Soja: Focado no clima, mercado opera próximo da estabilidade em Chicago
O mercado da soja tem mais uma sessão volátil na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições da commodity, que já testaram os dois lados da tabela ao longo das negociações, exibiam ligeiros ganhos por volta das 13h17 (horário de Brasília). O contrato novembro/15, referência para a safra americana, era cotado a US$ 9,62 por bushel.
Os investidores ainda estão atentos ao comportamento do clima no Meio-Oeste norte-americano. "Com as chuvas da semana anterior tivemos um atraso no plantio da soja, o que gera expectativas no mercado em relação à área total que será cultivada e nos rendimentos das lavouras", explica Glauco Monte, analista de mercado da FCStone.
Além disso, o analista também destaca que a queda no percentual de lavouras em boas e excelentes condições, apontada pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na última segunda-feira, também preocupa o mercado. O índice caiu de 67% para 65%.
Enquanto isso, as precipitações continuam no cinturão produtor dos EUA. Para essa quarta-feira, o site internacional de meteorologia, já previa tempestades sobre o Meio-Oeste do país, que deveria ser acompanhada de ventos fortes, granizo e também possíveis inundações.
Paralelamente, as previsões climáticas mais alongadas também são acompanhadas pelo mercado. Entre os meses de junho e agosto, as temperaturas deverão ficar acima da média na maior parte do cinturão produtor. Com isso, os analistas afirmam que as plantas, que estarão em fase de florescimento, poderiam ter as flores abortadas.
Mercado interno
Em meio à volatilidade registrada no mercado internacional e a ligeira alta no câmbio, os preços praticados nos portos brasileiros operam estáveis. Em Paranaguá, a soja disponível era cotada a R$ 71,50 a saca, já o preço futuro era de R$ 72,00 a saca.
No Porto de Rio Grande, a soja disponível era cotada a R$ 70,60 e o preço futuro estava em R$ 74,20 a saca, para entrega em maio/16.
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