que teve uma queda de 6,12 % nos preços da saca de 60 kg, que fecharam a R$ 490,00. Em Poços de Caldas (MG), a baixa foi de 2,92 %, em que a saca é cotada a R$ 432,00.

Nesta terça-feira (14), o indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 teve uma valorização de 1,53%, em que a saca de 60 kg está cotada a R$ 422,31.

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