Arroz: Cotações mantêm queda em junho, mas expectativa é de recuperação
O mês de junho manteve a trajetória de queda nos preços do arroz pagos ao produtor gaúcho. O indicador de preços do arroz em casca Esalq/Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM) e BM&FBovespa, encerrou o mês traduzindo uma redução de 1,49% nas cotações, para R$ 33,67 a saca de 50 quilos (58x10).
Pela referência cambial desta terçafeira, dia 30 de junho, o produto equivale a US$ 10,83. Nestes preços, ficam praticamente fora do mercado brasileiro o Uruguai e a Argentina. E as importações do Paraguai prosseguem, mas com menor escala. A comercialização segue lenta, com indústrias abastecidas, alguns produtores ainda ofertando, mas formandose um cenário em compasso de espera.
Boa parte da indústria fora de mercado aguardando os próximos acontecimentos, e com o capital de giro transformado em estoques, raras realizando compras e muito pontuais, e o produtor se retraindo na medida em que consegue alguns recursos de custeio ou para a comercialização.
A boa notícia dos últimos dias foi o anúncio de que o Banrisul prorrogou em 60 dias os vencimentos do custeio da temporada passada. As dificuldades em exportar – seja por falta de terminais, seja por falta de preços mais atrativos – mantém o cenário em “stand by”.
O mercado inernacional se mostra bastante ofertado e com preços em declínio. E em agosto já entra a nova safra norteamericana, que aquece a competição com os principais mercados brasileiros para o arroz beneficiado: Américas e Caribe.
Uma reunião esta semana entre representantes das áreas agrícolas dos governos norteamericano e cubano fizeram evoluir termos de um acordo comercial que envolverá diversos produtos, entre eles o arroz.
Segundo as agências internacionais, os Estados Unidos estariam dispostos a ofertar tecnologias de produção – conhecimento, máquinas e até insumos e investimentos – para fomentar a orizicultura da ilha, em contrapartida às exportações. As tratativas correm paralelamente à reaproximação política dos países.
Leia a notícia na íntegra no site Planeta Arroz.
0 comentário
Semeadura do feijão está concluída na maior parte do Rio Grande do Sul
Produção de gergelim cresce 107% na safra de 2023/24 no Brasil
Ibrafe: Acordo do Gergelim abre caminho para o Feijão com a China
Arroz/Cepea: Preços são os menores em seis meses
Arroz de terras altas se torna opção atrativa de 2ª safra entre produtores do norte de Mato Grosso
Ibrafe: Feijão-carioca por um fio